Sem citar atos, Bolsonaro defende Congresso na live semanal
O presidente Jair Bolsonaro (foto) defendeu, na live nas redes sociais que fez na noite desta quinta-feira, 23, a autonomia do Congresso, ao comentar a aprovação da medida provisória 870, de reestruturação dos ministérios em seu governo. Na votação, a Câmara aprovou na noite de ontem que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras volte...
O presidente Jair Bolsonaro (foto) defendeu, na live nas redes sociais que fez na noite desta quinta-feira, 23, a autonomia do Congresso, ao comentar a aprovação da medida provisória 870, de reestruturação dos ministérios em seu governo. Na votação, a Câmara aprovou na noite de ontem que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras volte para o Ministério da Economia, saindo da alçada do ministro da Justiça, Sergio Moro.
"Nem sempre a gente vai vencer, problema nenhum", afirmou Bolsonaro, ao comentar as votações no Congresso e as mudanças feitas pelos parlamentares em projetos de interesse do governo. O presidente disse que a liberdade do Congresso "faz bem para a democracia".
No café da manhã de hoje com jornalistas, Bolsonaro afirmou que quem for ao protesto de apoio ao seu governo no domingo, 26, para pedir o fechamento do Congresso e do Supremo, vai estar na manifestação errada. "Essa pauta é mais para Maduro", disse o presidente, referindo-se ao ditador venezuelano.
Na live, ao lado do ministro Onyx Lorenzoni, da Casa Civil, e do presidente da Embratur, Gilson Machado Neto, Bolsonaro não mencionou os atos. O presidente já avisou que não irá e orientou os ministros a fazer o mesmo, procurando dar às manifestações o caráter de um movimento organizado pela sociedade, e não pelo governo.
Bolsonaro pediu que o Senado aprove na semana que vem a MP 870, que perde a validade em 3 de junho. Além disso, o presidente comentou novamente as mudanças na nova versão do decreto das armas e voltou a dizer que os pardais serão progressivamente desativados nas rodovias federais do Brasil.
Ele também afirmou que a parte da multa que a Petrobras pagará aos Estados Unidos para encerrar investigações de irregularidades no país, e que voltará para o governo brasileiro, deve ser usada pelo Ministério da Educação para reduzir o contingenciamento das verbas da pasta.
Bolsonaro brincou com o presidente da Embratur quando Machado disse que Bolsonaro já é considerado o "presidente do turismo" por empresários do setor. "Presidente turista? Mal chegou e já quer perder o emprego?", perguntou o presidente, rindo.
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Comentários (6)
Jose
2019-05-24 09:24:30Olhem as manchetes do Brasil atual: “Crise aperta e brasileiro vende até favor para ter renda extra”. Depois ainda querem me convencer a participar de manifestações organizadas pelos milicianos bozistas para apoiar o status quo. Aparentemente tem gente tomando muita Kunda pela rima. Só pode!
João
2019-05-24 09:02:25Por onde anda o Guru ?
Socrates
2019-05-24 08:44:57Claro com um fechamento do Congresso ,ele e os filhos e mais alguns parentes teriam que arrumar outro emprego! E emprego tá dificil hoje em dia ,viu! Foi só falar nessa hipótese que algumas coisas já mudaram , às vezes é preciso tirar o remédio amargo do armário e deixar à vista !
Jose
2019-05-24 07:21:27Túnel do tempo para reflexão — Geisel sobre Bozo: “Presentemente, o que há de militares no Congresso? Não contemos o Bolsonaro porque o Bolsonaro é completamente fora do normal, inclusive um mau militar".
Andre
2019-05-24 06:59:52Essa live teria que ser chamada de “Boteco do Bozo”.
JOSHUA
2019-05-23 20:48:59Leiam a entrevista de Luiz Felipe Pondé no site da Revista Exame de hoje. Elucidativa.