Vídeo: ex-presidente do TJ faz campanha para ‘invadir a praia’ em SP

27.03.20 17:29

Ex-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, o desembargador aposentado Ivan Sartori (foto) gravou um vídeo no qual critica o fechamento das praias em Santos, no litoral paulista, por causa da pandemia do novo coronavírus.

Hoje pré-candidato a prefeito da cidade, Sartori disse que a prefeitura não tem autoridade para impor a medida porque a praia é um bem da união federal e fez campanha para que as pessoas ocupem o local no fim de semana, mesmo com a quarentena decretada pelo governo do estado.

“Por mais boa intenção que o prefeito possa ter, ele não tem autoridade sobre praia. Praia é União Federal, ele não pode fechar uma praia”, disse ao lado de um apoiador que anunciou uma campanha para “invadir a praia” no fim de semana. “É uma demagogia (fechar a praia)”, disse Sartori. “Isso é desestabilizar o país”, completou.

 

Ele fez o desabafo após ter sido abordado por funcionários da prefeitura de Santos, administrada pelo tucano Paulo Alexandre Barbosa, porque corria na praia apesar da quarentena imposta no estado e do fechamento das praias, medidas que visam conter a propagação da Covid-19.

“Isso está uma bagunça. Quer dizer, se é uma ordem legal nós vamos cumprir. Agora, o prefeito querer fechar bem da União Federal não tem cabimento. Vamos pôr ordem nesse negócio”, afirmou o desembargador aposentado.

Em 2017, porém, o governo federal assinou um acordo transferindo para a prefeitura de Santos a administração das praias marítimas urbanas no município pelo período de 20 anos.

Sartori foi presidente do Tribunal de Justiça paulista entre 2012 e 2013. Em 2016, ele causou polêmica ao votar pela anulação dos júris que haviam condenado 74 policiais militares pelo massacre do Carandiru, no qual 111 detentos foram mortos, após uma rebelião, em 1992.

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  1. Se votasse em Santos votaria nele! As pessoas que trabalharam durante a rebelião mereciam estátuas e honrarias, não cadeia. Bandido tem que se foder e acabou, como diria meu Presidente.

  2. Santistas não votem neste senhor. Ele não terá responsabilidade e preocupação com a saúde do povo. É um bobão oportunista.

  3. Tenho a mesma opnião do ex presidente do TJ.......Essa quarentena está sendo usada para fins políticos....já deu! Não somos gado

  4. Ele é pré candidato. Pelo menos já sei em quem NÃO votar, já que o excelente Prefeito que temos atualmente, Paulo Alexandre, já está em segundo mandato e infelizmente não pode mais ser reeleito.

  5. Desequilibrado mental, irresponsável, ignorante e analfabeto funcional, lamentável vindo de um desembargador aposentado de São Paulo, onde o maior numero de infectados e mortes, não sensibiliza esses oportunistas de plantão, isso sim que e politicagem...

  6. Não vou por lenha na fogueira, mas pelo que diz a matéria entendi que o senhor desembargador não esta pedindo para ninguém invadir a praia, Percebi que foi mais uma força de espresão; a meu ver, o que de fato o irritou foi o fato de um governador querer enfiar o carro na frente dos bois! e isso talvez seja o nervosismo do momento pelo fato da quarentena; logo mais as coisas se acalmam e a água turva fica cristalina!

    1. Logo mais vai ter hospitais cheios e muita gente morrendo nas UTIs. Esse país não aprende com o mundo, e seu Presidente é um Criminal!

  7. O crápula que fechou tudo deve ter esquecido que o povao que vota não vai esquecer de que estes ditadorzinho de merda acabou com seus empregos e seu meio de sustento e que pode morrer mais de fome do que com a pandemia!

    1. O povo não foi pra rua depois das patuscadas do bolsoasno. Parece que o prestígio dele tá com vírus...

  8. Boa idéia Ivan Sartori, você mitou também. Aprendeu a mitar com o nosso messias Bolsonaro que sabe o que fala. Estaremos sempre com o messias Bolsonaro, o nosso mito eterno. Eu confio tanto no mito e nos seus filhos, que eu abaixaria as calças para eles. O Carlos é um gênio, ele deveria ser o vice presidente.

  9. O avanço do vírus no estado de SP só não é maior que a insensatez e a irresponsabilidade da maioria dos políticos da região. Pobres paulistas.

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