Sou a favor de um autogolpe
O general Hamilton Mourão me lembra o que Ernesto Geisel disse certa vez a respeito dos militares, quando ocupava a cadeira de presidente da República: “Deus nos livre de uma guerra”. Quem me contou foi um oficial graduado da reserva, influente sob Geisel, que gostava de dizer que o lema informal da Cavalaria servia ao...
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O general Hamilton Mourão me lembra o que Ernesto Geisel disse certa vez a respeito dos militares, quando ocupava a cadeira de presidente da República: “Deus nos livre de uma guerra”. Quem me contou foi um oficial graduado da reserva, influente sob Geisel, que gostava de dizer que o lema informal da Cavalaria servia ao regime de 1964: “Rápido e mal feito”. Mourão não precisava ter-se enrolado na entrevista a jornalistas da GloboNews. Ele afirmou que, num quadro de anarquia, as Forças Armadas interviriam, desde que por decisão do presidente da República ou do Congresso. Se tivesse parado por aí, estava tudo certo. Mas, com um passo de ganso em falso, emendou que a intervenção poderia ser chamada de “autogolpe”. Pronto, serviu para que jornalistas, com aquela boa vontade característica em relação a Bolsonaro, começassem a gritar que o candidato do partido verticalmente prejudicado PSL (a piada é do meu colega Ruy Goiaba) está pronto a colocar a democracia na horizontal, caso seja eleito.
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Comentários (10)
Antonio
2018-10-26 19:52:02A reeleição não é ruim, em si. Ela não funciona no Brasil porque somos um país avacalhado, cheio de: vc sabe com quem está falando? Imagine se um candidato do Uncle Sam resolve usar os recursos do contribuinte de lá para financiar sua campanha à reeleição. Vai dar com os burros n'água e rápido e depois vai em cana. É por isso que lá, o sistema de reeleição funciona que é uma beleza. Esse Bolsonaro é bão mesmo, sô! Passou toda a campanha sem tocar nos 32 processos do vagabo do pt e nem precisou
Alexandre
2018-10-13 13:48:20Nada a ver com o artigo, apenas uma curiosidade. Eu tive uma pastora alemã que ao ouvir a palavra "jornalista" ajustava as orelhas, abria as narinas, mostrava os dentes e emitia um rosnado grave e profundo.
Lucia
2018-10-05 00:50:52Mais perigoso seria o impeachment do Haddad e a Manuela presidenta
JACY
2018-10-04 15:46:52Quando os Poderes Constitucionais estão tomados por membros corruptos e desonestos, a democracia deve ser exercida em nome e em honra ao próprio povo, que é o mandatário supremo da Nação, e, sempre, estarão acima de qualquer dos Poderes da República.
Michel
2018-10-04 11:16:34O que me chamou tambem atenção é que fretamento de avião não tem incidencia de ICMS. Tá certo isso, Arnaldo?
Carlos
2018-10-03 20:06:56Um típico texto do Mário: simplesmente didático!
Revoltado
2018-10-03 15:48:27Mário, assim como você, sou aborrecido pra caramba. Dois erros de português em seu texto: "influente sob Geisel" e "Fernando Henrique Cardoso comprou deputados para aprovarem ..."! Abraço!
Jairo
2018-10-03 08:59:21Parabéns pelo post extremamente lúcido, embasado em fatos históricos passados (não contados na escola...) e consciente o suficiente dos fatos históricos presentes para enxergar através da realidade aparente e fazer as correlações necessárias. Espero que continue sendo jornalista e não sucumba como tantos outros o fizeram...
Sil
2018-10-02 18:02:05Mário...ele acabou de ganhar 262 deputados, duma tacada só. E não diga que não foi mérito dele. Faz pelo menos um ano que ele está construindo isso. Eu espero, pelo bem do Brasil, que atabalhoadamente e aos trancos e barrancos o Bolsonaro seja um sucesso em todos os aspectos. Nós precisamos disso.
Raffaello
2018-10-02 10:37:53Parodiando e parafraseando a aleatoriedade enaltecida por Ruy Goiaba no ensaio da semana, estabeleço, como marco temporal contra todas as alegações de golpes recentes, a prisão de Aécio Neves, no futuro em vista. Cabeça da Câmara na emenda da reeleição, e alternativa de esperança ao fim trágico dos governos petistas, ninguém mais do que ele se colocou como herdeiro político de uma dinastia supostamente democrática, a dos ‘Neves.’ Talvez só o Lula o supere em grau de traição ao Brasil.