ReproduçãoLula discursa na COP27: "Vai cair a Bolsa, subir o dólar? Paciência.”

Me dá um dinheiro aí

PEC da Gastança e discurso raivoso de Lula prenunciam tempos difíceis na economia
18.11.22

Durante as eleições, tanto Lula quanto Jair Bolsonaro prometeram manter em 600 reais o benefício pago pelo principal programa de transferência de renda existente no país – aquele que hoje atende por dois nomes, Bolsa Família e Auxílio Brasil. Esse é o tipo de compromisso de campanha a cujo cumprimento nem mesmo Scrooge, o personagem mesquinho criado por Charles Dickens, ousaria se opor. E de fato, depois da vitória de Lula em 30 de outubro, não se ouviu uma voz sequer, na política ou na economia, sugerindo que os recursos não previstos no orçamento de 2023, mas necessários à satisfação da promessa, deveriam ser negados ao futuro governo.

Na verdade, havia até mesmo boa vontade com a proposta – essa exclusiva de Lula – de conceder um benefício extra a famílias carentes com crianças pequenas. O que se esperava, em contrapartida, eram sinais concretos de que o governo petista estará comprometido com o equilíbrio das contas públicas nos próximos quatro anos. Por exemplo, a apresentação dos nomes de uma equipe econômica com experiência e autoridade para dizer “não” a extravagâncias. Ou o anúncio, preliminar que fosse, de uma nova regra fiscal para substituir o teto de gastos, que até o concreto da Faria Lima já sabe ter os dias contados.

Em vez disso, Lula decidiu tratar qualquer apelo ao controle de gastos como parte de uma conspiração contra os pobres. “Por que as pessoas são obrigadas a sofrer para garantir a tal responsabilidade fiscal? Por que toda hora falam que é preciso cortar gastos, é preciso fazer superávit, é preciso cumprir teto?“, perguntou ele em um evento no último dia 10. A fala azedou o ambiente para o recebimento da PEC da Transição, por meio da qual a equipe de Lula pretende reorganizar o orçamento do ano que vem. A frase “Lula dilmou” começou a circular – uma referência às tendências perdulárias da ex-presidente petista.

Na noite de quarta-feira, 16, um time encabeçado pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin levou a minuta da PEC ao Congresso. Com o benefício fixado em 600 reais e um acréscimo de 150 reais para famílias com crianças de até seis anos, o Bolsa Família vai custar 175 bilhões de reais no ano que vem. Desse montante, 105 bilhões já estavam previstos na proposta orçamentária do governo Bolsonaro. Faltariam 70 bilhões de reais. O PT, no entanto, pediu muito mais.  A proposta é que todos os 175 bilhões de reais do Bolsa Família sejam dinheiro “novo”, fora do teto de gastos que ainda está vigente. E aqueles 105 bilhões de reais que já estão no orçamento? Eles ficam liberados para outros usos, ainda a serem detalhados.

“Essa história de ficar jogando coisas para fora do teto me faz pensar numa pessoa que adota um regime rigoroso, mas abre espaço para chocolate, hambúrguer e pizza como pequenas exceções”, diz o economista Fábio Giambiagi.

Obviamente, o formato da PEC  já vinha sendo negociado nos bastidores. Se ela chegou ao Congresso, é porque o caminho para sua aprovação já está bem preparado. O que restou para ser discutido é se o Bolsa Família ficará à margem das restrições fiscais somente em 2023, durante todo o mandato de Lula ou para sempre. As duas últimas opções são as que agradam ao PT, mas é bem provável que o partido tenha de se contentar com a primeira. Como já disse o senador Ciro Nogueira, ministro-chefe da Casa Civil de Bolsonaro e luminar do PP, não seria correto permitir que os parlamentares que estão de saída retirem dos parlamentares que estão chegando em 2023 a prerrogativa de discutir uma questão orçamentária tão importante. Sem falar que ninguém como o próprio Ciro Nogueira, que vai passar uma temporada na oposição, está disposto a facilitar demais as coisas para os petistas.

Quem se importa com a economia brasileira foi dormir na quarta-feira tentando digerir essas informações, com o discurso de Lula na semana passada ainda ressoando na memória. Quando acordou no dia seguinte, descobriu que o presidente eleito havia redobrado o desafio. “Não adianta ficar pensando só em responsabilidade fiscal, a gente tem que começar a pensar em responsabilidade social”, disse Lula no Egito, onde participa da COP27. “Ah, mas se eu falar isso vai cair a bolsa, subir o dólar? Paciência.” De fato, foi isso que aconteceu ao longo da quinta-feira: Bolsa em queda, dólar em alta.

Esse enredo é conhecido. Mais uma vez, Lula se apresenta como um Quixote em guerra com esse monstrengo que mastiga até os ossos dos miseráveis: o Mercado. É bonito para um certo eleitorado, mas não ajuda a resolver problemas reais. Quem prefere, como Lula, ver nas flutuações das ações e do dólar meros espasmos “de especuladores nervosinhos”, vira as costas para o fato de que existem razões muito sérias para temer pelo futuro da economia a cada nova ampliação do nosso buraco fiscal.

A proporção da dívida pública brasileira em relação ao PIB tornou-se elevada demais, em comparação com a de outros países em desenvolvimento. Segundo as estimativas mais recentes do Instituto Fiscal Independente, IFI, a dívida bruta do governo geral deve chegar ao final de 2022 correspondendo a 77,3% do PIB. Para reduzir a dívida, o governo precisa arrecadar mais do que gasta, ou seja, ter superávit. Isso vai acontecer neste ano, em que a retomada econômica pós-pandemia ainda estava em andamento e as commodities agrícolas exportadas pelo Brasil encontraram bom preços no mercado internacional. Mas não é o que se espera no ano que vem. Antes mesmo que se falasse em PEC da Transição – ou da Gastança – o IFI já projetava um crescimento da dívida para 79,2% do PIB. No mundo inteiro, a economia dá sinais de desaceleração, o que deve afetar também o Brasil.

Quando fala em derrubar o teto de gastos sem dizer o que pretende pôr no seu lugar, Lula se mostra disposto a permitir que a trajetória da dívida continue numa curva ascendente. Ninguém sabe qual o momento em que um novo aumento dos gastos vai resultar numa hecatombe, assim como o bater de asas daquela célebre borboleta acaba produzindo um furacão. O que se sabe é que as coisas podem, sim, fugir de controle. Basta olhar a Argentina. Em 2017, ninguém mais acreditava que o país fosse capaz de cumprir seus compromissos financeiros. No ano seguinte, sem acesso a qualquer fonte de recursos, o governo argentino teve de pedir socorro ao Fundo Monetário Internacional, que implementou o maior plano de resgate econômico de sua história.

Não é que o Brasil esteja perto desse ponto extremo. Mas as preocupações  despertadas por um governo arrogante e gastador já bastam para ensejar uma crise de confiança tão aguda quanto aquela que derrubou Dilma Rousseff da presidência, depois de paralisar a economia e deixar mais de 12 milhões de pessoas sem emprego. Governos arrogantes e gastadores acabam produzindo inflação ou recessão, sendo essa última o remédio amargo para impedir que a inflação desembeste. Os pobres, em geral, pagam o pato. Se Lula acredita que pode cometer erros semelhantes aos da companheira e colher resultados diferentes, deveria pensar de novo.

DivulgaçãoDivulgaçãoGoverno de Transição entrega PEC da Gastança ao Congresso
Durante a campanha eleitoral, Lula disse diversas vezes que pretendia “pôr o pobre no orçamento e o rico no imposto de renda”. Segundo o economista Samuel Pessôa, da FGV, o presidente recém-eleito deveria utilizar seu capital político para fazer justiça à segunda parte do slogan, antes de mais nada. “Arrancar dinheiro do Congresso é relativamente fácil, porque a culpa sempre recai sobre o Executivo, e nunca sobre os deputados e senadores, se a economia desanda”, diz ele. “Promover uma ampla reforma em nosso sistema tributário é muito mais difícil, porque mexe com múltiplos interesses. Mas poucas tarefas compensariam mais o esforço do que essa.”

Pessôa não se refere apenas à criação de um Imposto de Valor Agregado, que substitua vários outros tributos como ICMS, ISS, IPI, Pis e Cofins. Depois de anos sendo debatida, essa reforma parece estar finalmente próxima de ser aprovada. O economista pensa nos muitos incentivos fiscais, isenções e regimes especiais hoje existentes no sistema tributário brasileiro (o Tribunal de Contas da União, TCU, acaba de estimar em 400 bilhões de reais o montante de que o governo abre mão ao conferir essas vantagens). “Conseguir aprovar mudanças no imposto de renda e na taxação de lucros e dividendos, por exemplo, é fazer política com “P” maiúsculo. Paulo Guedes tentou e não conseguiu. Isso significa convencer a sociedade a reduzir os nossos conflitos distributivos por outro caminho que não seja essa espiral de endividamento em que estamos presos.”

Tanto Fabio Giambiagi quanto Samuel Pessôa acreditam que o teto deveria ser visto como um aliado por alguém que, como Lula, afirma estar preocupado em “colocar o pobre no orçamento”.

“Na vigência do teto de gastos, o salário mínimo ficou anos sem reajuste, mas não faltou dinheiro para as emendas do relator”, diz Pessôa. “Isso mostra como grupos de pressão conseguem se satisfazer em tempos de vacas magras, enquanto o cidadão médio fica esquecido. Isso não é argumento para dizer que o teto é ruim e sim que a distribuição dos recursos públicos deveria ser diferente.”

Ainda em 2020, Giambiagi foi um dos primeiros a sugerir que o teto de gastos precisaria de uma revisão antes da data prevista, em 2026. Ele defende uma alteração mínima, como permitir que em vez apenas repor a inflação de um ano para o outro, o teto também autorize um pequeno crescimento real nos gastos, para suprir, por exemplo, necessidades de investimento. “A vantagem do teto é que ele é muito simples de entender”, diz o economista. “Por isso ele tem um efeito pedagógico. Políticos e cidadãos entendem que gastos devem ser escolhidos com cuidado e que essa decisão é uma das mais importantes de nossa vida pública.”

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  1. Eleito com ilusionismo verbal, o cara estará ferrando os pobres que prometeu cuidar.Ira cuidar como o que ria porcos para o abate, dando lavagem pois estão incapacitados de fazer suas vidas por si. Serão escravos deste falastrão e sua equipe de anjos. Os que precisam de ajuda que recebam o que estava orçado.As promessas irresponsáveis ficam fora.Este cara culpará Bolsonaro de tudo, inclusive dos erros que cometerá. Aguarde.

  2. Lula foi participar da COP 27? Então, cadê o nome dele na lista dos participantes no site oficial? Ele foi falar na salinha ao lado para a igrejinha dele e passar uma temporada às custas de seus amigos endinheirados. E ainda reclamou porque queria começar a gastança do dinheiro público antes de tomar posse. A Crusoé, mesmo quando simula uma crítica, traz uma mentira para endeusar o sujeito. Lamentável!! Saudades do Diogo e do Sabino.

  3. O óbvio não cabe na cabeça dos petistas, nesse caso no cabeçudo Lula. Os populistas só pensam nas próximas eleições. Continua fazendo discursos de campanha. O Lulinha paz e amor foi um personagem criado pelo marketing. Hoje o Lula é um cão raivoso, depois que saiu da prisão, lugar que nunca deveria sair.

  4. E emendas de relator? E fundão eleitoral? E aumento nos salários (já pra lá de absurdos, ainda se considerarmos as outras benesses que agregam ao salário) dos políticos e do judiciário e das forças armadas? É muito mau uso. É muita inépcia. É só interesse pessoal dessa gentalha que nos governa.

  5. Que o Congresso Nacional, com muitos parlamentares de saída, cumpra seu dever para com o Brasil e aprove estrita e restritivamente a tal PEC DA TRANSIÇÃO, para o exercício de 2023!!! Nada mais!

  6. O peso eleitoral tem que ser proporcional à contribuição de cada Estado com a Federação. Por exemplo: o voto do Sudeste tem que ter peso maior que do nordeste. Nos EUA isso acontece. Na eleição passada um região produtiva foi esmagada por uma região improdutiva. Quem contribui mais, tem que ter mais peso no voto. Bolsa Família e ou Auxílio Brasil devem ser temporário. O país faz a reforma da previdência para economizar e depois cria os Vales Esmolas pode isso ¿

    1. Ao tentar tornar perenes esses auxílios o novo eleito esclarece a sua falta de interesse em promover a educação com vigor, o único meio seguro e eficaz de se erradicar a pobreza de um povo…

  7. Essa é a política do PT. Tirar de quem trabalha e doar para quem não trabalha. É como ‘gozar com o p… alheio’. O custo disso, tal qual ocorreu no governo da Fudilma Roskofff (viva o Agamenon), uma hora virà.

  8. É até engraçado esse jornalismo de esquerda falar sobre o ladrão que ajudou a eleger. Parece que os tais jornalistas acordaram para o fato de que todos -sem exceção - moram no Brasil. Essa mea culpa esfarrapada não cola. A m e r d a eleita vai ferrar a todos. E os maduros e albertinhos da vida agradecem. O inferno já abriu suas portas e o ladrão cachaceiro não esconde a que veio. Meu consolo é que o pau que bate em francisco tbm quebra chico.

    1. Vai todo mundo fazer o L na fila do desemprego

    2. Te entendo, Márcia. Mas, ao acaso, vc notou que o grupo foice de São Paulo comprou ou é sócio da cruzoe? Não notou a diferença na linha editorial ultimamente? O Mainard saiu já há algum tempo e com ele o Mario Sabino....o resto é questão de dedução.

    3. Crusoé nunca foi de esquerda. Como disse Mainardi, "Brasil não tem partido de direita, de esquerda,de nada. Tem um bando de salafrários que se unem para roubar juntos"

  9. Parabéns, Graieb! Texto esclarecedor e lógico. Muito bom que a população saiba o que está acontecendo, como resolver os problemas, porque estamos exaustos com tanto discurso vazio, enquanto nada se resolve.

  10. Vocês muito cantaram pois dancem agora ... da célebre fábula de Esopo A Cigarra e a Formiga ... o orçamento original comtemplava 70 bilhões advindos do superavit deste ano e não elevaria a dívida MAS NÃO PARA ROUBAR e sim para elevar o salário mínimo para $1.400 e manter o auxílio de $600 apenas isto não esta desinformação para manipular idiotas e a meu ver é isto que será aprovado no congresso ... Bolsonaro o tolo cumpriu a lei e a quadrilha roubará tudo de novo . o país de merda vira lixo.

    1. Claro que lembro SÉRGIO e se esta quadrilha escrota ousada não for freada logo de cara nós logo e de novo teremos inveja dos "hermanos" e os curintianos e menguistas se bandearão já para o Boca e River ... mano véi nóis tamuéfu ...

    2. Amaury, você se recorda do antigo vaticínio do Efeito Orloff para o Brasil em relação às agudas crises da Argentina. Pois é, parece que vamos caminhar a passos largos para a realização dessa lei do "nós somos vocês amanhã".

  11. Originalmente, no governo de FHC, chamava-se Bolsa Escola pois obrigava as famílias a se comprometerem e demonstrarem a frequência das crianças nas escolas.

  12. O problema é que, quem enriquece com corrupção não sabe como é difícil e duro ganhar dinheiro honestamente. O Congresso e Senado precisam se opor à falta de teto p/ gastos, falta de responsabilidade fiscal e, caso contrário, teremos que novamente it às ruas para pedir impeachment de Lula, como fizemos com Dilma Roussef! Viva a Lava Jato!

  13. O cidadão médio não ficou esquecido não. Desde as primeiras cobranças de impostos nesse País Varonil , segundo o velho PAULO FRANCIS, é a barata tonta do regime ( classe média) que sempre arca com o pagamento da conta por conta da gastança desenfreada e irresponsável dos desgoão!

    1. por conta da gastança desenfreada e irresponsável dos desgovernos de plantão!

    2. Completando e corrigindo o que foi escrito acima: ... por conta da gastança desenfreada e irresponsável dos desgovernos de plantão!

  14. Resumindo: ainda não sabemos como vai andar a economia no comando do PT. Sabemos que eles sabem roubar dos cofres públicos, mas os tempos são outros.

    1. Afastar o descondenado é como colocar o guizo no peito do gato… qual supremo valente o faria?

    2. Do mesmo jeito que Bolsonaro era mandado pelos filhos e por um grupo de milicianos. Lula mostra que é manobrado pelo PT por membros do STF. A saída viável seria afastar Lula e entregar o Governo a Alckmin

  15. Na infeliz declaração, sob aplausos dos incautos de plantão, exceto da próxima primeira dama, o presidente eleito poderia estar sob efeito de alguma coisa, para falar tamanha besteira.

  16. Ótima colocação do Samuel Pessoas, quando diz que não teve reajuste no salário mínimo, faz teve recurso para as emendas de relator ... a distribuição de recursos públicos tinha que ser diferente.

  17. Lula...reveja toda essa narrativa sobre a responsabilidade fiscal e social, para que não se incia um governo em crise, pois um economista já deixou a equipe de transição e outros três fez uma carta aberta ao novo governo.

  18. No entanto... na minha casa tenho conseguido manter os gastos debaixo do teto, apesar de pagar empregados com carteiras assinadas, ajudar os filhos e doar aos necessitados. Consigo fazer isso ao mesmo tempo que uso, compulsoriamente, boa parte da minha aposentadoria para tapar o rombo deixado pelos cumpanheiros petistas dos governos anteriores. Obviamente que não levo a vida nababesca do Lula e não tenho os bons "amigos" que ele tem.

    1. Acompanho os Relatores. Uma sugestão: contratem o Agamenon Mendes Pedreira, para deixar esta revista mais leve

    2. Comentei isso com um colega de trabalho, quando vimos lula na Tv do Egito. “Vergonhoso termos essa figura como representante máximo de nossa nação”. Fica a sugestão, Crusoe, deixe de estampar a imagem do “descondenado” para a leitura dos artigos ficar menos pesada.

  19. Votaram no ladrão de nove dedos? Agora guenta, Zé povinho…. Quem mandou elegerem o ex presidiário????🤣🤣🤣🤣🤣 Que fiquem todos caladinhos e aguardem os novos capítulos!!!! Vou assistir de camarotekkkk

  20. Independentemente da qualidade do texto - que é excelente -, trata-se meramente de uma “análise”. Gostava mais quando a Crusoé mesclava análises com reportagens investigativas. Com furos que repercutiam e até pautavam a grande imprensa. Ficar só em análises, como a revista vem fazendo, deixa cada edição menos palpitante, com um gostinho paternalista de “resuminho da semana” para os mais burrinhos. Abraços.

  21. Seria tão bom que vocês liberassem esse artigo para compartilhar. Conheço tanto petista que precisa ler essa análise? Pena!

    1. Não adianta liberar porque a maioria dos petistas não sabem ler .

  22. O pior é que esse petista fdp, além de afundar esse navio chamado Brasil, vai colocar a culpa no governo passado, que também foi e está sendo uma bhosta mas não será culpado pelas cagadas lulistas.

    1. A picanha será de gado bolsonarista que está indo para o matadouro. Eu é que não como!!

  23. O eleito já demonstrou que não estava tão preparado assim para os grandes desafios, como a maioria quis acreditar. Vem com as mesmas velhas ideias e práticas, com o mesmo grupo de pessoas de pensamento arcaico e sem imaginação e com um novo sentimento de arrogância ressentida - cunhada pelas acusações da Lava-Jato, que se provaram justas, apesar de uma surpreendente manobra jurídica! Resumo da ópera: mais do mesmo.

    1. Acontece que os antipetistas que votaram no Lula eram ainda mais antibolsonaristas. A democracia funcionou e o louco incompetente foi tirado. O impeachment faz parte da democracia, só não sabemos se o Centrão vai deixar acontecer. Provavelmente o Lula pagará qualquer preço (com nosso dinheiro) para se manter no poder, pois ele está visivelmente degenerado.

  24. nem tanto ao céu, nem tanto ao inferno: Durante a campanha para as eleições Lula teve apoio de membros do mercado financeiro e prometeu acabar com a fome, para cumprir promessas feitas aos pobres declara guerra ao mercado ao dizer que combater a fome é mais importante do que o teto de gastos, dólar sobe, bolsa cai, depois dólar caí, bolsa sobe e neste movimento ele agrada aos pobres por defende-los e agrada os investidores que o apoiaram.

  25. Lulla dilmou, não. AsD tendências perdularias do gov dilma,dizem os entendidos comecou do gov lulla 2. Ele sempre foi o que esta gritando agora. Zero surpreza.

  26. Matéria com título excelente. Já em ritmo de Carnaval fora de época... A farra é imensa. Obrigado, Graieb.

  27. PEC SEM TETO ou PEC TETO INFINITO ou PEC SEM VERGONHA. Melhor mesmo seria PEC de MANDATO ETERNO ou PEC DITADOR pois vai ampliar a população de cadastro para Auxílio Brasil ou Bolsa Família para 60 milhões de eleitores mantendo cativo os votos para reeleição incluindo Sudeste, mas logo depois será acompanhado de PEC de REELEIÇÃO DUPLO para quatro mandatos.

  28. Esse é o jogo duro na "luta" pelo dinheiro do povo. Tudo o que o molusco quer é por a mão na chave do cofre, ora nas mãos (e nos bolsos) dos parlamentares.

    1. Vira a mesa pelo poder. E o povo, dono original do poder? O povo que se exploda! Sem representação ...

  29. O molusco dilmou e se escolher um ministro que siga este caminho, o país onde o vice termina o mandato volta a se confirmar. Lula tem, desta vez, uma grande e forte oposição entre o povo, mesmo com um STF asqueroso.

  30. De onde só se esperava corrupção e recessão não deverá sair nada diferente. Mas o que realmente importou para 1/3 do eleitorado é que "o amor venceu o ódio".

  31. É fácil dizer que vai pôr ricos para pagarem mais imposto de renda, mas na prática, como o próprio Lula disse, os ricos nunca ganharam tanto em seu governo. A classe média é que sempre acaba carregando o piano e o pobre se iludindo com soluções fáceis e ficando sem comida na mesa.

  32. O PT só pensa em gastar dinheiro em vez de enxugar a máquina pública, vai aumentar os ministérios para alocar seus apoiadores, quer $$ internacional para preservar a Amazônia. Reclama do mercado mas não informa quem vai ser o ministro e qual a linha econômica seguirá. Espero que o senado e o congresso falem NÃO a PEC e obriguem o Lula cortar despesas para manter a palavra

  33. Existem outras propostas que já estavam na câmara, incl. uma interessante de José Serra, sim, o único voto contrário ao Orçamento Secreto! Nosso Congresso precisa ajudar mais e esconder menos…Sugestão complementar: Ouçam um pouquinho só a PhD Mônica de Bolle sobre essa PEC da Transição.

  34. O Antagonista e Crusoé cunharam "pec da gastança", adotam manchetes ridículas e esquecem de analisar a política. De pronto, se colocaram na posição da pior imprensa ideológica.

    1. Mas economia interessa muito sim, sobretudo quando é desprezada no Brasil para alimentar esse ciclo de pobreza tão bem cultivada pelo lulopetismo.

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