Tia Dufour/The White HouseTrump com Bolsonaro, em março: Brasil pode seguir se preparando para OCDE mesmo sem aprovação do pedido

Trump pede “condições iguais” para empresas americanas no Brasil

19.03.19 16:36

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não comentou o que foi pedido para apoiar a entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a OCDE, na entrevista coletiva ao lado do presidente Jair Bolsonaro depois do encontro dos dois na Casa Branca (foto) nesta terça-feira, 19.

Mas no pronunciamento feito antes do início das perguntas, Trump  afirmou que as empresas americanas “estarão prontas para entrar (no Brasil) quando as condições forem iguais”. Foi uma menção à demanda americana de que o Brasil abra mão de suas reivindicações na Organização Mundial do Comércio, a OMC, de fazer parte da lista de países de tratamento especial e diferenciado. É uma condição dos Estados Unidos para o apoio à entrada brasileira na OCDE, havia dito mais cedo o ministro da Economia, Paulo Guedes.

Perguntado sobre como ficarão as relações comerciais do Brasil com a China. Bolsonaro disse que o Brasil vai continuar a fazer negócios com todos os países, “mas sem o viés ideológico”.

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  1. Quer dizer que a China vende produtos ao Brasil e os compra com viés ideológico? Conta outra, Bolsonaro! O viés da China no comércio internacional é capitalista e não ideológico, Mister Presidente! Se o Bolsonaro não se cercar de experientes negociadores internacionais vai vender o Brasil muito barato aos EUA. De bobo, Trump não tem nada. Até o ex-advogado dele disse que ele traiçoeiro e, muitas vezes, não cumpria acordos verbais feitos. Devagar com o andor Mr. Bolsonaro.

  2. Eu gosto muito do ministro da economia ele vai colocar o Brasil no caminho certo isso se os políticos deixarem, tudo dará certo.

  3. Isso devemos continuar negociando com todos os países, todos precisamos de todos, independe da ideologia e religião de cada pais.

  4. Chega de incentivos fiscais principalmente para os asiáticos que se renderam ao fisiologismo das ORCRIMs brasileiras, sob o comando do #luladrao. Pimentel desde qdo do MIC garantiu % eterna de parte dos incentivos, vendo 100 anos de poder. A coisa começa a mudar.

    1. Pois é. Perdemos muito tempo. Os militares nos fecharam por tanto tempo que perdemos o bonde da história. Quando o Collor foi abrir a economia, foi cassado. O pseudo-capitalismo brasileiro é resiliente. So acabará quando o governo cortar os subsídios. São 350 bi por ano. Cadê coragem ao Bolso para cortar?

  5. Lembro-me da fala de um antigo Secretário de Estado americano, antes de KIssinger: Os Estados Unidos não tem amigos. Tem interesses. Não acredito que isso tenha mudado.

    1. Drusius está certo. Esquerdas fora. Agora beócio é aquele que se vê em espelho...

    2. Este Drusius Bolso é um beócio. O Trump estâ com problemas sérios porque estava vendendo os Estados Unidos para os russos. Tudo documentado. Ele ainda não caiu porque o Putin está o protegendo.

    3. Ike não bobeou com Cuba, bobeou com os russos e seu imperialismo marxista e predador.Os falcões voltaram. Ao norte e ao sul da América. Comunas e suas mentiras, sua economia de espoliação e autofagia: hasta la vista baby! O Brasil é muito mais importante para USA, que meras exportações de frango e soja. Cuida-se da América Latina não sucumbir à China, Rússia, etc. Não virem plantar comércio predador e bombas no quintal de Washington.

    4. Sem dúvida, Vimar. Os EUA sempre colocam seus interesses acima de tudo. Aliás, é preciso ser burro ou hipócrita para dizer que não procede assim. Qualquer país deve buscar antes de tudo seus interesses. O que torna a política externa americana antipática é que faz isso com arrogância. Não precisamos ser arrogantes, mas sim buscar nossos interesses respeitando os interesses alheios. Rio Branco conduziu o Itamaraty assim. E não éramos anão diplomático, mais um gigante com muitos amigos.

    5. E nunca mudará. Mas vou da uns numeros para vocês pensarem bem. USA exporta 2.8% dos seus produtos para o Brasil. Brasil exporta 10% dos seus produtos para os Estados Unidos. Portanto, somos dependentes deles. O maior parceiro comercial do Brasil é a China, que compra 15.3% dos produtos brasileiros. Se o Bolso encher muito o saco dos chineses com ideologia, eles jogam o Brasil na recessão rapidinho, pois o Brasil compra só 1.36% das exportações chinesas. Ou seja, somos um nada para eles.

    6. Márcia, eu havia suposto que seu não referia-se ao efeito Cuba no final de meu texto, vejo agora que foi sobre a afirmação de Vimar.

    7. Não, não mudou a política secular americana. Interesses, não amigos. E "business as usual".

    8. Márcia, claro que sim. Onde você acha que foram formulados o Foro de São Paulo, a Venezuela de Chavez, a Bolívia do Cocaleiro, o PT no Brasil, no método do comunista italiano Gramsci (chegar ao poder pelo voto e mudar tudo, a todo custo). E o PT ainda está vivíssimo, Lula preso, porém vivo. São ervas daninhas que necessitam ser amparadas continuamente, caso contrário o joio domina o trigo. "O preço da liberdade é a eterna vigilância" - John P. Curran (1750-1817).

    9. JOHN FOSTER DULLES, Secretário de Estado de Eisenhower, de 1953/59, um falcão na dura época da Guerra Fria. A América não tem amigos, apenas interesses. Essa política foi também seguida por Henry Kissinger na época Nixon. O irmão de John, Allen Dulles foi o primeiro diretor civil da CIA. A dupla foi importante na condução da política externa americana. Mesmo assim, Eisenhower bobeou com Cuba no finalzinho de seu governo. Sobrou para JFK. Deu zebra. Estamos pagando por isso até hoje.

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