A guerra no STF
Com a reviravolta no julgamento sobre a reeleição no Congresso, a corte volta a ser palco de troca de farpas entre ministros, intrigas e até ameaças
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Não faz seis meses que uma convulsão política desencadeada pelos atos da militância bolsonarista contra o Supremo e o Congresso uniu, de forma quase unânime, os ministros do STF em torno do inquérito inconstitucional aberto para investigar supostas ofensas e ameaças aos magistrados. O placar de 10 a 1 e o discurso de autodefesa presente nos votos proferidos em junho transmitiram a impressão de que a corte estava pacificada, após divergências públicas durante votações importantes em plenário nos últimos anos, como a que revogou a prisão após condenação em segunda instância. Desde então, até ministros que não se falavam, como Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso, voltaram a conversar e o clima amistoso parecia reinar nos bastidores. Durou pouco. Logo a presidência do Supremo mudou de mãos e a composição da corte ganhou uma cara nova, alterando as forças no xadrez político da casa. Bastaram as primeiras ações do presidente Luiz Fux para tentar evitar a implosão da Lava Jato no Judiciário e as ruidosas reações de Gilmar para que a tensão voltasse a aumentar. Imaginava-se que ela pudesse baixar com o julgamento sobre a possibilidade de reeleição dos presidentes da Câmara e do Senado, mas o voto decisivo de Fux contra o relatório de Gilmar que rasgava a Constituição para beneficiar Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre jogou novo combustível na fogueira e, desde o último domingo, o clima no Supremo arde.
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Comentários (10)
Sergio
2021-02-08 17:50:53Estamos na mão dessa cambada de utilitarios do poder, nós otários continuaremos a pagar as contas dos altos impostos e desmandos, para sustentar essa corja maldita , assassina dos dos planos, sonhos e expectativas do povo,,, merecemos?
Luciana
2020-12-30 11:39:33Para STF, TCU e similares defendo mandato de 10 anos, seleção pública com prova de conhecimento e títulos ( verdadeiros, pq estão na moda os falsos). Depois de 10 anos , tchau. Seria uma economia, pq não teríamos que sustentar para sempre o magistrado e sua família.
Renato
2020-12-28 14:36:43Sempre achei e comentei que o Brasil precisava para dar certo acabar com o relacionamento PROMÍSCUO, DESONRADO e PROSTITUÍDO entre os agentes Ativos e Passivos. Esta receita chega as RAIAS do absurdo e atinge os de NOTÓRIO SABER JURÍDICO e REPUTAÇÃO ILIBADA arquitetos da calçada da DESMORALIZAÇÃO com a CASCA de BANANA plantada para inviabilizar a ADMINISTRAÇÃO DO Ministro Recém eleito. A exoneração do PEDREIRO da ARTIMANHA foi JUSTA e NECESSÁRIA fique de ESPÍRITO preparado que outras VIRÃO.
Homero
2020-12-17 18:21:31Tenho vergonha de supremo que não tem vergonha do SUPREMO !
Antonio Tony
2020-12-17 12:34:42O ministro Gilmar Mendes confunde alhos com bugalhos e não é bem visto por milhares de brasileiros que confiam no STF seguindo à risca a constituição!
LUTIMAR
2020-12-17 07:17:24Quando querem são jornalistas. Uma pena a imparcialidade da revistinha ser direcionado ao que lhe interessa. Viva o progresismo abjeto.
SILVIO
2020-12-16 17:23:57De Gilmar, infelizmente, pode se esperar tudo, menos ser coerente com a CONTITUICAO!
LSB
2020-12-16 15:36:04Excelente matéria.
Rosely
2020-12-15 17:26:15É chocante saber que os ministros votam ao sabor da opinião pública e não têm convicções próprias! Quem deveria ser guardião da constituição tripudia nela e na Nação!! Magistrados sem hombridade! Triste...
Rodolfo
2020-12-15 16:09:25Os 11 "deuses do olimpo" poderiam ter um surto de "brasilinidade" e espírito republicano e, considerando que já são imortais, intocáveis, se unirem em torno de um projeto inovador e se unirem atuando APENAS em prol da manutenção das leis e do fim da impunidade. Seria possível? Esqueçam que os colocou nessa cadeira e usem essa oportunidade para criar um Brasil melhor antes que os srs se aposentem e venham a falecer.