Câmara dos Deputados

Reunião adiada

15.10.19 15:27

Foi adiada a reunião da bancada do PSL prevista para a tarde desta terça-feira, 15, em que se encontrariam os parlamentares insatisfeitos com o presidente da sigla, Luciano Bivar, e os aliados do dirigente.

O motivo foi a operação policial que realizou buscas em endereços de Bivar e de suspeitas de terem sido candidatas laranja nas eleições do ano passado, na manhã de hoje, na região metropolitana do Recife.

Pela manhã, o clima esquentou no grupo de conversas de WhatsApp da bancada. A ponto de o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Felipe Francischini (foto), deixar o grupo.

Francischini, que está insatisfeito com a interlocução do governo com o Congresso, tenta discutir hoje, na CCJ da Câmara, o projeto que muda a Constituição para garantir a prisão de condenados em segunda instância.

O deputado do Paraná resolveu pautar a matéria depois que ficou marcada para a quinta-feira, 17, a análise das ações que questionam a prisão em segunda instância, no plenário do Supremo Tribunal Federal. Deputados da CCJ que se opõem ao projeto dizem que ele alteraria uma cláusula pétrea da Constituição, o que não é permitido.

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  1. Nessa nossa Constituição elaborada para criar castas na sociedade, cláusula pétrea é a eternização de privilégios adquiridos.

    1. Essa cláusula pétrea é o salvo conduto para a velha política continuar praticando os mesmos crimes contra o povo brasileiro, crimes pelos quais já deveriam estar atrás das grades a muito tempo.

  2. Cláusula pétrea que existe e não é se quer observada consta no ART. 1 - Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.... Borá votar prisão em segunda instância...

  3. Pode alterar cláusula pétrea sim, o que não pode é abolir. Os bandidos sempre vão usar a desculpa da cláusula pétrea para não alterar um inciso do artigo 5º da Constituição.

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