Trump sobre Israel e Irã: "Às vezes, eles precisam lutar"
"Acho que é hora de um acordo e veremos o que acontece", disse o presidente americano sobre o conflito

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou no domingo, 16, antes de partir para a cúpula do G7 no Canadá, ser a "hora de um acordo" entre Israel e Irã.
Contudo, o republicano ponderou que às vezes os países "precisam lutar".
"Espero que haja um acordo. Acho que é hora de um acordo e veremos o que acontece. Às vezes, eles precisam lutar, mas veremos o que acontece", disse o presidente americano a jornalistas.
Trump promete a paz
Mais cedo, Trump prometeu intermediar um acordo de paz entre Irã e Oriente Médio, assim como fez entre Índia e Paquistão.
"Irã e Israel deveriam chegar a um acordo, e chegarão a um acordo, assim como eu consegui que a Índia e o Paquistão chegassem, nesse caso usando o COMÉRCIO com os Estados Unidos para trazer razão, coesão e sanidade às negociações com dois excelentes líderes que foram capazes de tomar uma decisão rápida e PARAR! Além disso, durante meu primeiro mandato, Sérvia e Kosovo estavam em conflito acirrado, como têm feito por muitas décadas, e esse conflito de longa data estava prestes a se transformar em GUERRA. Eu o impedi (Biden prejudicou as perspectivas de longo prazo com algumas decisões muito estúpidas, mas vou consertar isso, de novo!). Outro caso é o Egito e a Etiópia, e sua disputa por uma enorme barragem que está afetando o magnífico Rio Nilo. Há paz, pelo menos por enquanto, graças à minha intervenção, e assim permanecerá! Da mesma forma, teremos PAZ, em breve, entre Israel e Irã! Muitas ligações e reuniões estão acontecendo agora. Eu faço muita coisa e nunca recebo crédito por nada, mas tudo bem, o POVO entende. FAÇAM O ORIENTE MÉDIO GRANDE NOVAMENTE!", escreveu Trump na Truth Social.
Balanço da guerra entre Irã e Israel
O Irã lançou cerca de 350 mísseis balísticos contra Israel desde sexta-feira, 13, a grande maioria dos quais foi interceptada, de acordo com as Forças de Defesa israelenses.
Ainda assim, 24 pessoas foram mortas no total; e a tendência é que esse número aumente, já que outra pessoa segue desaparecida após o impacto de um míssil em um prédio em Bat Yam, cidade na costa do mar Mediterrâneo.
No ataque do Irã ao centro de Israel e à área de Haifa, cidade portuária no norte do país, por volta das 4h da manhã desta segunda-feira, 16, cerca de 65 mísseis balísticos e dezenas de drones foram lançados.
Por outro lado, as FDI afirmam ter destruído mais de 120 lançadores de mísseis balísticos iranianos desde o início do conflito.
Segundo as forças, isso representa um terço do que tinha o Irã.
As FDI dizem também que cerca de 50 caças e drones identificaram e atingiram locais de armazenamento de mísseis e centros de comando, onde soldados iranianos estavam reunidos para lançar os mísseis.
Além disso, quatro oficiais de inteligência do Irã, incluindo o chefe da Organização de Inteligência do Corpo de Guardas da Revolução Islâmica (IRGC), brigadeiro-general Mohammad Kazemi, foram mortos em um ataque da Força Aérea Israelense em Teerã no domingo, 15.
Na quinta, 12, Israel eliminou os principais líderes militares iranianos: Hossein Salami, chefe da Guarda Revolucionária do Irã, Mohammad Bagheri, chefe das Forças Armadas do país, Gholam Ali Rashid, o comandante do Khatam al-Anbiya (Comando de Emergência), e Amir Ali Hajizadeh, comandante da Força Aérea da IRGC.
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