Reprodução/Twitter/Rosangela MoroDeltan, Rosangela e Moro: adaptação e muitas propostas

Lava jato política

Como Deltan Dallagnol, Sergio e Rosangela Moro estão desbravando um Congresso lotado de ex-investigados
10.03.23

O ex-procurador e agora deputado federal Deltan Dallagnol é um homem de fé. Evangélico, mantém uma rotina matinal sacerdotal que inclui cinco minutos de exame de consciência, cinco minutos de leitura bíblica e cinco minutos de orações. A leitura de momento é Servos de Deus, uma obra em que o escritor Franklin Ferreira oferece um estudo sobre a espiritualidade, sob o prisma de importantes personalidades históricas como, por exemplo, William Wilberforce, parlamentar britânico considerado um dos expoentes da reforma protestante na Europa no século 18.

Mesmo com uma fé acima da média, logo na primeira semana de trabalho Deltan viu-se enfraquecido pelo mundo político. Esteve próximo às lágrimas. Ao se deparar com a vitória de Jhonatan de Jesus (Republicanos), integrante do Centrão, para uma vaga no Tribunal de Contas da União, o ex-procurador quase chorou. Após o resultado, ele voltou ao gabinete e trancou-se por alguns instantes em sua sala. Minutos depois, recompôs-se e seguiu em frente.

Era apenas a terceira vez na vida que Deltan tinha aquele sentimento. As outras duas foram em 2016, quando leu uma das primeiras críticas na imprensa sobre o trabalho da Lava Jato, e em março de 2019, quando a então PGR Raquel Dodge ingressou com uma ação no STF para anular um acordo feito pelo MPF-PR com a Petrobras para a devolução de R$ 2,5 bilhões, após o envolvendo da estatal no esquema de corrupção revelado pela Lava Jato. O acerto havia sido costurado por Deltan.

Vi o fisiologismo operando concretamente na frente dos meus olhos. Foi como você ver as crianças passando fome na África ao vivo. Uma coisa é olhar à distância, outra é vivenciar de perto. Infelizmente, para que as coisas fiquem ruins, é preciso melhorar muito”, disse Deltan a Crusoé, sobre a primeira semana na Câmara. “Naquela noite, minha esposa (Fernanda) foi a palavra amiga que precisava. Ela me disse: ‘Deltan, você sabia das dificuldades. Não é hora de desistir’. Concordei, ergui a cabeça e segui em frente”, lembra.

Esses episódios envolvendo Deltan ilustram bem como tem sido esse início de mandato da chamada “Bancada da Lava Jato” – formada basicamente por integrantes da operação (ou pessoas ligadas a ela), extinta em 2021: o senador Sergio Moro, Deltan e a esposa de Moro, Rosangela.

Todos concordam que este não tem sido um começo fácil, embora marcado por muito trabalho, uma boa dose de paciência e persistência, alguns dissabores e provocações. Deltan ainda é visto com ressalva por deputados do PT, PSB e PDT. Na primeira vez em que ele esteve no plenário da Câmara, ao tomar posse, alguns congressistas petistas fizeram o sinal da cruz ao vê-lo – como se o ato simbolizasse uma espécie de exorcismo às avessas.

No Senado, Moro parece ser o mais adaptado do grupo ao jogo político. Rosangela também teve uma acomodação relativamente tranquila, sem maiores percalços. “Vejo um clima no Congresso de cordialidade entre os colegas. Eu não senti nenhuma hostilidade. Claro que nos debates há divergências e é normal que assim seja”, disse Rosangela a Crusoé.

Moro mantém ainda alguns hábitos do Ministério da Justiça, como andar com dois seguranças. Ex-pré-candidato à Presidência da República, o ex-juiz é o que detém os maiores ensinamentos da dualidade entre a Lava Jato técnica e a Lava Jato política. E já entendeu como o jogo político funciona.

Ton Molina /Fotoarena/FolhapressTon Molina /Fotoarena/FolhapressMoro: encontros com Zeca Dirceu e Renan Filho
Durante as eleições para a presidência do Senado, Moro recebeu um cumprimento de Renan Calheiros (MDB-AL) — um dos maiores críticos do ex-ministro e Lava Jato — após a vitória de Rodrigo Pacheco. Educado, o ex-juiz correspondeu ao aceno de Renan e trocou meia dúzia de palavras. Um gesto que surpreendeu integrantes do Senado que presenciaram a cena.

Integrante da bancada do Paraná, ele também se viu obrigado nesta semana a dividir uma reunião com o petista Zeca Dirceu (filho de José Dirceu, um dos símbolos do PT) e com Renan Filho, filho de Renan. O encontro ocorreu no Ministério dos Transportes, comandado por Filho. Seria um momento constrangedor, suplantado pela necessidade de se obter recursos para estradas no Paraná.

Moro de fato entendeu que a vida política é feita de simbolismos. Com muito diálogo, conseguiu junto ao União Brasil a indicação para fazer parte da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, a mais importante da Casa. O colegiado analisa não somente projetos de lei, como também as indicações para o Supremo Tribunal Federal.

Na eleição de Davi Alcolumbre para reconduzir a CCJ, na quarta (8), Moro foi o primeiro a cumprimentar o colega de partido. Alcolumbre, há menos de quatro anos, disse publicamente que o juiz poderia ter sido cassado – caso já fosse parlamentar – por causa do conteúdo revelado nas mensagens roubadas envolvendo a Lava Jato. Mais uma demonstração de aprendizado.

Nos corredores do Senado, Moro ainda tateia em busca de seus aliados. Ele recebeu acenos de parlamentares como Alan Rick (União-AC), Efrain Filho (União-PB) — líder do União no Senado —, Vanderlan Cardoso (PSD-GO), Nelsinho Trad (PSD-MG), Sergio Petecão (PSD-AC), Rodrigo Cunha (União-AL) e Eduardo Girão (Novo-CE). Com alguns deles, como Petecão, a convivência vem desde os tempos de Ministério da Justiça.

Em menos de três semanas, Moro, sem muito alarde, já conseguiu algumas vitórias. Por exemplo, ele obteve 31 assinaturas (mais que as 27 necessárias) para desarquivar o projeto que determina a prisão após condenação em segunda instância. A solicitação será votada ainda em plenário, em data a ser definida pelo presidente do Senado. Pacheco, inclusive, já sinalizou a aliados que pode colocar a proposta de desarquivamento em breve.

Nesse período, o ex-juiz também já apresentou onze proposições. Além do pedido de desarquivamento da proposta de prisão após condenação em segunda instância, Moro também protocolou um projeto de lei para tentar sustar a criação da Procuradoria de Defesa da Democracia – instância da AGU que minará as chamadas fake news e discursos de ódio (na visão do PT) e uma Proposta de Emenda Constitucional para se reafirmar a proteção jurídica da coisa julgada – uma resposta à decisão recente do Plenário do STF, que considerou que uma decisão definitiva sobre tributos recolhidos de forma continuada, perde seus efeitos caso a Corte se pronuncie em sentido contrário.

Pablo Valadares/Câmara dos DeputadosPablo Valadares/Câmara dos DeputadosDeltan: ele já teve vontade de chorar
Deltan, por sua vez, já protocolou 46 proposições distintas. Desde propostas mais singelas, como o apoio para a reinstalação do Grupo Parlamentar Brasil Japão, até projetos mais substanciais, como o PL que proíbe a concessão de empréstimos a países inadimplentes ou a proposta para obrigar bares, restaurantes e casas noturnas a adotarem medidas para auxiliar mulheres vítimas de violência.

Já Rosangela Moro apresentou ou assinou 81 proposições até o momento. Dessas, foram 39 requerimentos de criação de frente parlamentar e 39 pedidos de sessão solene. Projeto de Lei foi apenas um: para aumentar a pena de crime de “registro não autorizado de intimidade sexual”. “Meu plano é apostar na qualidade dos projetos, não na quantidade”, explica a parlamentar.

Até mesmo Deltan considera que simbolismos políticos são importantes. Na noite de 31 de janeiro, quando o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), convocou as bancadas mais importantes para uma conversa de pé de ouvido para falar sobre sua candidatura, ele fez questão de participar do evento. Ele já informara a Lira que iria votar em Marcel Van Hatten (Novo-RS), candidato da oposição. Mesmo assim, foi recebido pelo presidente da Câmara, na residência oficial. O gesto foi visto por deputados aliados como uma espécie de armistício entre os dois.

Neste primeiro momento, o ex-procurador tem como aliados deputados como Filipe Barros (PL-PR), Van Hatten, Duarte Júnior (PSB-MA), Alexandre Guimarães (Republicanos-TO), Samuel Viana (PL-MG), Pedro Aihara (Patriota-MG) e a própria Rosangela.

Mas isso não significa que Deltan tenha tido mais ou menos vantagens. Seu gabinete está em uma ala pouco disputada pelos parlamentares. Não houve reforma. Itens básicos como copos descartáveis e teclados saíram do bolso do ex-procurador. E uma extensão de tomada foi fixada em uma mesa com uma fita isolante.

Aí o leitor deve ser perguntar: por qual motivo Deltan não utilizou a cota parlamentar para adquirir esses itens? Acredite: a administração da Câmara disse que esses gastos não são cobertos pelo cotão. Muito embora outros parlamentares consigam efetuar esse custeio.

O gabinete não é o único dos dissabores do ex-procurador. Hoje, ele disputa com outro colega a ocupação de um apartamento funcional destinado aos deputados de primeiro mandato. O imóvel era ocupado pelo deputado Jesus Sergio (PDT-AC), mas ele repassou as chaves do apartamento diretamente para Gerlen Diniz, do PP, também do Acre. O caso está sendo discutido pela Quarta Secretaria da Câmara.

O pessoal que hoje trabalha com Deltan foi, em sua maioria, recrutado de outros deputados do Novo. Alguns deles trabalham por metade do que recebiam de outros deputados. Tudo por “acreditar na causa”. Moro trouxe parte de seu staff do Ministério da Justiça e montou um gabinete considerado eminentemente técnico. A prioridade foi dada para servidores de carreira do Senado. Uma experiência que ele trouxe da época em que foi ministro.

Por essa visão mais técnica, inclusive de execução orçamentária, Moro tem atuado quase como um professor para prefeitos que buscam emendas parlamentares. Neste início de ano, ele foi procurado por aproximadamente 30 chefes de Poder Executivo municipal em busca de dinheiro. A todos, dá a seguinte explicação: emendas parlamentares, só a partir de outubro.

O ex-ministro conversa com cada prefeito, explicando cada detalhe de como se apresenta um projeto e exigindo de seu corpo técnico a análise da execução de cada proposta. A ideia de Moro é fazer um mandato plural e não ser um “senador de uma nota só”, em referência ao combate à corrupção. Um exemplo foi que o Moro apresentou uma emenda à MP que tira o Coaf do Banco Central. A emenda do ex-juiz determina que o órgão fique onde está.

Rosangela, do outro lado, admite que a distribuição de emendas parlamentares não será prioridade de seu mandato. Como o voto que ela obteve foi basicamente o de opinião, ela focará seu mandato na articulação de propostas de caráter social e projetos de leis de combate à corrupção.

Cleia Viana / Câmara dos DeputadosCleia Viana / Câmara dos DeputadosRosangela: pauta anticorrupção
Deltan vai adotar outro critério em relação ao repasse de recursos da União. Apesar do intenso assédio político, ele já avisou que todas as propostas de emendas ao Orçamento serão públicas e passarão por editais específicos. Valerão os melhores projetos, não os mais convenientes publicamente. Em seu mandato, Deltan também pretende intensificar ações de fiscalização de eventuais desvios do Poder Judiciário.

Moro, Deltan e Rosangela, neste pouco mais de um mês de mandato, têm trocado impressões um com o outro sobre esse início de mandato parlamentar. Às vezes por mensagens de celular, outras pessoalmente. Moro, dos três, é o mais calado. Sempre com respostas monossilábicas ou mais incisivas. Preservando um jeito peculiar e já consagrado, desde os tempos de Lava Jato.

Em casa, o casal Moro e Rosangela troca impressões pontuais sobre o mandato. Mas esse não é o assunto principal dos dois. Até para se separar o ambiente familiar e o político. “Não me sinto confortável de ser da base de governo, mas o partido dá liberdade para cada parlamentar se posicionar. Não vejo unanimidade no União Brasil. Tem ministro que foi (para o governo), tem? Respeito, mas eu discordo. Difere da maneira que eu penso. E no partido não há unanimidade”, disse Rosangela sobre o fato de o União Brasil integrar a base governista.

Mesmo com tantas sinalizações e aprendendo a fazer política, a bancada da Lava Jato não terá vida fácil no Congresso. O PT, por exemplo, já defende o isolamento completo de Moro, Deltan e Rosangela e tentou excluí-los de comissões importantes, como a CCJ. Fato que não deu certo neste primeiro momento.

Outras ações de oposicionistas é ficar atento a qualquer deslize dos três para acioná-los no Conselho de Ética. Até agora, eles não deram qualquer motivo para isso.

Na semana passada, em conversa com assessores parlamentares, o ex-presidente da Câmara e hoje consultor Eduardo Cunha disse em alto e bom som nos elevadores privativos parlamentares: “Creio que eles [Moro e Deltan] não terminam o mandato.”

Cunha costumava acertar em suas previsões. Agora é ver se a política abocanhará a Lava Jato de vez ou se a Lava Jato conseguirá sobreviver a esse (pesado) jogo político.

Os comentários não representam a opinião do site. A responsabilidade é do autor da mensagem. Em respeito a todos os leitores, não são publicados comentários que contenham palavras ou conteúdos ofensivos.

500
  1. Uma boa apresetacao da Crusoe,acompanharemos o desenrrolar das atividades do governo e cia.agora estaremos vigilantes com politicos recentes que estejam cientes e conscientes que sejamsuper corretos se quizerem ser reeleitos.

  2. Parabéns à revista pela matéria e aos protagonistas pela coragem manifesta ao se oporem ao imenso bando de políticos pilantras que participaram do governo anterior e que povoam o atual governo e boa parte do congresso. A mensagem é: sigam em frente, vocês não estão sozinhos.

  3. Alguns fanáticos, escravos ideológicos, condenam Moro e Dallagnol por terem se candidatados a cargos políticos. Fingem q não sabem que Moro e Dallagnol viram bem de perto a corrupção que grassa no legislativo, judiciário e executivo, formando junto com os advogados do Prerrogativas, um enorme sistema maligno que trabalha para si mesmo, como um cancer, sugando as forças saudáveis da democracia para enriquecerem e se perpetuarem no poder. Entrarão para a história, junto com Rosângela Moro!

  4. Que maravilhoso saber que temos pessoas dignas nos representando! Tenho esperança que outros cidadãos igualmente dignos, se disponham a se candidatar e ocupar a vaga desses políticos de "carreira" que do povo só querem o voto! Felicidade total seria não ter mais essa velha turminha do PT e puxadinhos destilando ódio e grosserias a todos que não façam parte da patota!

  5. Taí! O BEM é também uma FORÇA DA NATUREZA e aí está o BRILHANTE TRIO que o provou, o prova e o provará. É o trio que dá calafrios nos corruptos dessa corrupção generalizada que assola o país. Mas é melhor mergulhar na Filosofia do que na religiosidade... a FILOSOFIA é CIÊNCIA E... INDAGA!. Em tão pouco tempo o trio já trabalhou mais do que a maioria dos congressistas em anos. Com certeza o dr. ALESSANDRO VIERA poderá ser o 4° mosqueteiro junto com trio! Que MARAVILHA os senhores no Congresso!!!

    1. Que sabor de VITÓRIA três presenças INDUBITAVELMENTE CONFIÁVEIS nos representando bem, séria e efetivamente!!!

    2. Porém... embora sejam uns FORTES, cuidem-se muito, 🌞🇧🇷🌞DR. DELTAN MARTINAZZO DALAGNOL, 🌞🇧🇷🌞DRA. ROSÂNGELA WOLFF MORO, 🌞🇧🇷🌞DR. SÉRGIO FERNANDO MORO, pelos SENHORES e pelo BRASIL neste campo assustadoramente minado.

  6. Parabéns ao trio de pessoas honradas e do bem! O Brasil precis de vcs. Vejam onde está a civilização ocidental, Japão, Coréia do Sul, Taiwan, Austrália...E onde estão Russia, China, Coréia do Norte, Venezuela, Nicaragua, Cuba. O conhecimento, a cultura e o bem estão com as democracias. Os países das esquerdas são os abrigos dos ignorantes e incompetentes. Lá impera a hipocrisia, corrupção e bajuladores. Viva a Lava Jato e esse trio de mosqueteiros do povo brasileiro! São a nossa esperança!

  7. A Lava Jato adentrou na arena política com essa pequena representação e tem o apoio da maioria do povo brasileiro. Resistir é preciso, jamais desistir de lutar contra a corrupção da classe política predatória, por um Brasil melhor!!!

  8. Moro nada mais é que um oportunista sem caráter. Nos enganou durante muito tempo e depois revelou a sua verdadeira personalidade, apoiando Bolsonaro para se eleger. Não vai se posicionar no caso das joias, senadorzinho insignificante ?

  9. Moro , depois do apoio asqueroso à Bolsonaro , perdeu toda credibilidade e escancarou sua falta de caráter. Nada mais que um oportunista esse indivíduo !

    1. De fato seu sobrenome é igual ao seu cérebro. Somerda.

  10. Desejo muita sorte aos 3. Não espero aprovação de muita coisa nesse 1º mandato, o que é sempre muito difícil. Mas exijo um trabalho de oposição firme, eficaz e corajoso.

  11. O Brasil acompanha com toda atencao ,estamos a espera que a Lava Jato estara em breve cem por cento em acao.A 3 Pessoas citadas tem o nosso apoio geral drMoro Deltan e dra Rosangela,Sera um privilegio agradeceremos de coracao que esta turma em acao,entendera que o BASI TERA UM GRANDE,TRABALHO VIVA ALAVA JATO E OS 3 GRANDES QUE ESTAO EM ACAO RITA QUEIRZOZ.

  12. Vai ser muito difícil, mas se eu tenho alguma esperança nesse país serão esses três. Serão caçados (com ç) como animais perigosos

  13. Moro e Deltan sofreram a mais pesada retaliação de que se tem notícia por terem sido corretos e por praticarem JUSTIÇA. E foram pesadamente INJUSTIÇADOS. Têm sim que ficarem espertos nesse covil de bandidos que é o Parlamento brasileiro onde são figuras que destoam. Eles são a nova política e torço para o seu sucesso junto com a valorosa esposa do Sergio Moro.

  14. O que diz Eduardo Cunha não conta pois, se fosse bom de adivinhação, nem teria tentado voltar ao congresso, onde em geral, reputações pesam muito… Quanto ao trio lavajatista, nenhuma surpresa… vieram para que a esperança do povo em novos tempos tenha futuro…

  15. O Brasil está seriamente doente como república. É preciso uma reflexão do porque o Congresso Nacional se transformou num abrigo seguro para tantos parlamentares acusados de corrupção. A prerrogativa de fôro, a anulação da prisão em segunda instancia, os buracos na Lei da Ficha Limpa, a auto proteção existente o STF/TSE e os parlamentares contribuem grandemente para tudo isso. A questão é como mudar tudo isso...

    1. O Brasil está em coma. Nossas “ excelências” fazem o que querem.

    1. SE OS CIDADÃOS HONESTOS SE UNIREM , ACONTECERÁ. É PRECISO TER CORAGEM PARA MUDAR O SISTEMA

    2. Seria uma maneira de tentar tirar o brasil desta falta de decoro. Veja o caso das senhoras, novas funcionárias do TCU. Vergonha.

  16. Parece que o trio faz aquele papel de "policiais infiltrados" em uma organização criminosa. Sempre torço para o final com tiros , porradas e bombas e vitória dos policiais sem que se precise julgar bandidos.

  17. Os três me representam. Moro, Deltan e Rosangela podem ser a semente do jogo político limpo no congresso. São luzes que atrairão outros políticos que gostariam verdadeiramente de mudar o panorama de corrupção estrutural que assola o Brasil. Terão apoio crescente da população. Que Deus os ajude.

  18. Sucesso aos 3. E a todos que procurem trabalhar eticamente para defender suas ideias. Sejam de direita ou de esquerda, conservadores, progressistas, liberais. O parlamento é o local para discussões e busca de soluções de compromisso em uma sociedade complexa e diversa como a nossa. Pena que o nível médio de nossos parlamentares está aquém do que o país precisa. Como tb acontece no Executivo e nas altas cortes do Judiciário. Precisamos melhorar o processo de escolha de nossos representantes…

  19. Especimes brasileiras raras- Homo sapiens eticus- estão nas profundezas de um mar de tubarões. São provas irrefutáveis de que o povo brasileiro, ricamente hipócrita,, é, com pequenissimas excessões, viciado em corrupção.

  20. Os três não terão vida fácil. Estão cercados de facínoras. A indicação do Moro para a CCJ é uma vitória importantíssima para o país, logo uma derrota para a maioria dos políticos, para os quais quanto pior melhor A quadra política por que passa o Brasil é uma das piores de sua História. Assim a presença desses três, além de outros poucos, nas casas congressuais é um pequeno facho de esperanças.

  21. Verdadeiros heróis do nosso tempo. Que suas ideias e valores motivem os jovens na busca pela boa política. A história os fará justiça.

  22. Acreditamos que aqueles que não aceitam a corrupção, como regra da política e, nem a roubalheira e baixaria, como solução para o Brasil, mantêm esperança de que, esse TRIU, fará algo em torno da moralização dos brasileiros!

  23. Que eles prezem pela transparencia. E assumam que tanto lula, como bolsonaro, sao bandidos lesa pátria. Sao honestos, corretos! Tentaram de tudo, foram vencidos! Foram inumeras as traicoes. Nosso judiciario é pleno de vendidos e corruptos! Agora terao que lidar diretamente com o Congresso fetido! Força e saude para eles!

  24. São mesmo "fora de série" e a torcida é que não só sobrevivam como tenham o merecido sucesso e protagonismo em benefício do país, ao contrário da maléfica militância esquerdista aliada ao velho coronelismo que ainda manda no Congresso

  25. Muito bom seu artigo Wilson. Acho que muita gente estava curiosa para saber como está a vida pública dos três. De fato não será fácil, mas eles tem o diferencial de serem inteligentes e conhecerem bem as leias, coisa que a maioria ali no Congresso não sabe (cheio de jogadores, cantores, influencers etc). Daí será difícil tirá-los, sinto muito Cunha, essa acho que suas previsões falharão.

  26. Se conseguirem só aprovar a lei da prisão em segunda instância... já terá valido a pena ter entrado neste mar de lama cleptocrático. Tapem os narizes e aguentem firmes...

  27. Excelente abordagem do repórter Wilson Lima. Resta torcer por mais adesões a essa trio que representa uma grande fatia da sociedade.

    1. QUEM TEM BANDIDOS DE ESTIMAÇÃO, NÃO APOIA A MÍDIA INDEPENDENTE. FORÇA CRUSOÉ

    2. Por que? A honestidade de propósitos não é do seu interesse?

  28. Na realidade os dois deveriam ter ficado onde estavam, infelizmente nossa política é suja, maldosa e até criminosa. E o povo que vota é pouco instruído politicamente falando. Eles tem boas ideias, mas o que adiante se 500 não querem nada disso? Vão morrer na casca

    1. Eles não continuariam por muito tempo. A operação seria detonada como Moro previa. Faltou reação por parte da sociedade.

  29. Tem que ter muito sangue frio para conviver com estas figuras esdrúxulas e notoriamente corruptas. Por outro lado, os corruptos sabem que Moro e Deltan conhecem profundamente quais métodos utilizam para surrupiar o estado. Eles precisam de muita fé e resiliência para sobreviver naquele antro de picaretas.

    1. Falaaí macumbeira.. tu és uma ignorante

    2. Quanto preconceito! Respeite a fé das pessoas! Eu hein…

    3. Quando se trata de atacar alguém que combate corrupção, até preconceito religioso está valendo. Sofrível seu comentário.

    4. Ignorância ainda não paga imposto? Coisa mais besta de se dizer. Até parece que não conhece a "evangélica dos interesses" e o Deltan.

  30. Força e fé!!!, o povo honesto esta com vocês. Infelizmente só conseguimos rezar por vcs, porque estão cercados por gente q no mínimo deveria estar presa. Que outros parlamentares honestos possam engrossar as fileiras do bem.

  31. Os três deverão ter muita resiliência para viver no meio de tantos delinquentes, mas acredito na força moral e determinação dos três. Que a parte decente do congresso ( embora diminuta ) dê suporte aos três em seus trabalhos. Força Moro, Deltan e Rosangela ( teve meu voto )!

    1. Tarefa difícil, num congresso onde mais de 90% são corruptos. Por menor que seja qualquer sucesso já é muito nesse meio, onde poucos querem o bem do povo e a maioria só quer levar vantagens pessoais.

Mais notícias
Assine agora
TOPO