Pedro Ladeira/Folhapress"Falta respeito do deputado Rodrigo Maia, que se julga o imperador, e é apenas presidente da Câmara"

‘O balcão está de pé’

O senador Álvaro Dias critica a relação do governo Bolsonaro com os outros poderes e diz que a CPI da Lava Toga é crucial para arejar os tribunais
18.09.20

Há mais de três anos, o Senado aprovou uma proposta de emenda à Constituição que praticamente extingue o foro privilegiado. O texto reduz de 55 mil para cinco o total de autoridades beneficiadas pelo direito de serem processadas no Supremo Tribunal Federal, algo que há tempos é sinônimo de impunidade no Brasil. O texto passou por todas as comissões e está pronto para ser votada no plenário da Câmara dos Deputados, mas por ora dormita na gaveta de Rodrigo Maia. Álvaro Dias, o autor da proposta, conta minuciosamente o tempo transcorrido desde o último andamento. “Faz exatos 1.196 dias”, dizia ele na última segunda-feira. Recentemente, juntamente com colegas do grupo Muda Senado, o senador do Podemos assinou um manifesto para cobrar que Maia leve o tema a plenário – a pandemia é uma das justificativas para adiar o debate, mas pressões que vêm dos três Poderes têm contribuído para a decisão de postergar indefinidamente a votação. “Falta respeito do deputado Rodrigo Maia, que se julga o imperador, mas é apenas presidente da Câmara. É um projeto da maior importância”, afirma o senador.

Nesta entrevista a Crusoé, Álvaro Dias defende ainda a votação de outra PEC, a da Segunda Instância, e a abertura da CPI da Lava Toga, que para ele seria importante para modernizar as engrenagens do Poder Judiciário e mudar, por exemplo, a forma de escolha de ministros de tribunais superiores. “Sugiro a substituição da intervenção política pela meritocracia.” O senador diz que a comissão poderia ser um bom lugar para se investigar suspeitas como as que a Lava Jato reuniu sobre o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, conforme mostrou a última edição de Crusoé. Sobre o clima de acordão reinante em Brasília, o parlamentar paranaense, que chegou a disputar o Palácio do Planalto em 2018, critica Jair Bolsonaro. “O que se pregou é que teríamos uma relação republicana entre os poderes, mas os velhos hábitos e as práticas antigas sobrevivem com muita força. O balcão está de pé”, dispara.

A PEC do fim do foro privilegiado, de sua autoria, foi aprovada pelo Senado em 2017 e, desde então, está na Câmara. O que falta para que o texto seja votado?
Em primeiro lugar, falta respeito do deputado Rodrigo Maia, que se julga o imperador, e é apenas presidente da Câmara. O projeto foi aprovado pelo Senado faz exatos 1.196 dias. É um projeto da maior importância. A matéria foi alvo de debate no próprio Supremo. O Legislativo não cumpriu seu papel até este momento. O desrespeito é mais deplorável ainda com relação à sociedade, já que mais de 90% dos brasileiros desejam o fim do foro privilegiado. Mais do que isso, desejam o fim dos privilégios das autoridades e esse é o maior deles, o mais emblemático. Não existe em nenhum lugar do mundo nada que se aproxime desse privilégio concedido a mais de 55 mil autoridades no Brasil. Não podemos responsabilizar partidos, deputados. Só nos cabe responsabilizar o presidente da Câmara. Nesse sistema presidencialista que vigora no Congresso, o presidente da Câmara tem total autonomia para deliberar, para pautar ou não pautar.

De onde vêm as resistências contrárias ao fim do foro?
O Antagonista revelou recentemente que a pressão para não pautar vem do Judiciário. Isso chega a ser inacreditável. É o Judiciário abraçado ao retrocesso na legislação do país. A existência do foro é um atraso, uma vez que o mundo todo evolui em matéria da legislação e o fim do foro seria um salto civilizatório. Seria um passo decisivo rumo a uma nova Justiça no país, com o cumprimento do artigo 5º da Constituição, onde está escrito que somos todos iguais perante a lei.

E qual seria a saída diante da resistência de setores do Judiciário? Realizar antes a CPI da Lava Toga?
Não há por que condicionar uma coisa à outra. Temos que fazer a leitura correta do que é a prioridade para o país e para a sociedade. Não há nenhuma dúvida de que hoje, em uma relação de prioridades dos brasileiros com relação à atuação do Congresso, esse projeto e a PEC da Segunda Instância são os mais aguardados. E a prisão após condenação em segunda instância agora cabe ao Congresso, já que o Supremo voltou atrás em uma jurisprudência que avançava.

Na semana passada, Crusoé mostrou detalhes de uma investigação sobre o relacionamento do ministro Dias Toffoli, do Supremo, com empreiteiras, como a Odebrecht. Como fica a CPI da Lava Toga diante de casos como esse?
Tudo está em compasso de espera até o retorno à normalidade das atividades do Congresso. Esse sistema remoto de votação tem limitações para avanços dessa natureza. O que se defendia antes era uma CPI que abordaria questões pontuais do campo da investigação e trataria de propor alternativas de reforma do Judiciário, especialmente no que se refere ao modelo de escolha de ministros de tribunais superiores. Uma CPI seria um bom palco para esse debate.

Eduardo Anizelli/FolhapressEduardo Anizelli/Folhapress“As eleições, que eram vistas como uma grande esperança, acabaram se constituindo em caminhos de atraso”
O sr. é favorável à CPI?
Sim. Creio que seria algo positivo. Se há denúncias, elas devem ser esclarecidas. Obviamente, o ideal é que a investigação se faça por intermédio do Ministério Público. Uma CPI tem como finalidade central convocar o Ministério Público para a instauração de procedimentos de investigação quando há denúncias. Nesse aspecto, a CPI seria importante, além da questão propositiva. Seria o lugar adequado. Outras CPIs foram fundamentais para propor mudanças na legislação.

Como deveria ser a escolha de ministros de tribunais superiores?
O modelo de escolha de ministros de tribunais superiores seria certamente peça importante da parte propositiva da CPI. Eu defendo a substituição da intervenção política pela meritocracia. A própria magistratura faria uma lista e caberia ao presidente da República encaminhar para sabatina no Senado. Defendo ainda a fixação de mandatos, a exemplo do que ocorre em outros países. Há sugestões de períodos de oito, dez anos, por exemplo, mas essa é uma questão a se discutir. No meu entendimento, é preciso colocar como critério essencial mérito, conhecimento e competência. Caberia aos próprios magistrados selecionar.

Como avalia os sucessivos ataques à Lava Jato?
O combate à corrupção no Brasil tem uma história escrita com avanços e recuos. Não é recente a existência de golpes contra a Operação Lava Jato. Acompanhamos há um bom tempo sucessivos ataques com objetivo de fragilizar a operação nos três poderes, com recuos, retrocessos, especialmente depois de 2019. As eleições, que eram vistas como uma grande esperança, acabaram se constituindo em caminhos de atraso. O combate à corrupção perdeu força. Até mesmo no período do presidente Michel Temer, com duas denúncias por corrupção apresentadas pela Procuradoria-Geral da República, com ele se defendendo da instauração de procedimentos de impeachment, as instituições agiam com autonomia plena, com independência absoluta, com uma força maior de sustentação à Operação Lava Jato. A fragilização desde a eleição se tornou visível, com alterações na área do Legislativo, como a Lei do Abuso de Autoridade, por exemplo, aprovada com o objetivo de limitar a capacidade de investigar, de denunciar e de julgar. O próprio interesse de avançar na legislação criminal foi corrompido. As dez medidas de combate à corrupção desapareceram. O Supremo, por seis votos a cinco, acabou com a prisão após condenação em segunda instância. São retrocessos imperdoáveis que ocorreram a partir de 2019, na esteira da eleição de 2018. Nós sabemos que há interesses daqueles que desejam a impunidade como regra.

O Congresso deve analisar em breve vetos ao pacote anticrime, que, se derrubados, podem fragilizar ainda mais o combate à corrupção.
A sessão que estava prevista para esta semana para deliberação sobre os vetos foi cancelada, com a justificativa da realização das convenções. Mais uma vez há adiamentos. Já tivemos vários. Nosso posicionamento é pela manutenção desses vetos do pacote. Nós aprovamos o texto no Senado, no final do ano passado, com o compromisso de que os vetos estariam assegurados. À época, não se respeitou o compromisso do veto ao juiz de garantias. O Podemos entrou com uma ação direta de inconstitucionalidade e conseguiu suspender a vigência. Agora, vamos trabalhar pela manutenção desses outros vetos, de pontos que realmente foram alterados por emendas aprovadas na Câmara dos Deputados. Os vetos restabelecem o projeto. Não na sua integralidade, mas reduzem o prejuízo.

Adriano Machado/CrusoéAdriano Machado/Crusoé“Aqueles que se satisfazem com muito pouco podem comemorar. Aqueles que querem realmente mudanças estão inconformados”
Davi Alcolumbre trabalha para ser candidato à reeleição. Ele age corretamente?
Essa tentativa, por si só, depõe contra a instituição, não só desvalorizando o Senado, mas humilhando seus integrantes, como se fossem todos uns incapazes. A Constituição foi sábia ao estabelecer que a alternância é indispensável para evitar que alguém ou um grupo assuma o poder, valendo-se dele para sua perpetuação. A reinterpretação da Constituição pelo Supremo seria vergonhosa, deplorável, um escárnio. Representaria uma afronta aos objetivos essenciais da Constituição, que tem a alternância de poder em seu epicentro. A votação de uma emenda neste momento é um casuísmo escandaloso, que tem que ser repelido com todas as suas forças.

A senadora Rose de Freitas, à época ainda filiada ao seu partido, propôs uma PEC para permitir a reeleição dos presidentes da Câmara e do Senado.
Ela não é mais do Podemos. Foi expulsa do partido. Em um primeiro momento, houve uma suspensão por 90 dias, até que a expulsão tramitasse, cumprindo o processo legal. Ela se antecipou e saiu. De qualquer maneira, é uma proposta que tem que ser repelida.

Na sua avaliação, quais são as chances de a PEC prosperar?
A emenda tem que passar pela Câmara. Creio que lá haverá dificuldades maiores de aprovação, e é preciso quórum qualificado. Os instrumentos de poder que estão sendo utilizados dificultam a alternância. Por isso, é preciso que a legislação assegure o espaço da alternância, especialmente em um sistema presidencialista, já que a recondução é um sistema usado para dar vantagem a quem postula a reeleição.

O sr. pretende se candidatar à Presidência da República novamente em 2022?
O Podemos terá candidato a presidente. Isso é um compromisso inarredável. Nós só temos três anos de existência, mas quem se propõe a oferecer a alternativa de projeto de poder e de nação tem que ter nomes disponíveis. Eu, particularmente, não pretendo concorrer, mas asseguro que o partido terá um nome. Isso dependerá dos filiados. No momento adequado, tudo será resolvido da melhor forma.

Em 2022, o partido vai se contrapor ao governo Bolsonaro? De que forma?
Neste momento, o partido procura contribuir com o governo. Desde o início, anunciamos uma posição de independência e de colaboração com as mudanças prometidas durante a campanha. O objetivo do partido era contribuir para que houvesse uma ruptura com o sistema que foi tão combatido durante a campanha. Continuamos apoiando os projetos do governo que têm interesse público, mas com total liberdade de opinião crítica. Isso é essencial, é a alma da democracia. Não vamos de forma alguma abandonar esse campo da crítica construtiva. O objetivo prioritário do partido continua sendo contribuir para que as coisas deem certo. Nada de “quanto pior, melhor”. Isso não faz parte do nosso ambiente. O que desejamos é o melhor para o país.

O presidente Bolsonaro tem cumprido as promessas de campanha?
Os compromissos essenciais não foram respeitados. Não há reformas, a única que se completou foi a mal-ajambrada reforma da previdência. As outras não aconteceram. O pacote anticrime foi desidratado. Não posso comemorar. Acho que somente aqueles que se satisfazem com muito pouco podem comemorar. Aqueles que querem realmente mudanças estão inconformados. Os que se conformam não promovem mudanças e não escrevem a história. E eu, particularmente, não me conformo com os resultados depois de quase dois anos de gestão. Muito pouco foi realizado diante da expectativa gerada durante a campanha eleitoral. E, francamente, não foi para isso que se pregou mudança no país, principalmente quanto à relação entre poderes. O que se pregou foi que teríamos uma relação republicana entre os poderes, mas os velhos hábitos, as práticas antigas sobrevivem com muita força. O balcão está de pé. E isso obviamente não satisfaz aqueles que desejam mudança. Ainda há tempo, mas já desperdiçamos oportunidades.

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  1. Excelente entrevista Parabéns senador. Esse deveria ser o caminho da revista, e não se comportar como revista de fofocas e opiniões de seus colaboradores, muito das vezes por ódio irracional e despeito, como as invectivas do Diogo.

  2. De pé, sempre de pé Senador Álvaro Dias! Abaixo o balcão. Vamos unir os cidadãos de bem, como V.Exa. e Sérgio Moro, e moralizar as instituições desse País. Continue de pé, Senador! #MudaSenado

  3. Acredito que Álvaro Dias é digno de respeito e confiança somente pelo fato de relatar a PEC que extingue o foro privilegiado e conseguir sua aprovação no Senado (fato concreto), além de apoiar a PEC da 2a Instância, CPI Lava Toga e a melhoria no processo de composição dos tribunais superiores, sem intervenção política. Depõe contra ele seu suplente é verdade, tem que ser apurado. Penso que é um bom nome para presidência do Senado, aliás, esse cargo deveria ser votação popular.

  4. Perfeito, fazendo valer o meu voto e os votos dos meus familiares e amigos. Porém, com o empreiteiro Joel Maluceli de suplente Senador? Será que o senhor, assim como nós não conhecia o que a imprensa tem divulgado sobre ele? Ou será que todos os nossos políticos tem a sua "rachadinha"?

  5. SENADOR, VAMOS À LUTA, COLOQUE EM CHEQUE PUBLICAMENTE QUEM É CONTRA ESSA CPI; E MANDE O ALCOLUMBRE DE VOLTA PARA A CÂMARA DE VERADORES DE MACAPÁ , SERIA UM CARGO À ALTURA DA POPSTURA POLÍTICA DELE

  6. Adoraria ter este Senador na Presidencia do Senado. Pelo discurso, e até aqui nada em desabono ou desqualificação, faria uma grande diferença!

    1. Senador Álvaro Dias, um dos poucos políticos que não tem a Lava a Jato atrás de si, seria um excelente candidato à presidência do Senado.

  7. Sempre sensato, o senador parece guiar seu partido com sabedoria e honradez. Pena que não será candidato. Quem sabe, Sergio Moro?

  8. #pautapopular, chegou a hora de acabar com a ditadura da presidência do senado e dos deputados, vamos divulgar essa PEC para ser e pressionar os parlamentares para aprovação.

  9. Este é o Senador do Paraná. Aliás, os três Senadores do Paraná, Álvaro Dias, Flávio Arns e Oriovisto Guimarães fazem parte do grupo Muda Senado. Os paranaenses se orgulham isso.

  10. Rodrigo Maia "vulgo botafogo" é um câncer no cenário político. Óbvio q não quer o fim do foro privilegiado, medo de ser preso no futuro. CARIOCAS bom senso ao votar nas próximas eleições e detonem esse malandro do Congresso.

  11. Esse Rodrigo "Botafogo" Maia é um safado que manda no país sem ter tido um único voto. Espero que o senador Álvaro Dias obtenha meios em sua luta, para desmascarar esse vagabundo.

  12. Álvaro Dias seria um ótimo presidente da república mas como qualquer outro não conseguiria governar pois quem manda é o legislativo e o judiciário O seu discurso é perfeito mas de nada adianta por que a corrupção é o poder dominante Brasil é ingovernável

    1. DIB, PLENAMENTE DE ACORDO. ISTO AQUI, APESAR DOS ÁLVARO DIAS, VIROU UMA POSSILGA.

  13. Apesar de pretender renovar meu voto no Presidente em 22, confesso estar indeciso justamente em razão da posição do Presidente com relação aos projetos abordados pelo Senador

    1. Ricardo, então isso que o Bolsonaro está fazendo não é o "TOMA LÁ DÁ CÁ"? FAZ-ME RIR PARCEIRO!!!

    2. São acordos com parlamentares para aprovação de projetos necessários para o país. Longe de ser um "toma lá, dá cá" como foi a alteração constitucional, para permitir a reeleição de FHC, quando Renan Calheiros foi nomeado ministro da justiça. infelizmente, nosso jornalismo não aborda o fato como um todo, apenas naquilo que lhe interessa e é péssimo para o país essa desinformação ou informação incompleta

    1. João eu fico impressionado com essas pessoas do roubou mais fez. Então para que exigir mudanças?

  14. As pessoas de bem e que são a maioria desse país e frequentemente silenciosas esperam realmente a aprovação desses projetos anticorrupção! O atual presidente realmente traiu os seus eleitores - se aliou aos piores do STF, indiciou um subordinado (Aras) pra chefe do MP que está visivelmente trabalhando pra acabar com as investigações da Lava Jato no país! Sugiro ao Podemos - Boa chapa: Moro e Álvaro Dias !

  15. Bastante lúcido e coerente Álvaro Dias quando coloca a posição do partido em relação a temas de interesse nacional. Outros poderiam seguir o mesmo exemplo.

  16. MUITO BEM SENADOR ÁLVARO DIAS! ESPERAMOS MORO E DELTAN NO PODEMOS, COMO PRESIDENTE E VICE. COM CERTEZA MUITOS SENADORES E DEPUTADOS SERÃO ELEITOS PELA SUA LEGENDA.

  17. MUITO BEM SENADOR ALVARO ADOLFO. CONVENÇA MORO E DELTAN PARA A CHAPA 2022 - PRESIDENTE E VICE. COM CERTEZA VÃO ELEGER TAMBÉM MUITOS SENADORES E DEPUTADOS, PARA MUDAR NOSSO PAÍS PARA MELHOR.

  18. Tudo o que ele falou é verdadeiro! Não podemos mais ser tolerantes com o foro privilegiado! Quanto à prisão em segunda instância, essa era pra ontem!! Não há o que discordar nas questões levantadas pelo senador. Ótima entrevista!

  19. Das palavras as ações Diz que vota em favor do país e votou pelo aumento de salários do funcionalismo. Como todo Velho político é muita garganta e nenhuma ação concreta. Esses parlamentares fazem tudo combinado é mais ou menos como as decisões do STF 6 x 5 para deixar o povo enganar o povo.

    1. Além disso aceita o dinheiro do Fundo Partidario. Se é contra faça como o Partido Novo, devolva o dinheiro.

  20. Com esse governo unido ao Centrão, que prometeu combater durante a campanha, podemos “tirar o cavalinho da chuva”, porque deve sair pouca coisa que se aproveite. Triste sina essa do Brasil!

    1. E deixar para os outros decidirem por si?? Melhor entrar para um partido e se candidatar ou contribuir para a campanha de alguém melhor - a única coisa que não adianta é se omitir.

    2. Não voto mais em em fdp nenhum. Meu voto, doravante, será ZERO ZERO CONFIRMA

  21. O povo quer que vcs votem estas medidas ainda este ano. inclusive a Pec da prisão em 2 instância, extinção do foro privilegiado, reducāo das quantidades de senadores, deputados, vereadores, dentre outras paradas com quem se acha imperador, mas sem Império. Votem isso logo ou votaremos por excluir vcs da política. Não se achem reis ou imperadores pois vão cair do cavalo.

    1. # Fora Bolsonaro e Augusto aras é preciso mudar urgentemente. Lena

    1. Para mim, o melhor candidato a Presidente da República. No mínimo, presidente do Senado

  22. O Senhor seria um bom nome para 2022, Senador. Os corruptos poderosos não vão permitir que o Dr. MORO CONCORRA MAS, COM O APIO DELE, ACHO QUE O SENHOR TERIA MUITA CHANCE DE VENCER. O BRASIL PRECISA DE CANDIDATOS DIGNOS. O POVO NÃO AGUENTA MAIS TANTA CORRUPÇÃO, TANTA GANÂNCIA, TANTA FALTA DE PATRIOTISMO.

  23. É inegável que o crime organizado tomou conta dos poderes da República na capital da Neverland, a Ilha da Fantasia, e espalha sua influência deletéria sobre todo o país deixando para o povo somente a opressão.

  24. Ainda tem gente boa na política brasileira. O Senador Álvaro Dias é um bravo lutador pela decência e pela ética. Mas não é fácil.

  25. Espero realmente que o movimento MUDA SENADO tenha mais adeptos. o brasileiro ainda está adormecido por conta da pandemia. Mas logo faremos a diferença. Parabéns Crusoé. Continue com esse trabalho maravilhoso e independente. E deixe que falem. Só atiram pedras em árvores que dão frutos.

  26. Essa última frase da entrevista diz tudo. Se quisesse, o eleito teria aproveitado a fragmentação do centrão logo após a eleição e a renovação do congresso para formar uma base programática. Mas preferiu deslumbrar-se com o poder e usa-lo para proteger os seus. Grandiosa oportunidade perdida que permitiu ao centrão se reorganizar e amealhar novatos com as benesses do poder. Poucos resistem. Novo, cidadania e podemos vão se isolando.

    1. Palhaço Bozo o Bozo desde que assumiu, só governa para sua família e amigos se darem bem. Ele não tem noção do cargo que ocupa é um presidente que não deixou de ser deputado. As manias o jeito de falar,sombra de tudo principalmente da pandemia. Estamos andando para trás. E ainda tem as queimadas que o infeliz junto com seu vice que não serve para nada negam que o Pantanal está em chamas. A flora e a fauna sendo dedicada e os desgraçados negando e ainda fazem pilérias contra o ator Leonardo de Ca

    2. O Eleito, no incio de seu mandato, tinha o total apoio popular para forçar as pautas de combate a corrupção e reformas necessárias para o país (pois a maioria do eleitorado sempre acreditou na prioridade dessas duas pautas). Mas jogou toda a sua vitoria no lixo para usar o cargo e o governo na defesa dos filhos corruptos. Desfigurou completamente o seu projeto de governo, deixando-o com uma enorme semelhança do projeto de governo do Andrade.

  27. O senador teve meu voto com a mesma convicção q anulei-o no segundo turno. Com Moro, q nos deve explicações do pq se uniu a povo fascista da rachadinha , laranjeiro e amigo de milicianos, pode ser q seja a solução p o país.

    1. Manolo, respeito seu posicionamento. Tem todo direito de pensar assim.

    2. Palhaço Bozo, eu não acredito não. Infelizmente o povo brasileiro, em sua maioria, ou é ordinário ou é dependente de esmolas dos políticos.

    3. Roberto, convenhamos, o Moro fez muito pelo país em apenas 1 ano e meio a frente do MJSP. Mesmo com todas as trairagens do Bozo. Ele aceitou o ministério visando o bem do país e saiu do mesmo exatamente pelo mesmo motivo. Infelizmente nossa política atual é tão podre e corrompida q as nossas escolhas costumam girar entre o cocô e a bosta. A Lava Jato despertou nos brasileiros a atenção e o interesse pela política. Acredito q aos poucos vamos, pelo voto, melhorar nossa safra de políticos.

  28. Acredito no senador. Votei nele para presidente e anulei meu voto com a mesma convicção . Acredito na adesão do Moro ao Podemos, mas aguardo suas explicações de pq se juntou aos da rachadinha amigos de milicianos.

    1. Sou paranaense, conheço bem o modo de atuar deste sujeito. Bom de discurso, como toda raposa velha da política. Mais um bagre ensaboado. A sua última contribuição foi votar a favor do aumento de salário dos funcionários públicos, há poucas semanas, em plena pandemia. Não me engana mais.

    1. Esse "de sempre" aí tá mais prum "desmiolado sem causa" do que um ser "apenasmente" pensante. O cara só excreta besteira. E a gente acaba lendo "sem querer"..fazer o quê? São as penalidades democráticas..haja paciência

  29. O senador Alvaro Dias perdeu 90% da sua credibilidade quando defendeu e apoiou com unhas e dentes a nomeação do Carmem Miranda para o "stf". Os brasileiros em geral tem a memória muito curta. O canalha que responde pelo nome de Reinaldo Azevedo, desceu o cacete na época, Mas agora é baba-ovo do "ministro".Aqui o que vale é a conveniência do momento e a quantidade de grana que entra nos bolsos. "Paguem o que estou pedindo, que falo ou escrevo o que quiserem". Vagabundos!

    1. kkkk Bom mesmo é o Toffoli e Gilmar Mendes que vem sistematicamente protegendo o clã bolsonaro.

  30. A escolha na eleição presidencial era terrível - Haddad x capitão cloroquina -, mas o Álvaro Dias optou pelo último. Já que conhecia os dois, a neutralidade também era a opção - nunca a mentalidade do "menos pior". Aliás, do cloroquina sabias dos seus 28 anos de total inoperância na câmara de deputados e seu total abestalhamento. Assim, cala essa tua boca com queixumes oportunistas.

    1. Que o cloroquina era um cocô embrulhado em papel de bala todos já sabiam, mas ninguém podia imaginar ver o capitão cloroquina seguindo a risca todo o projeto totalitário de poder dos vermelhos. Olhando atualmente, fica a impressão de que não era só o Andrade a marmita do 9 dedos.

  31. Como o eleitor pode descobrir que o candidato está mentindo? No palanque tudo promete e quando eleito, passa uma borracha em tudo que disse e faz o que bem entender.

  32. Infelizmente chegou-se a esta situação pela ignorância (no sentido de ignorar) os anos de "vida pública" daquele que se elegeu. Foi mta ingenuidade acreditar que um "mau soldado" seria um grande comandante. Os fatos estavam escancarados. Ninguém pode dizer que se enganou. Não era nenhum desconhecido (no sentido de ter "surgido" no momento da eleição. E os amigos dos velhos tempos estão muito felizes.

  33. Aproveita e faz uma Lava Ong e muda a constituição sobre o tema, muitos bilhões sem pagar impostos em serviços prestados! Lucro sai tudo por notas fiscais de advocacia, softwares, consultoria de conselheiros que dominam as Ongs.... vai Brasil!

    1. Tanto conhece a peça que foi bem incisivo em jogar corretamente toda a responsabilidade do travamento das pautas anti corrupção no colo dele.

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