O doutor obediente
Os movimentos de Marcelo Queiroga anteriores à nomeação mostram que ele operou para virar ministro da Saúde e, no pior momento da pandemia, reforçam o temor de que possa ser só mais um cumpridor de ordens do presidente
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Cardiologistas de todo o Brasil aglomeraram-se na centenária Academia Nacional de Medicina, no centro do Rio de Janeiro, na tarde de 13 de dezembro de 2019. O pretexto para o encontro era a posse do médico paraibano Marcelo Queiroga como presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, uma das mais prestigiadas entidades do meio médico. Após os discursos protocolares, um pronunciamento inesperado surpreendeu os presentes. No telão instalado no auditório da academia, fundada na época do Império, surgiu a imagem do senador Flávio Bolsonaro. “Quero deixar meus parabéns, desejar sucesso e muita força. É uma missão difícil, mas muitas outras podem surgir pelo caminho, não é, Marcelo? Tenho certeza de que o senhor está preparado e qualificado para qualquer missão que o Brasil venha a lhe chamar na área médica”, disse Flávio. “Um forte abraço do nosso presidente Jair Bolsonaro a todos os cardiologistas”, finalizou o senador. A demonstração da influência política de Queiroga, com o pronunciamento do filho do presidente, chamou atenção – mas só dos médicos que ainda não o conheciam. Quem já acompanhava os passos do cardiologista paraibano sabia que ele tinha planos maiores.
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Comentários (10)
VALÉRIA
2021-03-25 10:47:33Decepcionante foi ver a CRUSOÉ deixar de ser uma revista séria e imparcial... que decepção... SE qualquer um de vocês pegarem a praga chinesa vai tomar os remédios de tratamento precoce e não vão morrer, enquanto pregam que a população fique em casa e morram de fome ou de praga chinesa... que decepção...
Carla
2021-03-22 03:41:36Bonitinha! Vc acha mesmo que Bolsonaro ia por a seresteira da Dilmanta como ministra? Interesseira de primeira , nem convidada foi. Ainda mentiu dobre invasão no hotel. Bem a cara,do PT. E o Bolsonaro não fez,NADA? E todo $$$$distribuido e ROUBADO descaradamente pelos prefeitos e governadores? E mais na Europa ja estão falando na HC para tratamento precoce, né Diogo!
AKUMA
2021-03-21 14:18:15esse doutorzinho mambembe que anda como um pangaré com os pés marcado 12:15. Logo logo estará pedindo conselhos ao KRIS TAKENS.
HELTER SKELTER
2021-03-21 13:19:30a CNN dos estados unidos ontem "HOW BRASIL BECAME A GLOBAL THREAT" , O presidente barrigundinho linguinha presa jait JUDAS MENTECAPTO LAZARENTO ficando famoso e jugando o brasil NA LAMA
VALDIR
2021-03-21 10:42:43Fora genocida
Natalia
2021-03-21 10:33:35Nenhum ministro da saúde conseguirá tirar o Brasil do caos em que se encontra, bem como nenhum tratamento precoce livra pessoas da Covid-19. Segue o vírus matando pessoas e destruindo falácias.No mais é só atestado de óbito ou de burrice!!!!
KEDMA
2021-03-21 10:32:04Muito boa sua reportagem Helena Mader! Vamos contar quantos dias o indicado ficará no Ministério da Saúde.
NEY
2021-03-21 08:52:32População do Brasil, 208 milhões, dados de 2018. Número de mortos pela covid-19 até agora: 290.000. População do Reino Unido, 66 milhões. Segundo o jornal O Globo de hoje, número de mortos na Inglaterra: 126 mil. Porque será que a imprensa não chama o primeiro ministro inglês Boris Johnson de "genocida"?
NEY
2021-03-21 08:51:11População do Brasil, 208 milhões, dados de 2018. Número de mortos pela covid-19 até agora: 290.000. População do Reino Unido, 66 milhões. Segundo o jornal O Globo de hoje, número de mortos na Inglaterra: 126 mil. Porque será que a imprensa não chama o primeiro ministro inglês Boris Johnson de "genocida"?
Toni Ferreira
2021-03-20 22:13:30Num momento de grave pandemia, onde o Brasil está além do 50º lugar no ranking dos países que já vacinaram seus habitantes ainda se põe no Ministério da Saúde uma pessoa sem maiores qualificações para o cargo pelo simples fato de ser amigo da família do Presidente da República. Se tivéssemos na Guiné Equatorial ou em qualquer ditadura africana esse fato seria simplesmente normal. Mas aqui isso indica o Caos desse Governo e o Congresso Nacional deve tomar as medidas constitucionais cabíveis.