Fotos: divulgação, Renato Costa/Futura Press/Folhapress e João Otavio Dobre Ferreira/FlickrA disputa pelo Planalto: este é o mês em que a campanha pega foto - e não há certezas

Setembro decisivo

Nas próximas semanas será decidido se a campanha presidencial de 2022 será em um ou dois turnos
02.09.22

Se agosto é o mês do desgosto na política brasileira (lembremos do suicídio de Getúlio Vargas, da renúncia de Jânio Quadros, da morte de Eduardo Campos), setembro é o mês do desassossego – especialmente de quatro em quatro anos, quando acontecem eleições presidenciais.

A um mês do primeiro turno, este é o momento em que a campanha pega fogo. Em 2022, dois cenários bastante diferentes são plausíveis, segundo as pesquisas de intenção de voto, o que deixa o ambiente político ainda mais aquecido. Num deles, Lula vence a eleição no primeiro turno. Em outro, a distância entre o petista e Jair Bolsonaro se estreita a ponto de levar a disputa para um segundo turno embolado.

Dois institutos de pesquisa, o Ipec e o Datafolha, ainda acenam com a possibilidade de Lula liquidar a fatura já no dia 2 de outubro. No levantamento do Ipec divulgado na última terça-feira, 30, Lula surgiu com 44%, seguido por Bolsonaro com 32%, Ciro Gomes com 7%, Simone Tebet com 3% e Felipe D’Ávila com 1%.

O Datafolha mostra que as chances de uma eleição resolvida em um só turno diminuíram. Na pesquisa divulgada pelo instituto nesta quinta-feira, essa vitória já não acontece: Lula tem 45%, Bolsonaro 32%, Ciro Gomes 9%, Simone Tebet 5%, e Felipe D’Ávila, Soraya Thronicke e Pablo Marçal, 1% cada um.

Outros institutos indicam os dois principais candidatos separados por margens bem mais estreitas. No Ipesp da quarta-feira, 31, Lula tem 8 pontos percentuais de vantagem sobre Bolsonaro: 43% a 35%. Também na quarta, o Paraná Pesquisas mostrou o petista com 41,3% contra 37,1% do presidente, situação de empate técnico quando se leva em conta a margem de erro. Também há empate técnico na sondagem da Futura Inteligência, mas com Bolsonaro à frente: 40,1% a 36,9%.

A possibilidade de que o voto em Bolsonaro esteja subestimado foi mencionada nesta quinta-feira pelo cientista político Antônio Lavareda, em entrevista ao canal CNN. “Bolsonaro tem crescido regularmente nas últimas pesquisas, chamando atenção para a hipótese de subnotificação do voto em alguns segmentos, especialmente naqueles de menor renda e escolaridade”, disse Lavareda. “Quando algumas pessoas têm uma opinião que discrepa da opinião majoritária do seu grupo, elas escondem e ocultam essa preferência, para não entrar em conflito.”

Qual dois retratos está correto? A incerteza pressiona os candidatos, que precisam cativar os eleitores indecisos e impedir que seus apoiadores menos convictos escapem. Há missões a cumprir e armadilhas a evitar – sabendo que o tempo é curto para corrigir eventuais mancadas.

O número de pessoas que declaram já ter decidido o seu voto é alto. Nas diferentes sondagens, ele gira em torno de 80%. Isso dá uma ideia das dimensões da “lagoa” onde os candidatos ainda podem pescar eleitores. Falamos de menos de 20% do eleitorado, porque também existem aqueles que pretendem votar em branco ou anular. A pesquisa Ipec recém-divulgada identificou 6% de indecisos. Mas, além dos indecisos “puros”, também existem aqueles que, apesar de manifestarem uma preferência, ainda podem ser levados a mudar de ideia pelos acontecimentos. Diretor do instituto de pesquisas Idea Big Data, o cientista político Maurício Moura estima em cerca de 15% do eleitorado a soma dos que ainda não fizeram uma escolha com os que ainda podem mudar de ideia.

A maioria desse grupo habita as áreas metropolitanas da região Sudeste, São Paulo e Minas em particular. Mais da metade são mulheres e metade desaprova o governo.

Essas informações ajudam a explicar por que tanto Lula quanto Bolsonaro deram a largada em suas campanhas em Belo Horizonte, a capital mineira. Também dá uma ideia das vantagens e desvantagens de cada um dos dois. É sabido, por exemplo, que segurança e economia são grandes preocupações para quem mora na periferia das grandes cidades. O primeiro tema favorece a opção por Bolsonaro, o segundo, neste momento, a opção por Lula. Também é sabido que o eleitorado feminino se afastou de Bolsonaro durante o seu governo – e ele ainda não encontrou a maneira certa de falar com as mulheres.

Tudo isso compõe o pano de fundo da campanha eleitoral. Em primeiro plano se desenrolam as agendas políticas e fatos do dia a dia que, ao longo das próximas quatro semanas, poderão fazer o ponteiro das pesquisas se movimentar.

Alan Santos/PRAlan Santos/PRBolsonaro: distância para Lula diminui, e seu eleitorado pode estar subestimado
A primeira aposta de Jair Bolsonaro é o 7 de Setembro. O presidente quer transformar o evento agendado no Rio de Janeiro no maior comício a céu aberto de sua campanha. Uma intensa mobilização está sendo feita nas redes sociais.

O tom será de comemoração, mas a palavra é ambígua quando se trata do bolsonarismo. Em vez de apenas celebrar o bicentenário da Independência, o presidente pretende destacar o que chamará de “vitória” obtida sobre o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que nesta quarta-feira concordou em submeter as urnas eletrônicas a procedimentos requisitados pelas Forças Armadas: testes de integridade dos equipamentos realizados durante o dia de votação e com os próprios eleitores (em vez de técnicos do tribunal).

Também são esperados discursos contra o TSE e o Supremo Tribunal Federal, particularmente o ministro Alexandre de Moraes, por causa da recente operação que ele autorizou, para vasculhar as casas, apreender celulares e bloquear contas de redes sociais de oito empresários que andaram trocando mensagens com fantasias golpistas em grupos fechados de WhatsApp. Na campanha de Bolsonaro, há quem defenda que ele descreva a eleição como “uma guerra pela liberdade”.  Durante os muitos meses em que Bolsonaro vem disparando contra o sistema eleitoral e o TSE, ficou claro que ele atrai rejeição quando critica as urnas e simpatia quando defende a liberdade de expressão. Uma fala do presidente na próxima quarta-feira pode pender para qualquer dos lados.

Mais contundente seria uma crítica disparada contra o próprio Lula. O tema da corrupção não ocupa o centro destas eleições, mas ainda tem potencial para pôr o ex-presidente na defensiva e para reavivar o antipetismo em eleitores que hoje declaram voto em Lula a contragosto. O debate da Band foi exemplar nesse sentido: Bolsonaro conseguiu colocar o assunto corrupção na pauta, levando a que o petista titubeasse nas suas tentativas de declarar-se inocente  dos escândalos do petrolão e vítima de armação judicial.

O PT ainda não bateu o martelo sobre as atividades de Lula durante o 7 de setembro. A decisão de não disputar espaço nas ruas com Bolsonaro e seus seguidores foi tomada, para evitar confrontos e também comparações (as mobilizações de bolsonaristas têm atraído mais gente que as dos petistas). A cidade onde Lula passará o dia, sua fala sobre a data histórica e a estratégia para reagir às declarações de seu adversário ainda estão em discussão no seu entorno.

A economia é o tema crucial dos próximos trinta dias. O time de Bolsonaro começa a perder a esperança de que o uso do Auxílio Brasil de R$ 600 para conquistar o voto dos miseráveis ainda possa dar certo. Diversas pesquisas eleitorais vêm confirmando a vantagem de Lula entre os beneficiários do programa e frustrando o comando da campanha bolsonarista. Além disso, o PT deu um tiro certeiro ao martelar que Bolsonaro enviou ao Congresso uma proposta de gastos para 2023 em que o benefício do Auxílio Brasil é de apenas R$ 405 – ou seja, os R$ 600 só seriam pagos até o final deste ano. É sabido que a interrupção do auxílio emergencial, no final do ano passado, desesperou muitas famílias.

Maurício Moura, do Idea Big Data, acha prudente aguardar um pouco mais para chegar a uma conclusão sobre esse assunto. “A experiência internacional justifica o ceticismo. Maurício Macri fez o diabo na economia da Argentina para tentar se reeleger. Donald Trump mandou cheques para as casas das pessoas com a sua assinatura, como auxílio pela pandemia. Nenhum dos dois venceu as eleições”, diz ele. “Ao mesmo tempo, a manobra do governo foi inédita pelo momento em que aconteceu e pelo volume de recursos gastos. Não se pode descartar a hipótese que o dinheiro tenha impacto na aprovação do presidente depois de 60 dias, bem às vésperas do primeiro turno. O auxílio emergencial da pandemia levou esse tempo para fazer efeito.”

Ricardo Stuckert/Lula via FlickrRicardo Stuckert/Lula via FlickrLula no primeiro debate de 2022: tema da corrupção ainda o põe na defensiva
Como o tempo corre, o ministro da Economia Paulo Guedes já ajustou o discurso e jogou para primeiro plano os números da economia, especialmente a queda da inflação e a do desemprego. Nesta semana, em almoço com a diretoria da Confederação Nacional da Indústria (CNI), ele disse que o Brasil gerou mais empregos (15,7 milhões) que os EUA (12,9 milhões), entre agosto de 2020 e agosto de 2022. Como um dos coordenadores da campanha, Guedes vem alinhando com o marqueteiro Duda Lima a melhor forma de enfatizar essas “conquistas”. Ainda não houve consenso sobre a mensagem, que precisa ser forte e direta – como o PT fez com o caso do Auxílio Brasil. Uma das hipóteses é que as peças publicitárias combinem, daqui em diante, a propaganda dos feitos do governo com o medo de que Lula no Planalto coloque tudo a perder.

Segundo o economista André Braz, coordenador dos índices de preços da Fundação Getúlio Vargas, dar destaque à inflação também pode frustrar Bolsonaro. Na última terça-feira, a FGV divulgou o Índice Geral de Preços de agosto, mostrando uma queda de 0,70%. Mas o fenômeno não beneficiou os mais pobres, porque não chegou aos alimentos, itens que mais pesam no orçamento desse grupo. A boa notícia é que a situação deve mudar já em setembro. “Grãos e também proteínas vão deixar de aumentar de preço”, diz Braz. “O problema é que estamos falando apenas em desacelaração da inflação para esses produtos, que em doze meses acumularam aumentos da ordem de 15%. Assim, os eleitores mais pobres podem até concluir que parou de piorar, mas não terão uma sensação de melhora no seu dia a dia. Continuará sendo difícil abastecer a despensa.”

As principais armadilhas para os candidatos vêm da chamada “pauta de costumes”. Além dos dois debates previstos no calendário – um no dia 24, promovido por SBT, CNN, rádio Nova Brasil FM e revista Veja; o outro no dia 29, na Rede Globo -, há incontáveis oportunidades para gafes e atitudes desastradas. No debate do ano da Band, Bolsonaro perdeu as estribeiras diante da pergunta de uma jornalista e a criticou num tom que foi interpretado como misógino. Lula vem cometendo deslizes em série. Há dez dias, referindo-se à violência contra mulheres, disse: “Quer bater em mulher? Vá bater em outro lugar, mas não no Brasil.” Ele perdeu oportunidades de conversar com o eleitor evangélico ao declarar que o aborto “deveria ser transformado em uma questão de saúde pública e todo mundo ter direito” e dizer “Não sou candidato de uma facção religiosa” – com um acento pejorativo na palavra “facção”. Bolsonaro sabe que não pode deixar o petista conquistar votos entre os evangélicos e por isso sua campanha disseminou nesta semana a história de que o PT, no poder, pretende perseguir cristãos.

Setembro está só começando – e não há certezas.

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  1. Se Bolsonaro é "imbrochável" sei não...é improvável, só se ele usa ´"azulzinho"///rarara...ele não vai conquistar as mulheres só porque é imbrochável.

  2. Meu voto é p Simone Tebet q vai ultrapassar os 2 pulhas e vencer no 1º turno. Caso não vença no 1º turno, votarei novamente nela no 2º turno! Quanto a Lula ou Bolsonaro, são táo péssimos q nem sei qual deles é o pior. Ontem assisti a entrevista do líder indígena Beto Marubo, na TV Cultura. Informou q o governo federal abdicou d combater o crime organizado, desmatamento e garimpo ilegais, queimadas e proteção ds indígenas e d suas terras o q é um absurdo! Fora Bozo e Lula! Simone Tebet, socorro!

  3. Mesmo? Lula no primeiro turno? Ninguém ganhou eleição no primeiro turno, a não ser o FHC. O PT nunca ganhou eleição para presidente no primeiro turno. Vai ganhar agora com um candidato ex-presidiário? Façam-me o favor...

  4. Já sei que vou chorar + 4 anos, qquer que seja o resultado entre os que estão em 1° e 2° lugares !!!!!! Fazer o quê neste país de anafabetismo funcional??? Inclusive o do presidente...

  5. Estou esperando o mais pontuado da terceira via, com mais chance de chegar ao 2• turno. Chega de populistas demagogos e corruptos. Um ex-presidiário que já começou a perseguir os lavajatistas, haja vista o que fez na casa do Moro, aterrorizando duas crianças: um menor de idade, e uma mocinha. O autoritarismo já se pronunciou. E o outro candidato, nem se fala. Com qualquer um dos dois o caminho é o ABISMO. #TerceiraViaJá!

  6. Votar num condenado, denunciado por companheiros como o Palocci, nunca!! Bandido não pode ser eleito. Qualquer um contra o PT, terá meu voto!! Em São Paulo, Haddad o poste, jamais!!!

    1. assim como as esquerdas jamais se uniram os "terceira via" também não conseguiram, nem na campanha. Como conseguiriam governar?

    2. Estamos juntas!!! #terceiraViaJá! #SimoneTebet, #CiroGomes,,#FelipeD’Avila unam-se em favor do melhor pontuado.

    3. Acompanho o relator. Vote certo. Vote no DR TUDO ZERO ZERO CONFIRMA

    1. Caros Elcio e Rosele, tinha esta visão, mas não posso virar as costas ao que o PT fez com o país. Depois do ajuste feito por FHC, jogaram no lixo nosso futuro. Criaram este monstro. Vou tampar o nariz e votar contra no próximo turno. Triste.

  7. Não acredito em Nenhuma destas pesquisas !! A chance de Lula ser Presidente é NULA !!! Ele não consegue sair na rua .. parem de comédia ! Vai dar é Bozo mesmo

    1. Votarei nulo no segundo turno se a disputa for entre os dois extremistas, mas no 1• votarei no 1• colocado da terceira via, embora a minha preferência seja a #SimoneTebet15

    2. O que o mundo irá pensar do Brasil se o sapo barbudo for eleito ¿ idem quanto o metido à ditador covarde. Vote certo vote no DR TUDO ZERO ZERO CONFIRMA

  8. O voto com ética não pode jamais contemplar falsários como Lula e Bolsonaro. Se for este o segundo turno, voto nulo. Mais importante será a escolha de deputados e senadores ...

  9. A mídia deveria fazer o seu papel , destacando que o voto mais importante dessas eleições é renovação do congresso e do senado principalmente , onde estão os oligarcas de sempre que decidem o que pode e o que não, inclusive deixando as brechas para o judiciário também legislar , e nenhum parece legislar para o povo e sim para o sistema e organizações da qual fazem parte, essa polarização , inclusive nos Estados, só deixa ao povo a sina de escolher sempre o menos pior, democracia é trocar.

  10. O tempo é muito curto para haver uma reação contundente pela Terceira Via! Infelizmente só duas candidaturas “aconteceram”… Ao detonar a Lava-Jato e, por tabela, a candidatura de Moro, o STF deixou muito claro, desde o início, para quem está fazendo campanha!! Triste o país que tem uma Suprema Corte tão tendenciosa e errática!

    1. Perfeita a sua colocação! Mas as cartas ainda estão na mesa e o jogo só acaba quando o juiz apita! Terceira via que tenha mais chance de enfrentar os extremistas que levarão o Brasil para um abismo.

  11. Parece mais que estamos num jogo de pôquer, e todos, inclusive eleitorea, estão escondendo o jogo (e alguns muitos candidatos a todos os cargos subtraindo muitas fichas no cofre enquanto a atenção fica na mesa...), blefando e fingindo ser o que não são, com hordas de "apoiadores" a lhes dar corda porque dependem desse "desempenho". E como neste jogo não tem juiz somente "guarda-costas", não tem acordo e pode acabar tudo numa mão de cartas ruins ou pode haver divisão do butim, barbas de molho...

  12. Racionalidade é uma virtude moral. Onde está a moralidade em votar em um ex-presidiário que sistematizou a corrupção no Brasil, ou naquele que deixou o país à deriva, diante de uma pandemia? Alguém tem que avisar aos canais de televisão, que não temos apenas dois candidatos. A polarização da mídia, gera uma assimetria de forças ainda maior, prejudicando os candidatos da 3a via. Simone Tebet é a nossa melhor opção.

  13. O maior inimigo de Bolsonaro é Bolsonaro. Eleito numa coalizão histórica na qual a esquerda atrasada, antidemocrática e corrupta foi destroçada ele pôs tudo a perder com sua ignorância e seu autoritarismo. Perdeu o apoio das pessoas de bem que se eniojavam do PT e dobrou a aposta no seu cercadinho de radicais ignorantes. Uma lástima. O país colocou nas mãos de um idiota a chance de superar o atraso mas que se mostrou um outro tipo de atraso.

    1. Perfeito, Ivan, o seu comentário! Ainda espero Melo milagre da terceira via!

    2. concordo inteiramente, mas vou de idiota outra vez. Não posso imaginar a quadrilha de volta ao poder...

  14. O artigo se concentra na eleição à presidência, sem esperanças, pois o eleito será um dos dois dejetos radioativos. Poderia falar sobre a eleição para o congresso nacional. Pelas candidaturas apresentadas, vai haver mais um "downgrade". Será que esses porcos que vão assumir em 2023 vão aumentar o fundo eleitoral para 10 bilhões?

  15. De tudo que está escrito na matéria, que não sei quem escreveu, o cenário é incerto, Ciro e Tebet patinam ainda, caminhamos para o ruim e o muito ruim, mais uma vez!

    1. As cartas ainda estão na mesa! O jogo só acaba quando o juiz apita! Quanto ao Congresso, foquemos nos candidatos comprometidos com o Projeto 200 +: #Moro, #Rosangela Moro e DeltanDallagnol assinaram. Pesquisem no Google.

  16. A Crusoé está morrendo por falta de outros bons articulistas. Sou assinante desde o início e notei uma queda imensa na quantidade dos conteúdos de qualidade. Sairam Diogo, Moro, o ex procurador de Curitiba, e nada os substituiu. Hoje em dia, perdi o interesse em ler. Vejo os títulos e logo não me interessa. Lamento, era bem melhor nos primeiros anos. Vou continuar apoiando, mas precisa melhorar. Só Mário e Goyaba não seguram. Precisam de mais gente nova e arrojada.

  17. A possibilidade de lula ganhar no primeiro turno é tão apavorante que explica o aumento de eleitores do bolsonaro. Uma lástima a terceira via ter se esfacelado, serão todos derrotados junto com os eleitores que anseiam por um país melhor.

    1. O jogo ainda não acabou! Façamos a nossa parte, conversando com os mais vulneráveis, que acreditam em tudo e são muito desinformados.

  18. Está mais do que na hora do político brasileiro ser mais altruísta. A terceira via só pode crescer com 1 candidato. É hora de alguém entender que as pesquisas são aproximações mas é o melhor que temos e então os menos votados abdicarem das candidaturas e apoiar o melhor avaliado. É a única saída para retirar dois larápios da disputa. Tebet ou Ciro, que seja.

    1. Também estou nessa! Ainda teremos mais dois debates, quando poderia haver um por semana. As datas previstas são nos dias 24 e 29.

    2. Será que ninguém percebeu que Tebet é uma ratazana da velha política? Lutou para impedir a candidatura Moro e fez acordos com o PT? e Ciro, é o mentiroso de sempre. Falastrão, candidato profissional....

  19. Nem Lula nem Bolsonaro. Os 2 são muito corruptos, mentirosos, Lula, conhecido como 1 ds maiores corruptos d história, Bolsonaro responsável pela morte de no mínimo 200.000 brasileiros. Boa notícia: O Brasil ñ precisa escolher o menos pior entre esses 2! Temos Simone Tebet, Luiz Felipe D'Ávila, Ciro e Soraya, qualquer um destes 4 será infinitamente melhor do q esses 2 crápulas, é só escutar o q eles propõem e comparar o q aconteceu c o Brasil ns 16 anos d Lula/Poste/PT e ns 4 d Bolsonaro & Sons!

  20. Só mesmo esta revista vagabunda maniqueísta e idiotas acreditam no tal IPEC finado Ibope por que? e a "mata-fôia" que num país sério há muito teriam sido fechados por seus crimes contra a nação ... o povo mesmo dividido entre ignorância e ódio instigado pela quadrilha ladravaz assassina fará justiça nas urnas e detonará estes criminosos de vez ... quem sobreviver verá.

  21. Pesquisas com segundo turno entre Ciro e Simone contra Lula e Bolsonaro são um dever da democracia. Se acontecer uma onda em prol destas candidaturas ainda dá para tirar ou Lula ou Bolsonaro do 2T ? Que tipo de composição eleitoral Ciro e Tebet (mais Felipe Dávila e Soraya) poderiam fazer para tentar impulsionar UMA candidatura só para desafiar Lula e Bolsonaro ? Quem seria o/a candidata ideal para liderar esta onda anti-Lula e anti-Bolsonaro ?

    1. Acho que agora é a hora de transformar todas as candidaturas em uma única como terceira via. Tem que haver bom senso. Considere as pesquisas até 8 de setembro e vamos com tudo com Simone Tebet ou Ciro Gomes. Ainda há tempo.

  22. As pesquisas demonstram um vies fortissimo de que todos tem interesse na polarização. Por que nao ha simulações mostrando quem tem condições de vencer Lula no segundo turno ? Certeza que se for Bolsonaro e Lula, Lula vence. E com os outros ? Simone e Ciro ? Qual o verdadeiro voto util ?

    1. Entre Ciro e Simone, votarei na Simone por várias razões: tem um currículo de respeito, e também por Renan Canalheiros ser seu inimigo figadal! Além de muita experiência administrativa, e nunca falou que receberia o Moro à bala.

  23. Será que algum veículo de imprensa vai ser honesto e mencionar antes das eleições o lado bom do governo atual? Não é fácil sair da herança do PT, da pandemia e atravessar uma guerra, e ter os ótimos números que o nosso governo vem obtendo; economia, privatizações, redução de homicídios entre outros!

    1. Privatizaçoes? Tá brincando. Receita da capitalizaçao da Eletrobrás pagou auxilio brasil ou o orçamento secreto.

    2. Porque se o PT voltar já sabemos o que vai acontecer!

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