Pacto pela igualdade
18.11.22Na semana em que se comemora o Dia Internacional da Não Violência contra as Mulheres, a Câmara dos Deputados irá lançar, pela primeira vez, o Pacto Nacional pelos Direitos da Mulher. O ato integra a campanha de “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres“, realizado em 150 países anualmente, incluindo o Brasil.
A campanha internacional acaba em 10 de dezembro, dia da proclamação da Declaração Universal dos Direitos Humanos. No mesmo mês, irá completar 7 anos desde a criação do primeiro banheiro feminino no plenário do Senado Federal. Até 2015, as mulheres precisavam deixar seu posto no plenário para se deslocar até o restaurante anexado.
Esta é a primeira vez que o Legislativo se mobiliza para assinar um Pacto de tal proporção a favor das mulheres. Um iniciativa semelhante ocorreu em 2007, organizada pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos do governo Lula. Vale ressaltar que, atualmente, a Câmara tem 77 deputadas federais eleitas. Neste ano, o número subiu para 92. Apesar do crescimento da bancada feminina, as mulheres ainda vão ocupar menos de 18% das cadeiras da Casa.
Plenário da Câmara: de 77 deputadas eleitas para 92Os comentários não representam a opinião do site. A responsabilidade é do autor da mensagem. Em respeito a todos os leitores, não são publicados comentários que contenham palavras ou conteúdos ofensivos.
Só sete anos???
Deveria ser "DIA INTERNACIONAL DE COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER". Além de mais incisivo, não teria na frase essa mania antipática que se alastrou, de ""falar português em inglês"": ""não" isso"" ""não" aquilo""..... Sobre os pactos, é vergonhoso ""AINDA"" termos que ""lutar pelos direitos da metade da Humanidade"" como se NÓS MULHERES fôssemos uma ""espécie à parte" à qual não se aplicassem lógica e *ABSOLUTAMENTE TODOS OS DIREITOS HUMANOS*. É VERGONHOSO, É INCÍVEL E COVARDE !!!
O que EXIGIMOS é SERMOS CONSIDERADAS COMO TAL E VALERMOS *EQUIVALENTE* E *EFETIVAMENTE* como SERES HUMANOS, bem entendido. Por incrível que pareça, o que é inquestionavelmente lógico, ""AINDA"" precisa absurdamente ""ser explicado"" em pleno século XXI!!!!
De mais a mais, não queremos ""igualdade"" coisa nenhuma, queremos na verdade é *EQUIVALÊNCIA*, VALER NOS MESMOS PATAMARES que o nosso companheiro de espécie: somos sim diferentes com características específicas para as quais se deve inclusive ter toda a atenção e adequação *a mais*, de toda a legislação e ações da sociedade planetária.
Mas sempre é um começo. Assisti o filme que a matemática do projeto do foguete nos EUA tinha que correr para chegar no banheiro em outro prédio. Mulheres e negras, sempre excluídas. Qualquer movimento para ajudar a saldar os erros cometidos são bem-vindos.
Banheiros de trens e aviões são praticamente individuais de tão apertados. Nem querendo haverá chance de algum abuso ou constrangimento. E seu uso pelos passageiros é temporário, durante as viagens e não no cotidiano.
Concordo plenamente. Porém acho parcial medir o “progresso” pelo número de banheiros. Nos trens e aviões, os banheiros sempre foram unisex. Seu contra maior detalhamento para a infinidade de sexos declarados, assumidos e imaginados.