O sonho de uma entrevista
Não sei se ocorre com você, mas de vez em quando me pego imaginando ser outra pessoa. Entre as minhas fantasias, está a de ser para sempre o sujeito que conversou com Jean-Bertrand Pontalis, ou J.B Pontalis. Nesse caso, fui apenas por um breve momento. Durou uma hora e rendeu uma entrevista de páginas amarelas...
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Não sei se ocorre com você, mas de vez em quando me pego imaginando ser outra pessoa. Entre as minhas fantasias, está a de ser para sempre o sujeito que conversou com Jean-Bertrand Pontalis, ou J.B Pontalis. Nesse caso, fui apenas por um breve momento. Durou uma hora e rendeu uma entrevista de páginas amarelas na Veja. Depois da conversa, incluí no meu rol de imaginações ser o próprio J.B. Pontalis, psicanalista, filósofo e escritor francês que foi discípulo de Maurice Merleau-Ponty, aluno e colega de revista de Jean-Paul Sartre, paciente de Jacques Lacan, em análise didática — e que conseguiu romper intelectualmente com todos eles, para ganhar uma voz original.
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Comentários (10)
Rizia
2020-11-05 21:45:32e certamente o que houver de impossível caberá nos livros. Escrever é o destino dos antagonistas amantes de psicanálise e lê los é uma particular diversão para esta minha alma polimórfica.
Rizia
2020-11-05 21:43:35agora entendi porque o "Castor" resolveu inventar o feminismo moderno...kkkkk e tudo veio do tal do charlatão de Viena kkkkk, e diga-se de passagem: aquele charlatão que escrevia em alemão faz parte de meu sonho também; se pudesse eu gostaria de ter umas consultas meio(diúnicas) com ele kkkkk na verdade tenho que admitir que mesmo sem ter o teu primor literário, também tenho feito minhas tentativas místicas para realizar coisas incabíveis nesta realidade. Um dia vou escrever muitos livros.
Luciana
2020-11-04 23:35:12Seus textos são perfeitos!
Jeduardo
2020-11-04 22:37:42Como o Antagonista não tem espaço para comentários dos leitores, aproveito este aqui para agradecer ao Mario a didática explicação que nos deu no artigo sobre o sistema eleitoral dos EEUU. Depois de 50 anos sem entender a razão da existência daquele sistema, finalmente aprendi: é simplesmente porque lá o sistema federativo existe de verdade. Há 50 eleições presidenciais - uma em cada estado, e cada estado tem sua escolha respeitada. Simples, mas só com a clara lição do Mario aprendi.
Marilda
2020-11-03 11:33:09excelente!!!!
Paulo
2020-11-02 20:44:19Crusoé pretendia ser uma “ilha do jornalismo brasileiro”. Creio que o último náufrago sobrevivente é você, Mário!
Anamaria
2020-11-02 01:56:07Seus textos são brilhantes.
LUCAS
2020-11-01 23:57:34Eu ainda acho que devia ter um colunista falando específicamente sobre assuntos culturais.
WILLIAM
2020-11-01 21:41:17Realmente , suas crônicas valem essa assinatura. Perfeitas .
Marcio
2020-11-01 13:58:28Muito bom artigo! Você tem uma experiência rica que, felizmente, é inversamente proporcional ao orgulho ou prepotência. Parabéns.