Adriano Machado/Crusoe

Sem esperar Onyx passar o bastão

05.08.19 15:47

O ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos (foto), recebe nesta segunda-feira, 5, cinco deputados e um senador em seu gabinete, além de ter uma reunião com os líderes do governo para discutir a pauta legislativa.

A agenda mostra que o general já assumiu maior responsabilidade na articulação política, sem esperar que o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, deixe a tarefa depois da aprovação da reforma da Previdência na Câmara, como previsto.

No recesso do Congresso Nacional, o militar recebeu parlamentares em seu gabinete no Palácio do Planalto. Entre eles, líderes do Centrão, grupo considerado o fiel da balança no Legislativo.

Hoje, as conversas de Ramos são com os deputados Coronel Chrisóstomo, do PSL; José Medeiros e Aluísio Mendes, do Podemos; Pedro Fernandes, líder do  PTB; e Paulo Abi-Ackel, do PSDB, além do senador Eduardo Girão, do Podemos.

Parlamentares que se encontraram com Ramos e também com o antecessor, Santos Cruz, notam que o ministro sempre pergunta, ao final da conversa, se há alguma “demanda” a ser atendida. Santos Cruz recebia, ouvia, conversava, mas não perguntava nada.

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  1. A nota do articulista é correta, mostra que o governo adota um novo estilo de relacionamento com o parlamento, sem desmerecer os acertos do ministro Ônix.Todavia o título da nota insinua intriga.

  2. Cara feia e barreiras não ajudam na política. Ouvir e compreender demandas faz parte da postura republicana. Avaliar se há encaixe com objetivos de governo, da sociedade e se há verba prevista, mesmo que a resposta seja negativa, transforma um não num quase sim. Essa turma é sensível e tem que ser ouvida. Faz parte da democracia.

    1. Devemos dar voz ao centrão para sabermos o que pensam , o que querem para podermos compreende- lós para saber quando utilizar , quando ignorar , para um bom debate temos que conhecer rotular de esquerdista centrista direitista empobrece o debate ,

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