Um presidente petista e o
“Estelionato Necessário”
24.08.18Os comentários não representam a opinião do site. A responsabilidade é do autor da mensagem.
O título desta coluna faz referência à “Ruptura Necessária”, expressão utilizada para caracterizar o documento “Concepção e Diretrizes...
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Com uma agenda liberal e a favor da Lava Jato, ela aparece nas pesquisas como a candidata que pode herdar a maior parte dos votos de LulaEx-petista, Marina Silva é a principal herdeira dos votos de Lula enquanto o candidato do PT, condenado e preso, não deixa de vez a disputa e apresenta Fernando Haddad como seu poste-substituto. No cenário sem Lula, ela dobra as intenções de voto. No Datafolha da última quarta-feira (22), ela vai de 8% para 16%. O instituto também mostra que 21% do eleitorado do petista migraria para Marina, quase o equivalente a que, somados, herdam Ciro Gomes e Haddad. A manutenção desse patamar, claro, ainda é incerta. Ela tem poucos segundos no horário eleitoral gratuito e, ao mesmo tempo que tenta angariar votos entre simpatizantes de Lula, não poupa críticas ao ex-chefe e elogia a Lava Jato. E é aí que se instala a grande contradição de sua campanha. Como levar adiante discursos tão distintos?Leia mais
Como o ex-governador do Paraná Beto Richa vem ganhando na Justiça, apesar da profusão e robustez das acusações que lhe são feitas. Elas incluem revelações de um delator que era operador e amicíssimo seuA Lava Jato mostrou que a fauna política brasileira goza, nos tribunais superiores, de uma espécie de rede de proteção voltada a preservar seu ecossistema corrupto. É diário o esforço para evitar que tucanos sejam engaiolados, assim como para libertar jararacas e caranguejos - que só estão presos por ação independente de juízes e procuradores de primeira instância. Nas últimas semanas, a tensão em torno de mais uma investigação contra Beto Richa, ex-governador do Paraná, expôs novamente esse conflito.Leia mais
Os investigados da maior operação da história do país seguem ricos e, com o beneplácito da Justiça Eleitoral, nem precisaram detalhar o patrimônio declarado para a campanha deste anoEles estão mais ricos e em poucos dias surgirão na televisão e no rádio pedindo humildemente o seu voto. Apesar do terremoto político causado pela Lava Jato, os investigados pela maior operação de combate à corrupção no país seguem bem, obrigado. Crusoé levantou os patrimônios declarados à Justiça Eleitoral por 60 políticos investigados pela Lava Jato, nesta campanha e na anterior. Resultado: a turma enriqueceu 50,8 milhões de reais desde 2014 e acumula hoje 285,4 milhões de reais em bens. Dá uma média de 4,75 milhões de reais para cada candidato investigado pela operação.Leia mais
O Tribunal de Contas da União, o TCU, elaborou uma lista com 72 nomes de candidatos que devem ser barrados nas eleições deste ano. Eles tiveram suas contas condenadas em última instância pela corte de fiscalização. Pela Lei da Ficha Limpa, esse tipo de condenação também causa inelegibilidade. Estão na lista o candidato Eymael, eterno postulante ao Palácio do Planalto com o célebre jingle, e o ex-ministro do Trabalho de Dilma Manoel Dias, que tenta se eleger deputado pelo PDT de Santa Catarina. Dias, aliás, é dos um nomes mais influentes na campanha de Ciro Gomes. Ambos foram considerados culpados em processos de contas de seus partidos. A última palavra é da Justiça Eleitoral.Leia mais
Integrantes dos partidos do Centrão, grupo que reúne PP, DEM, PR, PTB e PRB, já admitem apoiar um eventual futuro governo de Jair Bolsonaro. Para isso, lideranças dizem que o presidenciável precisará flexibilizar a promessa de acabar com o toma-lá-dá-cá de cargos em troca de apoio político. "Ninguém vive sem governo", disse uma influente liderança nacional do PP, legenda que esteve nos governos Lula, Dilma e Temer (e que quer estar no próximo). Embora tenham formalizado aliança com Geraldo Alckmin, do PSDB, as siglas do Centrão fazem questão de manter interlocução aberta com Bolsonaro. DEM e PR, por exemplo, nunca se opuseram ao fato de o deputado Onyx Lorenzoni e o senador Magno Malta serem os principais coordenadores da campanha de Bolsonaro. O presidente do PP, senador Ciro Nogueira, também cultiva boa relação com o candidato.Leia mais
A Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal fará uma rodada de encontros com os candidatos à presidência para ouvir os planos para a corporação e se eles encampam as demandas da categoria. Todos sinalizaram que topam conversar com os delegados. O primeiro da fila foi Geraldo Alckmin, que já prometeu nomear o próximo diretor-geral a partir de uma lista tríplice. Um candidato, contudo, segue em aberto e não confirmou presença: Jair Bolsonaro.Leia mais
Um dos principais pontos da área de segurança de Geraldo Alckmin, a Guarda Nacional seria uma espécie de Polícia Militar Federal para fazer a segurança pública sem, necessariamente, ter o aval dos governos estaduais para atuar em rodovias e zonas rurais. O plano pretende montar uma força de 5 mil policiais, subordinados ao Ministério da Defesa, só para atuar no Nordeste. A base seria em Recife. Antes, contudo, Alckmin precisaria alterar a Constituição para criar a guarda.Leia mais
As campanhas já imaginavam que as doações iam diminuir por causa da vedação do financiamento empresarial nas eleições deste ano. Os partidos tentaram então pegar dinheiro diretamente com grandes empresários e executivos, mesmo que em valor menor do que a abundância dos tempos de petrolão. Mas não esperavam tanta dificuldade e já começam a refazer os planos. O principal entrave hoje são as regras impostas pelos conselhos de administração das grandes empresas. Traumatizadas com a Lava Jato, muitas companhias impuseram restrições a que seus executivos e até cônjuges e parentes deles fizessem doações, como medida preventiva. Pelo menos dois arrecadadores de grandes campanhas relataram o constrangimento que têm passado ao pedir recursos. Afirmam que os executivos utilizam esses códigos de conduta para justificar a recusa em colaborar.Leia mais
Como forma de evitar que a Polícia Federal se afunde em serviço com a quantidade de notícias falsas que se espera para as eleições deste ano, um grupo de policiais elaborou um conjunto de regras para apurar os crimes. Não haverá monitoramento nas redes sociais e muito menos um bunker montado para atuar em tempo real contra fake news. As apurações serão espalhadas pelas 27 superintendências e feitas sob ordens da Justiça Eleitoral. Em outras palavras: a principal fonte de trabalho deverá vir das reclamações apresentadas à Justiça pelas campanhas. A derrubada dos sites também será feita por ordem de um juiz, diretamente entre o tribunal e os servidores. Na PF, uma das principais preocupações é “preservar” os dados das fake news, de forma a ter, de uma vez só, todas informações e conexões de usuários que interagiram com aquela notícia, mesmo que a página seja excluída.Leia mais
O artigo me fez refletir sem ideias pré concebidas, sem paixões… istó é uma possibilidade real é palpável. O voto é meu instrumento de mudança. Obrigado por clarificar mais ainda minha escolha.
boa materia
Simples Assim…..!!!!!
Perfeito o seu pensamento. Acrescentaria apenas as intenções PTralhas descritas no site da maior organização criminosa. É incrível como esses pulhas “criam” um “economês” para explicar o inexplicável, sem base de conhecimento e disformidade irracional. Tenho muito nojo desses crápulas.
São artigos como este que me animam em saber que existe uma parcela de gente honesta e inteligente e que traduz a tragédia petista, e seu risco de repetição, com tanta clareza.
Resumindo: se a esquerda voltar ao poder, acabou o Brasil, seremos uma nova Venezuela
Lula, Dilma e Eduardo Suplicy tem reais chances de voltarem a mostrar que a esquerda latino-americana é o desejo do eleitor nordestino, mineiro e paulista. Lideram as pesquisas com folga surpreendente por eleitores que não vão às ruas, mas irão às urnas. O povo tem sempre uma porcaria de governo porque elege seus semelhantes. Lula é o maior representante do eleitor brasileiro. Azar de vcs.
Esta previsão se espatifou. Virou cacossssss.
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Estão considerando essa possibilidade? Vitória desse partido?!
Não existe gente honesta no PT e no lulopetismo. Assim como não existe vida inteligente na esquerda. A conduta ética e a responsabilidade moral foram deformadas nos movimentos sindicais e sociais, valorizando as mentiras e criminalizando as verdades. Jamais entenderão uma linha sequer do artigo escrito pelo articulista porque seus cérebros são cegos e suas almas há muito foram vendidas. Todo povo tem o governo que merece. E que elegeu.
mandou bem Caco.
Nunca existiu um código de ética nos movimentos sindicais. Neles prevalece a máxima do “pagou – levou” e o trabalhador que se f… Totalmente de acordo com seu texto.
Parabéns pela limpidez e clareza do artigo, com realidade poucas vezes trazida a baila por um articulista.
Só que não. Se o PT chegar ao poder, irá completar o aparelhamento do STF, haverá mais controle e censura explícita da imprensa, armará suas milícias (MST e MTST) e vai aparelhar também as forças armadas (já criticaram a Dilma por não ter feito). São as etapas que faltam para completar os 20 anos necessários para mudar o Brasil, como o capo prometeu na 1ª posse(=Venezuela). Será ditadura como nunca vimos antes! A economia, para esta gente, é só um detalhe a ser manipulado para chegar e ficar lá!
Na mosca!
A tese do Marcos e a sua Marcos.
Entendo da mesma forma.
Infelizmente este é o quadro.
Mas não podemos concluir estas estratégias sem considerarmos o vetor do movimento político internacional. Para visualizarmos o conteúdo.
Grupos de poder internacional influenciam e manipulam as agendas sempre a favor dos ventos das necessidades reais ou criadas por Tavistock.
Some-se a isto a subliminar ação da Igreja Católica na América Latina e o “desastre ideológico” assimilado da TL.
Se os esquerdopatas voltar vai aumentar o número de 100 milhões de de vítimas do comunismo pra 120 ou 130 milhões de mortes.
O PT sempre foi um vendedor de sonhos e de ilusão e a população comprou tanto que estaendividada e a maioria ainda sonha com o país que o presídiario criou não ilha da fantasia dos gastos públicos e da farra com o dinheiro público aproveitaram um momento em que a economia mundial foi favorável e essa ilusão está na cabeça dos menos esclarecidos achando que o presídiario e deus e pode fazer chover dinheiro,e a única coisa que a esquerda sabe produzir é miséria e pobreza e roubar
Nada disso. O projeto do PT, caso volte ao poder, é o modelo Venezuela: destruição da economia para forçar a subserviência do povo através da fome (é uma velha arma comunista, vide a grande fome da Russia e Ucrania na década de 30). Mas para os arrogantes e ignorantes jornalistas, o comunismo acabou e quando alguém diz que os petistas são comunistas, eles respondem com um risinho desdenhoso de superioridade.
Concordo. MS.
É por aí. Mais uns exemplos do padrão de limpeza social, fome, genocídio e migração: China, Camboja, Polônia, Alemanha, Hungria, Tchecoslováquia, Iugoslávia,etc. Aqui por perto: Cuba, Venezuela e Nicarágua (estas duas agora ao vivo pela internet). Na China a estimativa, só no “grande salto à frente”do Mao (1959), é em torno de 35 milhões de mortos (fome). Sendo um país grande, como o Brasil, bom lembrar, não tinham como fugir. Na Rússia, só o Stalin matou 35 milhões (mais que na 2ª guerra).
Há tempos não leio algo tão inteligente. Sou seu ouvinte na Jovem Pan, mas agora sou também seu leitor. Parabéns!
O PT, a seita 171 por excelência, entende bem de estelionato.
PT pouco se lixando para tanto jargão econômico. Eles sabem para onde querem ir: para as benesses do poder e o povo para uma vala comum. O que eles mais sabem e inventar novos vocábulos e enganar a maioria enquanto os experta ficam na expectativa.
Que artigo! Culto, alto nível de informação e numa linguagem acessível. Um genuíno e verdadeiro “tour de force”. Parabéns
Uma vitória das esquerdas representaria “apenas” o início do fim.
Excelente artigo.
Cruzes, esquece a vez deles já passou.
Laura Carvalho cinge as críticas à má dosagem keynesiana do período petista – tese convenientemente encampada pela ex-presidente. Alexandre Schwartsman chama aquilo de keynesianismo de quermesse, englobando, pois, outras tantas variáveis pejorativas ao modelo econômico de ‘nova matriz’. O artigo de Troyjo coloca em bons termos toda a questão. O que menos importa é a predileção ideológica.
Seja qualquer desses espectros, incompetência e má fé política nunca deveriam admitir verniz.
O melhor receituário não é sempre o da complementariedade entre os dois sistemas – keynesiano e liberal – desprendido de preconceitos político-ideológicos?
Suspeito que todo esse purismo e apego a um objeto fixo seja um ranço científico – acentuado no Brasil – de considerar o sistema newtoniano incompatível com o atômico.
Qualquer um que vencer será um estelionatário. Aqueles que querem surfar na impopularidade do governo Temer prometendo o oposto das reformas por ele encampadas terão de realizar parcialmente as reformas (mas sem ofender as corporações). Os que prometem liberar tudo e lutar contra as corporações farão as mesmas reformas e preservarão muitos privilégios para se manter no poder. Não é que não exista diferença entre os candidatos, mas a diferença será muito menor que as bravatas de cada lado.