Adriano Machado/Crusoé

Um mês depois, Pazuello repete promessa sobre ampliação de testagem

22.07.20 20:24

Há um mês, o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello (foto), afirmou, em audiência pública no Congresso, que o governo lançaria um plano completo de orientação de testagem em massa numa ofensiva contra a Covid-19.

Naquela ocasião, o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, assegurou que os exames alcançariam 24% da população do país, o equivalente a 50 milhões de pessoas. Pelas projeções, metade dos brasileiros seria testada com o tipo RT-PCR, e a outra metade, por meio dos testes rápidos.

Os planos não se confirmaram e, nesta quarta-feira, 22, Pazuello repetiu a promessa de ampliação da capacidade de exames, sem fixar uma data para o início do processo coordenado. No início do mês, o país havia realizado 13,7 testes para cada mil habitantes.

“Nós estamos em um franco processo de aumentar a estratégia de testagem. O secretário Arnaldo tem trabalhado direto com os secretários de estados e municípios e está equalizando a norma dessa distribuição. Essa atuação vai permitir que a gente chegue em números próximos a 20% da população”, projetou.

De acordo com Pazuello, o trabalho “já vinha acontecendo”. “Mas com a estruturação dos Lacens [Laboratórios Centrais de Saúde Pública], com a aquisição de equipamentos de extrações para amostras para aumentar a velocidade, vai se permitir mais processamento dos RT-PCR [exames mais adequados, que identificam a presença do vírus no organismo]”.

O ministro alegou que a gestão estava presa “na fase da extração, na fase humana e no número final de amostras que se podia fazer nos Lacens”. “Hoje, com a gente aumentando essa capacidade de Lacens, a gente tem a possibilidade de aumentar a distribuição de testes. Então a estratégia está caminhando forte e vamos ter tanto RT-PCR, quanto testes rápidos, vai dar uma outra visão para a estratégia dos gestores.”

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