Reprodução/redes sociaisWitzel, Doria e Ibaneis: eles fecharam na hora certa, mas estão reabrindo na hora errada

Sócios no desastre

Para além da lambança no trato das verbas para reduzir os danos da Covid-19, os governos estaduais erram ao ceder à pressão para flexibilizar o isolamento no momento mais crítico
10.07.20

As cenas de bares lotados no último fim de semana no Leblon talvez desapareçam em breve na imprevisível timeline da epidemia brasileira. Mas as aglomerações de pessoas sem máscaras no auge da crise, flagradas no bairro da zona sul do Rio e em tantos outros cantos do país, deixarão sequelas difíceis de apagar. Governantes que decretaram logo no início medidas rígidas de isolamento social para tentar frear o avanço do coronavírus, amparados por critérios técnicos e científicos, agora ignoram fatos ou retorcem dados para justificar uma arriscada reabertura das atividades, como o comércio boêmio da capital fluminense. Cederam a pressões de setores econômicos e ao temor do impacto da quarentena prolongada nas eleições deste ano. As consequências disso já são visíveis no aumento da demanda por leitos hospitalares e na escalada de mortes por Covid-19 em diferentes regiões do Brasil.

No Distrito Federal, a guinada retórica e prática não teve disfarce. Pioneiro nas ações de distanciamento social, adotadas em março, o governador Ibaneis Rocha, do MDB, admitiu que iniciou a flexibilização da quarentena porque “as pessoas já não aguentam mais” ficar em casa. “É muito melhor fazer uma abertura coordenada, fiscalizada, com exigências, do que você viver na ilusão de que vai conseguir trancafiar as pessoas dentro de casa por todo esse período”, disse o emedebista no mês passado. No início de abril, quando o comércio de Brasília estava fechado, Ibaneis defendia o confinamento como forma de conter a transmissão da doença e poupar vidas. A expectativa dele era que a curva de contágio atingisse seu pico no fim daquele mês. Estava enganado. O recorde de mortes no DF se deu na última terça-feira, 7, justamente o dia da reabertura de academias, restaurantes e salões de beleza. Em 24 horas, foram registrados 41 óbitos. Após ser contestado na Justiça, o governador revogou o decreto no dia seguinte e adiou o plano de retomar as aulas nas escolas em agosto.

Recuos semelhantes também ocorreram no Sul e no Sudeste. Em Porto Alegre, por exemplo, a prefeitura determinou o fechamento do comércio e da indústria no fim de junho após o aumento no número de casos e de óbitos pela doença. Já são mais de 800 mortes em todo o território gaúcho, que parecia ter a situação sob controle. As restrições voltaram ao patamar de março. Por lá, o relaxamento também havia ocorrido devido ao “cansaço” do confinamento, sem nenhum respaldo científico, antes mesmo do pico histórico de internações por doenças respiratórias, que costuma ocorrer na 27ª semana epidemiológica, ou seja, entre 28 de junho e 4 de julho. “Como o isolamento aconteceu muito cedo, agora o estado enfrenta uma situação de cansaço. A população, as empresas, já não aceitam mais a paralisação. Agora, o risco é faltar leito de UTI no Rio Grande do Sul nas próximas semanas”, avalia João Gabbardo, que foi secretário-executivo do Ministério da Saúde na gestão do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta.

Demitido do governo Bolsonaro após a queda de Mandetta, Gabbardo assumiu um cargo no comitê de crise do governo do tucano João Doria, em São Paulo, no dia do anúncio do plano de reabertura do estado, em maio. A iniciativa é criticada por especialistas, por ser considerada prematura e pela fragilidade dos critérios utilizados. No dia 1º de junho, 15 das 18 regiões paulistas, incluindo a capital, puderam liberar o retorno de algumas atividades, como escritórios e shoppings, ainda que com algumas normas de restrição. O resultado foi um aumento do número de contaminações, principalmente no interior, que já responde por 70% dos novos casos. Hoje, metade das regiões está na zona vermelha, de alerta máximo, com liberação apenas das atividades essenciais. Segundo Gabbardo, esse efeito já era esperado porque a epidemia chegou mais tarde ao interior e não representa risco porque a capacidade do sistema de saúde é compatível à demanda na atual evolução da doença no estado.

Ricardo Jayme/Agif/FolhapressRicardo Jayme/Agif/FolhapressMovimento em feira tradicional de Brasília: depois do libera-geral, o governo local teve que recuar
Desaceleração do número de casos, achatamento da curva e platô. Todas essas expressões têm sido repetidas como mantra nas últimas semanas pelas autoridades que estão empenhadas em flexibilizar a quarentena. Mas para os pesquisadores nenhum dos principais centros urbanos do país atingiu o conjunto de critérios recomendados pela Organização Mundial da Saúde antes do início da reabertura. O principal deles é a redução sustentada, por ao menos três semanas, do número de infecções, internações e mortes. “No Brasil, todas as medidas de relaxamento foram tomadas sem cumprir as recomendações. Em vez de seguirmos exemplos como o da Alemanha, preferimos copiar a Índia, os Estados Unidos e o Chile. A consequência disso foi a interiorização da epidemia nos estados”, afirma o professor Domingos Alves, do Laboratório de Inteligência em Saúde da Faculdade de Medicina da USP.

A redução permanente do número de casos estava na primeira versão do plano de reabertura de São Paulo, apresentado em março, mas foi retirada por pressão de empresários e, principalmente, de prefeitos que buscam a reeleição no fim do ano, como o tucano Bruno Covas. Aliados de Doria dizem que foi o prefeito da capital quem pressionou o governador a acelerar o processo de flexibilização, com receio de que a exploração política da crise econômica desencadeada pela quarentena afetasse seu desempenho nas urnas. “Com o Bolsonaro atacando o isolamento de um lado e o prefeito pressionando pela abertura de outro, Doria ficou com o receio de amargar sozinho o ônus de quem defende fechar tudo. Por isso, virou esse atropelo”, disse um correligionário do governador. Doria já autorizou o retorno dos jogos do Campeonato Paulista de futebol, sem torcida, para o fim deste mês. Na capital, os parques serão reabertos semana que vem.

A falta de coordenação central no processo de retomada das atividades nos estados foi criticada nesta semana pelo ex-ministro Nelson Teich em artigo e entrevistas. Segundo ele, as ações têm sido adotadas de forma “confusa” e “intempestiva” e “baseadas em uma estratégia de tentativa e erro, que é ineficiente e não gera aprendizado”. A responsabilidade é do presidente Jair Bolsonaro, que testou positivo para a Covid-19, mas também dos governadores, que não se articulam entre si.

Pesquisadores já alertam que a disseminação da Covid-19 pelo interior dos estados, provocada pela abertura das regiões metropolitanas, pode resultar no chamado “efeito bumerangue”, que seria um aumento do fluxo de pacientes em estado grave para se tratar nas capitais, por falta de estrutura hospitalar nos rincões. Coordenador do comitê científico do Consórcio do Nordeste, o neurocientista Miguel Nicolelis destacou que esse já é um risco real em todas as capitais nordestinas, principalmente em João Pessoa, Maceió, Salvador e São Luís, e que o problema deve se reproduzir pelo resto do país. Em São Paulo, por exemplo, pacientes de Campinas deverão ser transferidos para um hospital de campanha da capital por falta de leitos exclusivos para Covid-19 na região do interior paulista.

Reprodução/TV GloboReprodução/TV GloboAglomeração em bar no Leblon, no Rio: como se não houvesse amanhã
Quando a pandemia aportou no Brasil, em fevereiro, o mundo ainda estava tentando decifrar o comportamento do coronavírus e traçar a melhor forma de contê-lo e o jeito mais eficaz de retomar a vida normal com segurança. Hoje, há um universo de dados atualizados praticamente em tempo real, com uma série de exemplos que deram certo e errado. Membro do Observatório Covid-19 BR, formado por um grupo de pesquisadores de diferentes áreas que monitoram a evolução da doença no país, a bióloga Tatiana Portella chama atenção para o fato de que nenhum governante brasileiro está considerando um critério mundialmente utilizado para decidir pela reabertura das atividades. Trata-se do número efetivo de reprodução, o R0, que mede o potencial de transmissão do vírus. Se esse índice é maior do que 1, isso significa que um infectado contagia mais do que uma pessoa e, obviamente, que o número de casos ainda vai aumentar. “Nós ainda não tivemos nenhuma grande cidade afetada com esse número abaixo de 1 por tempo prolongado. Isso mostra que as decisões de abertura têm sido mais políticas, por questões econômicas, do que com base na ciência”, afirma.

Segundo um modelo matemático de previsão de casos e mortes desenvolvido por um grupo de professores da PUC-Rio, apenas quatro estados têm, neste momento, uma taxa de reprodução abaixo de 1. A previsão é que o número total de mortes por Covid-19 no país chegue a 83,5 mil no dia 21 de julho. As curvas projetadas são altas tanto para São Paulo quanto para o Rio, os dois estados mais populosos do país.

Para que a vida pudesse voltar ao normal de forma segura, seria preciso que já houvesse uma vacina disponível contra a Covid-19, o que só deve ocorrer no primeiro semestre do ano que vem. Mais do que as contratações de leitos emergenciais e de equipamentos como respiradores, muitas das quais envolvidas em suspeitas de desvio de dinheiro, como mostrou Crusoé em diferentes reportagens, o país precisa investir em um amplo programa de testagem e um rigoroso plano de rastreamento das pessoas que tiveram algum contato com infectado, como fizeram os países que viraram referência na Europa e na Ásia.

“Como estamos sob pressão econômica, vão encontrar qualquer desculpa, algum viés nos dados, para liberar a reabertura. As consequências daquelas cenas que vimos nas ruas do Rio de Janeiro no último fim de semana, nós vamos ver daqui a dez dias nas estatísticas. Aquilo é impensável, é um genocídio”, afirma o médico sanitarista Gonzalo Vecina Neto, ex-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa. As agressões testemunhadas contra os fiscais da pandemia no Rio demonstram que não dá para confiar no bom senso das pessoas. A falta dele, seja nas ruas, seja em gabinetes, é uma epidemia para a qual nunca haverá vacina, ao que parece.

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  1. Estes párias queriam se cacifar politicamente, porém além de ferrarem o povo e a economia, porem o tiro saiu pela culatra e erraram feio... estão pq mudaram de ideia agora? pq stão queimados e tomaram desde o inicio decisões erradas! fora dória, fora covas, fora witzel

  2. Crusoe no início foi muito boa. Atualmente já está entrando no politicamente correto. Cientistas renomados já demonstraram que o isolamento não é uma solução em si como afirma o início desta matéria. Suécia não fez trancou as pessoas em casa. Nova York, 80% das pessoas que foram para hospital estavam em casa. Esta matéria é especulativa e se baseia na opinião sem base de quem escreveu

  3. Espero um dia ver esses pulhas, vermes paridos de úteros malditos morrendo aos poucos. Bandidos, vermes. só exterminando essa raça um dia seremos uma nação. Ou seja, JAMAIS com a sub-raça a votar.

  4. O virus tem um periodo de ataque de 13 semanas e depois disso cai terrivelmente! Outra coisa. não dá para dar tratamento igual a diversos estados do Brasil. Agora é a vez do sul do Pais ser assolado pelo virus. Vamos tratar dos infectados graves com os remédios que conhecemos e não deixá-los simplesmente morrer que nem alguns governadores fizeram. Ficaram com olho no dinheiro federal para financiar as eleições Municipais. Tava ruim de arrumar dinheiro fácil!

  5. Caro Fábio Leite, sugiro analisar o caso do Ceará, que foi um dos principais centros da epidemia no início e só reabriu após queda consistente de casos. Ao que consigo ver, o tratamento da questão ocorreu de forma técnica, sem arroubos e sem “jogar pra galera”. O resultado tem sido muito positivo, após uma crise extremamente grave em seu auge.

  6. Resumindo: o virus chamado "povo brasileiro" é mais letal que o covid-19. Não dá só pra culpar os governantes, o que não os exime de suas respectivas responsabilidades, mas grande parte da sociedade tem contribuído muito para o agravamento da crise.

    1. Inclusive o PRESIDENTE que sabotou o isolamento desde o início

  7. As mitadas do PR só pioraram toda essa situação, um bom governante teria mais cautela com as palavras e orientado o Lockdown somente no pico da pandemia. Mas ele preferiu mitar e dizer que era apenas uma gripezinha e que Cloroquina salvaria todos, mas a pior medida do governo federal foi dar cheques em branco para todos os lobos sem nenhuma restrição e controle. O despreparo desse governo chegou ao seu auge nessa pandemia, é lamentável .

  8. Mènage a trois...... Parabéns STF e esquerdopatia. Livraram JB do vexatório combate a pandemia em nome da ciência. O empirismo está vencendo a comprovação científica dos céticos rentistas da mortalidade e caos econômico. E que supremo esse eim???

  9. Primeira vez na história que fazem quarentena com os sadios. Os governadores junto com essa mídia sensacionalista fizeram um alarde tal que cidades e estados foram isolados, cheques em branco foram entregues a estes governadores e prefeitos que meteram a mão, milhões de pessoas perderem o emprego (temos mais pessoas na população economicamente ativa sem emprego do que empregadas), e continuam defender uma ideia fracassada de isolacionismo. Essa geração de pessoas atual é uma piada, uma vergonha.

  10. A reportagem perde a credibilidade, pra mim, no momento que preconiza as recomendações da OMS como pilar para certificar as posturas erradas das políticas de abertura. O único momento que concordo, com ressalvas, com a narrativa da reportagem é quando veicula a ausência de bom senso dos frequentadores de ambientes de lazer, ao não adotarem equipamentos de segurança, não guardarem distância bem como não respeitar as autoridades de fiscalização.

  11. Que pena, Crusoé entrou na onda dos outros noticiários. Cadê a investigação? Onde estão as comparações? Tudo que li acima está por todos os lados. Decepção

  12. O Governador Doria fechou cedo demais e agora, com a economia em frangalhos não há como segurar mais...!! Infelizmente, chegamos em um ponto no qual qualquer decisão incorrerá em muitas mortes!! Ou no curto, ou em médio prazo! Triste

  13. . O discurso de governadores que estão abrindo e fechando com base na ciência constitui sofisma. Embora não haja um arcabouço cientifico consolidado para a Covid 19; esqueceram dos aspectos científicos essenciais da dinamica de propagaçao dos virus. Com base nestes aspectos fecharam antes da hora e estão abrindo também antes da hora. Ou seja, estão agindo com incompetência, no mínimo. Oxalá não tenha sido deliberadamente criminosa.

  14. Critérios técnicos e científicos... hum. Militância jornalística. Governadores cederam a pressão de empresários... hum. Que loucura! Crusoe e Antagonista amparados na pseudociência para administrar covid-19. Empresários empregam pessoas. Pessoas precisam comer e pagar suas contas. Empresário quebrado não emprega. MP investiga e multa empresário por mandar funcionários embora, ora, óbvio, não tem como bancarem funcionários com estabelecimentos fechados. Poderia ficar digitando aqui tanta incoeren

    1. Falar em ciência agora é militar a esquerda ou direita. Ta dificil. A NASA deve ser um antro de militantes entao.

  15. Rio de Janeiro e estado do Pará tem o mesmo número de infectados por covid19, cerca de 130 mil, entretanto o Pará tem menos da metade de mortes do que o Rj. Motivo: adoção de tratamento precoce com hidroxicloroquina e ivermectina pelo estado e rede privada. A imprensa precisa divulgar isso sob pena de ser cúmplice desse genocídio

    1. Acho incrível como a enorme quantidade de médicos que estão tratando seus pacientes com ivemectina hidroxiclotoauina e azitromicina nos estágios iniciais da doença com enorme sucesso não estejam sendo ouvidos. O caso da cidade de Porto feliz em são Paulo não é sequer mencionada Incrível isso A covid incrivelmente virou caso para cientistas e não para médicos. Quantas vidas poderiam ter sido salvas meu Deus Procurem o vídeo no canal do Alexandre Garcia no YouTube e vcs verão a vdd

    2. A imprensa, ou os jornalistas do Cruzoe não divulgarão isto, pois mostrarão o quanto erraram...! Por outro lado, os governadores não assumirão ônus do seu grave erro e os médicos políticos continuarão a insistir que os remédios não foram suficientemente testados....deixando as pessoas morrerem....sem tratamento eficaz

  16. O lockdown tem 4 niveis e os desgovernadores entraram no nivel mais critico logo no inicio e depois vendo a lambança que fizeram resolveram reduzir os niveis de restricoes. O Brasil se tornou o pais do politicos incompetentes. pegando toda sua esfera. Desde vereadores a presidente e uma populacao que faz de seus presidentes (mitos ou ate mesmo divindades). Uma populacao de defendia lava jato hj defende politicos e milicianos. Doi escrever ou dizer isso, mas o mau do Brasil é o proprio Brasileiro

  17. Esses desgovernadores decretarsm lockdown total (nivel 4) exatamente por intencao politica e pela preocupacao com a populacao. Primeiro foi o Desgovernador de Brasilia e algum energumino fez uma pesquisa com a populacao que identificou q a populacao estava satisfeita com a atitude do desgovernador e aumentou sua popularidade (vale ressaltar que em Brasilia ha mais servidores publicos que servidores do setor provado). Vendo o aumento de popularidade do desgov. os demais tbm fizeram o mesmo.

  18. muito longo e tedioso. Doria um trader aproveitando e vc q nãoentendemos qual a sua. muito confuso. Vão fazer como as outra; não publicam?

  19. errado desde o começo se tivessem ouvido o PR que sempre foi contra o isolamento horizontal, provavelmente está pandemia já estaria no final como aconteceu com a Itália após 120 dias, no entanto aqui estão mais perdidos que cachorro em dia de mudança não sabem se prendem ou se soltam.

  20. Falar do pessoal dos bares do Leblon é hipocrisia. Antes mesmo da autorização para reabertura, em todos os bairros do Rio havia pequenos bares abertos, com pessoas bebendo e batendo papo. Só os maiores respeitaram as recomendações oficiais. Em alguns botecos do centro até pagode tava rolando. Não basta criar leis e regulamentação, se a maioria das pessoas não está nem aí, fica difícil. Ainda mais em cidades enormes, como o Rio. Há lugares que nem a polícia vai, imagina fiscal de bares...

  21. A função do isolamento é empurrar a pandemia, até que se descubra uma vacina, um medicamento, e principalmente, criar leitos de UTI suficientes e preparados, para combater a COVID-19. Até agora, nada. Até os hospitais de campanha foram um fator de despesas, pois muitos, ou quase todos foram desmontados (vide COVIDÃO). Então não fizeram nada. Só subjugaram o povo. Oprimiram.

  22. Desqualificar quem defende o uso de cloroquina e ivermectina é apenas desonestidade intelectual. Na grande imprensa, especificamente no JN, só aparecem "especialistas"/"cientistas" com opiniões contrárias ao uso das drogas.Adoram holofotes. Argumentam que não fazem efeito quando os pacientes estão graves e internados. Mas não entrevistam os médicos que prescrevem as drogas aos primeiros sintomas. São pacientes que melhoram em curtíssimo prazo e não precisam internar. Mas isso não é notícia.

    1. Pelo menos é santa. Vc é só idiota. Sabe do que se está falando?

  23. Que análise.Em primeiro, os jornalistas será revista aderiram em qual medida..porque esse estica e puxa, que foi outorgada pelo grande STF, só confundiu, porque nem governadores e prefeitos todos incompetentes, casa qual a seu bel prazer fizeram até abocanhar muitíssimas verbas com compras superfaturadas e agora estão segundo a reportagem pressionados para abrir por causa das eleições. Nada como uma piada dessas. Ninguém tem bola de cristal do que possa acontecer ainda neste puxa- estica!

  24. Os governadores fizeram uma enorme pressão para botar a mão na grana do combate ao Covid-19, estão utilizando mal os recursos recebidos e, agora, cedem às pressões para reabertura sem critérios definidos, virando um abre-e-fecha que deixa todos com medo e inseguros.

  25. Infelizmente não temos uma diretriz "interna" para nos mostrar o caminho correto, aqui não vai mudar, o jogo político sempre prevalecerá, lamentável. As eleições municipais deste ano, claro que o fator econômico influenciará nos resultados, principalmente em locais onde houve roubo e desvios escancarado do dinheiro da saúde. Correndo atrás para amenizar efeitos.

  26. Políticos só tomam decisões pensando em votos. Mas não é realmente possível que todo mundo, até essa reportagem culpe as pessoas pelo caos centenário da Saúde Pública e infra-estrurura brasileira. O artigo praticamente isenta os políticos de culpa, no final.

  27. Excelente o artigo do Fábio Leite. Entretanto, parte de um princípio que precisa ser estudado. A ideia de que confinar as pessoas por 3 meses é equivalente a confina-lãs por 1 ano. Qual o limite que o ser humano aguenta sem interação social? Será que extensos períodos de isolamento não causarão mal maior que a Covid?

  28. Todos seremos contaminados mais cedo ou mais tarde. Trancafiar as pessoas em casa é obviamente inútil no combate à Covid 19. É necessário ter precauções para ir postergando o contágio, mas nada de pânico nem de tomar medidas radicais. A imprensa tem feito um grande mal nessa pandemia.

  29. Na reportagem lê-se , em Brasilia, no mesmo dia que flexibilizou a abertura de comércio houve um aumento de mortes . O repórter , como a maioria de jornalistas, é um analfabeto funcional, pois a morte por Covid ocorre após duas semanas em média , depois da contaminação, então não há nenhuma relação entre abrir hoje e aumentar o numero de casos de morte agora. Vcs querem o quê ? Que as pessoas fiquem em casa e morram de fome ?

    1. Reparei nisso também, mas acho que o que a matéria quis ressaltar é que não se deve reabrir quando os casos estão aumentando.

  30. Marcia já existe um vírus que mataria os políticos que possuímos, e nos envergonham. Não reelege-los. Infelizmente teimamos em não tomar esta vacina.

    1. Certissimo. Depende de nós, acabar com essa peste brasileira.

    2. Boa essa! Parabéns. o voto certo mata vírus certo. o político errado.

  31. Fabio, esta é uma situação realmente dificil para um pais como o nosso, de dimensões continentais e com uma economia que já vinha estagnada desde a era PT. Concordo que o isolamento social é necessário para poupar vidas, porém a economia não pode parar, o trabalho também poupa vidas já que é responsável pela comida na boca do povo. Simples assim. Não sei se decisões de reabertura tem como causa somente questões políticas. A questão econômica pesa muito.

  32. Muito cômodo e conviniente, para alguns, mandar as pessoas ficarem em casa. Dinheiro não cai do céu, o Brasil não pode parar. A "receita" do sinistro Mandeta foi paracetamol e chá de erva doce. Ele foi responsável por milhares de óbitos. E o secretário dele está no mesmo caminho.

  33. Muito cômodo e conviniente, para alguns, mandar as pessoas ficarem em casa. Dinheiro não cai do céu, o Brasil não pode parar. A "receita" do sinistro Mandeta foi paracetamol e chá de erva doce. Ele foi responsável por milhares de óbitos. E o secretário dele está no mesmo caminho.

  34. Pois é. São Paulo não é somente a capital e seu entorno. Moro em uma pequena cidade de interior com casos de COVID aumentando e que não tem um hospital, temos que recorrer à Cidade de Campinas que estão com seus leitos lotados. Resumindo, Carnaval, livrar a capital da pandemia e transferi-la para o interior e litoral. Péssimo Sr. Governador.

  35. Amplo programa de testagem? Os testes não prestam. Eu e minha esposa, ambos da melhor idade, fizemos teste do furo no dedo há aproximadamente um mês atrás.. Deu positivo para ela e negativo para mim. Ela, asmática e pressão alta não teve nenhum dos sintomas do coronavírus 19. Continuamos na quarentena mas uma certeza eu tenho. Esse teste do furinho é furada.

  36. Tinha a esperança que no período de distanciamento e isolamento social com um inímigo comum (COVID-19). Os brasileiros estvessem mais unidos, mas lamentavelmente vejo que estamos mais polarizados do que nunca. Isso é responsabilidade de cada um de nós, somos todos culpados. Não enxergamos mais o outro como um ser humano. Isso é trágico. A pandemia vai passar, tudo vai passar. Quem está realmente certo? Quem tem certeza do melhor caminho? Vivemos no tempo do talvez!

    1. Prefiro não buscar culpados. Na verdade o desconhecimento sobre o vírus permite posturas diversas. É sempre ensaio e erro.

  37. Essas comparações do Brasil com a Alemanha ou outros países da Europa só pode ser piada. O Brasil é um continente e eu queria saber como os 60 milhões de informais vão adotar o mantra Fique em Casa.

  38. É a estupidez, estúpido! Não sei de quem é a frase mas, adequa-se bem! Reduzir horários de funcionamento não vai reduzir a necessidade da população. Menos tempo de funcionamento significa mais aglomeração. Mais tempo de funcionamento, menos aglomeração. De resto é regular a frequência e a conduta. Simples assim!

    1. Já foi inventado querida. O seu VOTO consciente mata político corrupto.

  39. muito bom...artigo ,em Curitiba números tb ruins ..A letalidade esteve alta desde início e gestores ( digo mau-) afirmando tudo estava bem;não tem hospital campanha ,não param credibilidade nas coletivas .O prefeito está inaugurando obras de asfalto e monumento ...Muito triste !!

    1. É verdade. Muito triste ver o prefeito Rafael Greca inaugurando obras e asfaltando ruas. Ele deveria ficar contabilizando mortes, acendendo velas, rezando, abrindo valas coletivas. Uma aberração esse prefeito.

  40. Nem precisa ler esse blá blá blá, só título. Desde o início, principalmente os governadores, trataram a pandemia como política. Agora estão perdidos, não sabem o que dará mais votos.

  41. A fome mata muito mais rápido que o COVID-19, a primeira é certa a segunda duvidosa. Eu preciso me alimentar pra ficar vivo, será que é tão difícil entender?

    1. Infelizmente o jornalismo esta concubinado com a oposição. Se acham. Conhecem desde covid 19 até parto de onça.

  42. Eu concordo com este famoso colunista (lixo de revista tem o lixo de colunista. Onde arrumaram esta tralha?) desde que se feche tudo. Mas tudo mesmo. Transporte público, transporte de mercadorias, supermercados, farmácias, coleta de lixo, polícia. Assim os defensores do "fecha tudo" sentiriam na pele o efeito das suas maravilhosas teses. Do jeito que está agora é muito cômodo defender o fechamento geral. Os bacanas ficam confortavelmente em casa, o salário integral caindo na conta no dia certo.

  43. MEU DEUS! Que reportagem mal feita, sem o mínimo de pesquisa. Quanta preocupação com o famigerado NÚEMRO DE CONTAMINADOS. Aumentou-se o núm de testes e jornalista confunde com agravamento da pandemia, quando flagrantemente ela está cedendo. Não é minha opinião. São os núm. que o jornalista não pesquisou: internações, uso UTI e respiradores. Acesse o site da prefeitura de SP. Eu sou um mero cidadão com minhas ocupações, mas reservo um tempo para fazer isso. Para um jornalista isso é obrigação.

  44. Os Governadores atropelaram o governo federal , pura politicagem, e agora estam pagando por isso, até por ações, esperadas, de super faturamento e até politicamente, errou o Presidente, erraram os governadores e prefeitos? errou o Mandetta, todos querendo tirar proveito do sofrimento da população.

  45. Fabio, com todo respeito, é fácil manter o isolamento social na sua profissão de jornalista. Entretanto, essa não é a realidade para a maioria das pessoas em nosso país, que queira ou não, precisam ir à rua trabalhar. Não é possível meu caro, que esperemos uma vacina para voltarmos à normalidade. Precisamos nos adaptar a nova realidade que temos. É arriscado sair à rua? Certamente que sim, mas ficar em casa quando se precisa trabalhar para comprar comida e pagar compromissos não é uma opção.

  46. O Fábio Leite você deve ser rico né! Porque eu tenho que trabalhar e pagar as contas uma vez que ninguém ou melhor governador, presidente ou sei lá quem perdou nada então Sr. Fábio Leite vai pentear macaco!

    1. Jomar, acho melhor você trabalhar a ficar escrevendo bobagem sobre a matéria.

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