Fábio Rodrigues Pozzobom/Agência BrasilBarroso em uma das entrevistas para explicar o atraso: tensão no ar

Por trás da pane

Como funciona a complexa máquina de contar votos do TSE e quais as razões das falhas que atrasaram os resultados das eleições
20.11.20

Já passava, e muito, das 17 horas de domingo e a atmosfera no Tribunal Superior Eleitoral era de tensão absoluta. O primeiro turno das eleições já estava oficialmente encerrado e a corte estava sob ataque, inclusive dos eleitores. Os de São Paulo, em especial. A maior cidade da América Latina passou horas com a apuração dos votos estacionada em 0,39%. A certa altura, o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do tribunal, decidiu ir ao encontro da equipe de técnicos na sala de onde é operado o “supercomputador” da Oracle contratado por 26 milhões de reais para processar a contagem. O espaço, repleto de telões, estava tomado por um bate-cabeças para descobrir por que a totalização havia travado. Pela manhã, hackers haviam tentado atacar o sistema do TSE. O maior temor era o de que pudesse haver alguma relação entre uma coisa e outra, embora se tivesse a certeza de que a integridade dos votos depositados ao longo do dia pelos eleitores nas urnas, que não são conectadas em rede, estava garantida.

A Secretaria de Tecnologia da Informação do tribunal, comandada pelo matemático Giuseppe Janino, um dos pais da urna eletrônica brasileira, informou a Barroso que um processador do  supercomputador tinha parado de funcionar. Supostamente, era esse o defeito que estava atrasando os resultados eleitorais. O ministro, então, foi ao encontro de jornalistas para explicar o que seria a origem do problema. Horas depois, ele foi informado que, enquanto tentava consertar o processador queimado, a equipe de especialistas não prestou atenção na verdadeira causa da demora: a falta de testes no programa da Oracle antes da eleição, tratada eufemisticamente como um “erro de calibragem”. No dia seguinte, o ministro concedeu uma nova entrevista coletiva, já com o novo diagnóstico. Detrás das câmeras, não escondia sua irritação com a equipe de Janino, embora garantisse que, ao menos até ali, não cogitava demissões.

Giuseppe Dutra Janino é secretário de Tecnologia da Informação do TSE desde 2006. Subordinada a ele, a equipe que cuida do processamento do resultado das eleições é a mesma há pelo menos oito anos. Trata-se de uma estrutura complexa. A área tem cinco coordenadorias que, juntas, são formadas por 26 setores diferentes. Duas delas são justamente as que estiveram no centro do estresse de domingo: a de bancos de dados e a de totalização. Para se ter ideia do tamanho da secretaria, ela ocupa um anexo inteiro do tribunal. Seu orçamento é muito maior do que os de muitas cidades brasileiras. Uma parte importante desses recursos é gasta com prestadores de serviços terceirizados. Apenas em 2020, só com a contratação de serviços de tecnologia, o tribunal gastou 215 milhões de reais. O coração do sistema, onde estão as máquinas que processam de dois em dois anos os resultados das urnas, fica em uma pequena sala-cofre cujo acesso é limitado. As torres de servidores têm o tamanho de geladeiras.

Roberto Jayme/ASCOM/TSERoberto Jayme/ASCOM/TSEA quase impenetrável sala-cofre foi o epicentro da crise
Somente três funcionários têm acesso ao lugar. Para impedir que alguém entre sozinho, a porta só é aberta depois que dois deles acionam, ao mesmo tempo, o sistema de acesso por biometria. Um cartão com um código eletrônico também é exigido. É preciso, ainda, usar uma chave guardada em um cofre. A sala-cofre – que segundo o tribunal é protegida contra fogo, calor, umidade, gases corrosivos, fumaça, água, arrombamento, acesso indevido, sabotagem, impacto, pó, explosão, magnetismo, armas de fogo e terremotos – é monitorada 24 horas por dia.

Bem no meio da confusão, três especialistas da Oracle tentaram ajudar resolver o imbróglio, mas a solução não parecia simples. Técnicos avaliam que a inteligência artificial do computador não foi treinada suficientemente para processar a apuração, durante os testes que o TSE realizou antes das eleições. O equipamento tem um programa que acelera a contagem dos votos, mas, para funcionar, ele depende de um robô que precisa ser previamente calibrado. Como houve atrasos na entrega do supercomputador, nem todos os ensaios que haviam sido planejados foram feitos.

Pelo contrato, assinado em março, os equipamentos usados na totalização precisavam ser entregues em junho, mas o TSE diz que a pandemia atrasou o processo até agosto. Cinco testes deveriam ter sido feitos. Por causa do atraso, porém, os técnicos só conseguiram fazer dois. Entre os especialistas que acompanham de perto a situação, há quem culpe a gestão do contrato pelas falhas ocorridas no domingo. Um técnico do TSE ouvido por Crusoé atribui parte da culpa à Oracle, ainda que uma nota oficial da corte tenha eximido a companhia americana de culpa.

Se de um lado o TSE descarta relação entre o atraso e as tentativas de ataque, de outro o comando da corte, de olho no segundo turno, no próximo dia 29, acompanha de perto o desenrolar das duas investigações abertas pela Polícia Federal para tentar identificar os responsáveis pela ofensiva hacker. Na segunda-feira, Barroso apontou para a ação de milícias digitais interessadas em “desacreditar o sistema”. “São milícias digitais e grupos extremistas, inclusive já investigados pelo Supremo Tribunal Federal, que entraram em ação”, afirmou.

Marcelo Camargo/Agência BrasilMarcelo Camargo/Agência BrasilEleitor vota no domingo em Goiás: TSE garante que a lisura do pleito nunca esteve em risco
Com a ajuda de peritos, a área de repressão a crimes cibernéticos e a inteligência da PF atuam na apuração. O objetivo é produzir um laudo com um mapa do dano e com o detalhamento das técnicas utilizadas pelos hackers a partir de possíveis vestígios deixados por eles nos sistemas. Uma das dificuldades em casos assim é que, normalmente, os ataques partem do exterior, o que exige a cooperação de autoridades estrangeiras. Até o momento, os rastros do ataque levam para computadores na Europa, em especial Portugal, Nova Zelândia e Estados Unidos. Mas não é possível cravar ainda. Houve até um grupo que assumiu o ataque, o CyberTeam, conhecido por ser valer do mesmo tipo de técnica que foi empregada. Ainda assim, há dúvidas sobre a autoria porque, nessa área, são comuns os casos em que grupos hackers, para ganhar fama, reivindicam ataques que não cometeram.

O TSE assegura que nenhuma das investidas tinha potencial para afetar o resultado das eleições porque as urnas eletrônicas não são conectadas na internet e a rede pela qual os tribunais regionais eleitorais enviam os boletins para a contagem de votos em Brasília é exclusiva. Na primeira ofensiva, um grupo vazou informações de funcionários do tribunal. Um segundo ataque foi lançado na manhã de domingo, quando chegaram a ser registrados 436 mil acessos por segundo aos servidores da corte, em uma tentativa de derrubar os sistemas. O número, segundo a área técnica, representa “muito mais do que o dobro” de acessos registrados, por exemplo, nas eleições de 2016. Ao que tudo indica, foi um ataque do tipo DDoS, conhecido como “negação de serviço”, quando os hackers se valem de “exércitos” de computadores zumbis, chamados de “botnets”, para tentar derrubar sistemas. Trata-se de uma ação que, na deepweb, o submundo da internet, é “vendida” por hackers por valores que variam entre 150 e 400 dólares.

Investigadores a par do caso asseguram que não foram ataques grandiosos, o que indica que seus autores não são quadrilhas profissionais interessadas em roubar informações sensíveis ou em destruir completamente o sistema, mas, provavelmente, grupos ideológicos que queriam apenas minar a credibilidade do tribunal. De todo modo, dizem essas fontes, foi uma ofensiva que sistemas críticos como os do TSE devem estar sempre prontos para suportar e debelar. Em 2018, o tribunal foi alvo de um ataque mais grave. Documentos confidenciais sobre as urnas eletrônicas foram roubados. Assim como agora, a PF foi acionada para solucionar o caso, mas jamais apresentou o resultado da apuração. Para um país que se gaba de possuir um dos sistemas eleitorais mais avançados do mundo, ainda que não tenham colocado o processo eleitoral em xeque, esses ataques devem ao menos servir de alerta.

Colaborou Fabio Serapião

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  1. Um super computador somente para contar votos e de 2 em 2 anos. Um super computador somente para contar votos e de 2 em 2 anos. Unbelievable

  2. Na eleição anterior, uma das máquinas onde eu voto deu problema. Os técnicos chegaram para resolver e foi aí que percebi que todas as máquinas possuem entrada USB. Ora, se existem essas entradas, e as máquinas ficam protegidas por um biombo de papelão, qualquer pessoas pode introduzir um pendrive com um programa e alterar os votos computados nessa máquina. Se pode fazer isso em uma, pode fazer em muitas. De que adiante não estar em rede, se são as máquinas off-line que computam os votos?

  3. Não quero mais,não concordo com suas posições agora. Quero que retirem essas notificações no meu celular. Vcs,Veja, folha de São Paulo,uol,globo, são tendenciosos e parciais.

  4. A Crusoé precisa aprofundar esse assunto. Gostei muito dos comentários, sem ofensas ou palavrões, muito técnico e esclarecedor. Obrigado, leitores.

  5. O que mais chama a atenção no sistema do TSE são cinco coordenadorias com 26 setores diferentes, para trabalhar, de verdade, de 2 em 2 anos! Muita gente "trabalhando" e ainda deixam ocorrer essa situação. Estamos pagando muito caro por um serviço que deixa a desejar.

  6. Antagonistas/Crusoé: vocês são inteligentes, não dependem de verbas públicas, por isso tentem sair do discurso oficial e investiguem e publiquem algo mais profundo. Não quero insinuar nada, mas pelo preço que diz a matéria, parece ser um grande negócio vender equipamentos eletrônicos para a eleição brasileira. Inteligência artificial, supercomputador: isso é technobabble! Qualquer PC é capaz de SOMAR votos de 400 mil urnas. Sabem como é no resto do mundo? Procurem saber e façam matérias isentas.

    1. Entrem no site da Verified Voting, entidade que luta por bom uso da tecnologia nas eleições dos EUA (https://verifiedvoting.org), com dados e análises sobre os sistemas utilizados. De 2006 para 2020, urnas-e que não usem papel como trilha físicas praticamente sumiram. Estão ainda em uso na Louisiana e mais uns poucos condados espalhados pelo país. A maior parte do país vota por cédulas preenchidas à mão e contadas por leitura ótica, com scanners. A cédula é guardada para permitir recontagem.

    2. Pensem com olhar crítico por cinco minutinhos: supercomputadores calculam a rota para Marte, calculam prospecção de petróleo, clima. Fazem cálculos exponeniciais, logarítimicos, integrais. Para somar (SOMAR!!!) 400 mil urnas não é preciso supercomputador. Cada urna tem 500 votos, no máximo. É um computador que soma 1+1 até 500. Só o Brasil sabe como fazer isso? Por que os outros países não fazem eleições 100% eletrônicas? Será porque não é AUDITÁVEL?

    3. E analisem o tema com olhar científico, isto é, esqueçam o que diz Bolsonaro. Ele às vezes diz coisas certas, embora não saiba o porquê. Procurem as faculdade de engenharia ou computação e vejam o que professores da POLI, UNICAMP, UNB, UFF, UFMG nas áreas de EXATAS têm a dizer sobre urnas 100% eletrônicas. A Holanda aboliu sistemas eletrônicos de votação depois que suas urnas-e foram hackeadas. A Suprema Corte da Alemanha proibiu urnas que não sejam publicamente auditáveis (como as nossas).

  7. A distribuição organogrâmica de atribuições em nossa "torre" é feita de tal forma que se torna impossível a identificação de responsáveis quando dá uma merda muito grande. Conheço a estrutura por dentro como servidor.

  8. Não entendo porque gasta-se tanto em sistemas sofisticados, só para dar o resultado em poucas horas! Os EUA levam dias, gastando muito menos! País pobre, metido a besta!

  9. "Deu pau". Foi isso. Simples assim. O que provavelmente deveria funcionar, não funcionou de forma adequada. Os números em si não falham. Os humanos que os manipulam sim. Ademais, todo sistema tem seus pontos frágeis e fortes. Houve uma falha em algum ponto do processo. O processo não respondeu dentro das espectativas humanas. O problema é humano.

  10. Sr. MINISTRO VOCE TEM QUE EXPLICAR O QUE O CORREU !!!!!! ESTA DANDO A IMPRESSÃO DE MANIPULAÇÃO !!! O QUE FOI FAZER NOS EUA - comer lagosta??? tomar vinhos caros? ou aprender como fazer (sic) "uma" eleição?

    1. Foi aoenas passear com nosso dinheiro. Eestá privando que nao tem sistema confiável. Apenas isso..e vamos nós acreditar que nao somos enganados!,

  11. Não foi subdimensionado para a demanda. O robô estava descalibrado com a inteligência artificial murcha e com processador queimado.

  12. Precisamos descobrir de onde vieram esses ataques, por que vieram e a quem interessavam. O sistema é seguro porque não ligado à Rede Mundial de Computadores. O fato de estados estrangeiros não adotarem o nosso sistema é uma questão meramente política, como acontece no atual caos da eleição nos USA. Esses fatos não arrefecerem a modernização tecnológica de nossas eleições e devemos avançar mais em tecnologia a ponto de nas próximas eleições de 2022 podermos votar de nosso celular por aplicativo.

    1. Caos na eleição dos EUA? Tá de brincadeira! Numa democracia VOTOS PODEM SER RECONTADOS. Questão meramente política? Na Holanda hackers demonstraram que a urna era violável. Idem na Índia. Idem AQUI TAMBÉM, pelo Diego Aranha, mas o TSE empurrou tudo para baixo do tapete e finge que a invasão conseguida não é grave. Modernização ocorre nos EUA, com cédulas preenchidas pelo eleitor e DIGITALIZADAS, para contagem rápida, mas guardadas para permitir recontagem, por que lá é uma DEMOCRACIA.

  13. O brasileiro quer transparência nas eleições o voto eletrônico e a sua impressão, porque o TSE é contra a vontade dos eleitores, isso é tirania, vale lembrar que outros países consideram inconstitucional o voto eletrônico, no entanto, aqui nada muda só através da persuasão o povo nas ruas para mudar esse quadro, se isso não acontecer seremos os eternos gados controlados por uma minoria patrimonialista. Acorda Brasil

    1. Inês, a declaração de inconstitucionalidade do voto eletrônico na Alemanha, não se estende ao Brasil, já que temos a nossa Constituição e somos um país soberano. Traga um argumento válido e não achismos baseado na opinião do capitão cloroquina. E não esqueça que na terra do patrão dele, o desqualificado Trump, o voto é impresso, mas ele contesta, logicamente porque perdeu.

    2. a verdade dói, nomes aos bois o tribunal alemão declarou inconstitucional o sistema de urna eletrônica, a Índia, o EUA alguns estados mesclam urnas com votos impressos.

    3. Inês, afirmar que o povo é a favor - e o TSE contra - o voto impresso não tem respaldo na realidade, é uma afirmação contrafactual, assim como dizer que Constituições de outos países "não permitem". Expressar sua vontade é válido, mas inventar fatos não.

    4. SEI!! Entendi tudo!! Afinal, sou brasileira e, portanto, TROUXA!!!😝😝😝😝

  14. IA hoje é "treinada" (e sempre correndo risco de viés) ou para tomar decisões ou para fazer predição. Não entendendo tecnicamente a necessidade de treinar uma Inteligência Artificial para fazer cálculo de SOMA!! É mais a caixa preta dentro da caixa preta?

    1. Pois é... um joguinho de celular com imagens 3D deve fazer mais cálculos em dez minutos de jogo do que a soma toda dos votos. Isso é conversa para boi dormir. Supercomputadores fazem cálculos complexos com números para lá de astronômicos. Somar 400 mil urnas, num total máximo de 100M de eleitores dá para fazer até num notebook velho, com um celeron dual core qualquer.

    2. Pessoas contam votos a mão em questão de dias mas um supercomputador com banco de dados da Oracle demora horas e o problema é a otimização do banco... Se deixarem alunos de computação fazer o projeto acho que custaria 1% do valor investido e calcularia o resultado em minutos (o que demora é coletar os resultados de todas as urnas, calcular o agregado é trivial).

    3. Esse programa dos computadores são como a seleção brasileira de futebol. Treinam durante 4 anos, se preparam às custas de uma grana do povo brasileiro e no final perdem de 7. Vergonha, vergonha. Além disso , tem o receio de estar sendo manipulado. Muito medo desse sistema. E tem mais, para eleger prefeitos em prefeituras falidas, que não têm condição de pagar nem o funcionalismo. Essa tal democracia sia cara e corrupta demais.

    4. O supercomputador Exadata é projetado com o objetivo de acelerar ao máximo o desempenho do software de Banco de Dados da Oracle. O Hardware do Exadata tem discos SSD para acelerar as operações de Banco de Dados. Só que para acelerar a inteligência artificial tem que aprender quais blocos dos Banco de Dados serão necessários para processar a apuração. Como não foram realizados testes com as condições das eleições a IA não teve tempo de aprender e por isso a lentidão na apuração.

  15. Até onde eu sei IAs hoje são treinadas para ou tomar decisões ou fazer predição, tecnicamente não consigo visualizar porque precisam de uma IA "treinada" para fazer o cálculo de SOMA!! Temos mais uma caixa preta dentro da caixa preta?

  16. O que tem a ver inteligência artificial com contagem de votos? Essa é uma história sem pé nem cabeça. Alguém tem que explicar direito pra que serve todo esse poder computacional para uma tarefa banal como contagem de votos. Com certeza não interessa a alguns agentes públicos comprar hardware barato e adequado para a tarefa. A PF deveria investigar esses gastos.

    1. Será que com inteligência artificial, consegue-se calcular 1+1 com maior precisão? Para que somar isso num PC se o país tem dinheiro sobrando para contratar um supercomputador, né?

  17. Interessante: a Oracle não fabrica supercomputadores. Que tal dar logo o nome do fabricante das "geladeiras" e os nomes das empresas "parceiras" contratadas sem licitação?

    1. A confirmar, mas parece que a contratação foi sem licitação. O ministro Barroso que esclareça se houve licitação. Se não houve que explique melhor.

    2. Desde a compra da Sun pela Oracle ela passou a fabricar computadores. O hardware é parte de um serviço de Banco de Dados. O servidor tem o nome de Exadata.É um supercomputador focado em acelerar ao máximo o desempenho do Banco de Dados da Oracle. É uma solução conjunta de Hardware e Software comercializada pela empresa norte-americana.

  18. Teria como a Crusoé cobrar da PF o resultado da investigação sobre o ataque de 2018? Seria um sinal de transparência da PF.

  19. Todos os brasileiros devem ter grande interesse quando o tema é eleição, não somente pelos cidadãos eleitos e pelos recusados no escrutínio, mas também pela credibilidade do sistema eleitoral. Oportunistas do Poder e falsos democratas, como parece ser o exemplo dos USA, poderão se apegar às falhas ou fragilidades do processo de apuração e divulgação para tentarem contra à ordem e os interesses nacionais. Por isso, parabéns ao André Spigariol e à Crusoé por mais esta reveladora matéria.

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