Onde as pesquisas erraram
O estatístico Raphael Nishimura, da Universidade de Michigan, afirma que a abstenção dos lulistas e a recusa dos bolsonaristas podem ter atrapalhado as estatísticas sobre intenção de voto
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Há doze anos vivendo nos Estados Unidos, o estatístico brasileiro Raphael Nishimura, de 37 anos, é o diretor de amostragem do Survey Research Center, da Universidade de Michigan. Nesse centro que tem como objeto de estudo vários tipos de pesquisas, Nishimura se dedica a analisar as técnicas de amostragem, em que uma quantidade limitada de entrevistas permite inferir dados para toda uma população, e o problema da não resposta, quando indivíduos se negam a participar dos levantamentos.
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Comentários (10)
Homero
2022-10-20 21:37:08A última resposta do entrevistado foi muito importante. Por que registrar pesquisa no TRE ou TSE? Isto é totalmente inócuo. Só serve para dar um ar de credibilidade oficial que nenhuma pesquisa merece e enganar o eleitorado. Cada instituto que se vire por si mesmo e construa sua própria reputação e histórico. Registro não significa nada, pois nunca será possível qq tipo de auditoria ou fiscalização do processo. Registro só contribui para criar uma pseudoconfiança no embuste de pesquisas vendidas
Hierania Avelino
2022-10-18 08:46:56A legislação brasileira é mais avançada, do que a legislação norte-americana. Eles precisam aprender conosco a fazer justiça social e a garantir a segurança jurídica de seus cidadãos.
Raphael José de Gizzi e Rocha
2022-10-16 08:46:24voto envergonhado qdo o entrevistado diz somente ao pesquisador? isso sim é questionável. Pesquisa é amostragem e a mesma tem que retratar fielmente as características da população como renda, escolaridade, faixa etária e etc. Um exemplo simples seria o Brasil um copo de guaraná, e a amostra um "gole" que seria mais que suficiente pra saber o gosto da bebida, ou seja, pra saber o gosto não precisaria tomar o copo inteiro.
Valéria
2022-10-16 08:42:47Pena a entrevista não ter buscado explicações para as significativas discrepâncias observadas também para cargos de governador e senador.
Fernando
2022-10-15 15:09:03Ótima entrevista!
ALEXANDRE VERCEZE NETO
2022-10-15 10:56:05Não houve erros nas pesquisas . Eles sabiam o resultado real ..A votação de LULA ficou na margem de erro. Sabiam que Bolsonaro estava muito próximo de Lula quando hove a ofensiva pró voto útil a favor de LULA que sobe de 45% a 48 %... A informação correta somente o consorcio de Midia sabia FOLHA SP/ESTADÃO/GLOBO/VEJA que manipularam para enganar o eleitor de Bolson. e anti Lula.
Amaury G Feitosa
2022-10-15 10:42:50Não perguntaram mas direi ONDE ACERTARAM e desmoralizo esta entrevista lixo ... acertaram no CACHÊ altíssimo para manipular idiotas e o resultado no primeiro turno mostra claramente isto ... o Brasil pode estar indo à barbárie ao caos e não demora por exclusiva culpa de um povo ignorante e algoz de si mesmo nas urnas indevassáveis do ditador mor deste chiqueiro ... mais uma POR QUE o dr.VERBOSO declarou PUBLICAMENTE sob o riso de puxa-sacos "eleição não se ganha . se toma"? o Brasil é um lixo!
Renato Garcia
2022-10-15 08:30:38Apesar de reconhecer a importância das pesquisas de opinião como auxiliar na administração pública, por exemplo, acho que elas prestam um desserviço no caso eleitoral. Gostaria de ver o comportamento dos eleitores sem uma referência. Seria o fim para os maria-vai-com-as-outras ...
Delei
2022-10-15 08:23:25O voto devia de ser voluntário.
Renata
2022-10-15 01:19:08Há anos, ainda no tempo do voto em papel, fui pesquisada numa boca de urna pelo Ibope. A entrevistadora me deu uma réplica devidamente carimbada da cédula, pedindo q eu reproduzisse meu voto, dobrasse e depositasse numa urna tb identificada como de simulação. Sem responder nada diretamente a ela. Com isso, acaba o voto envergonhado e a não resposta, já q o entrevistado não precisa se expor.