Renovação ou “circulação”?
08.10.18 16:45
A taxa de renovação na Câmara dos Deputados alcançou 52% nas eleições deste ano, maior índice dos últimos 20 anos. É o que aponta levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar, o Diap.
Dos 513 deputados federais em exercício, 246 foram reeleitos. O restante desistiu de concorrer, disputou outros cargos ou não conseguiu se reeleger, abrindo caminho para renovação de 267 cadeiras.
De acordo com o Diap, até então, o maior índice de renovação tinha acontecido nas eleições de 1994, quando atingiu 54%. O recorde histórico, porém, foi em 1990, quando a taxa de renovação foi de 62%.
Para o Diap, apesar da alta taxa de renovação, o que houve foi uma “circulação no poder”, com a eleição para Câmara de deputados estaduais, ex-deputados federais, ex-ministros, senadores, ex-prefeitos e ex-governadores.
O departamento observou ainda que “os poucos efetivamente novos” que foram eleitos são lideranças evangélicas, policiais linha dura, celebridades e parentes de políticos tradicionais.
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Igor, renovação mesmo, somente quando o atual sistema político for reformado. Da forma atual os novos não têm chance alguma, pois tudo foi feito para que as coisas permaneçam como estão. O poder fascina, enobrece, corrompe e enriquece... ninguém, com raras exceções, quer largar o "osso".
Discordo em parte. Por exemplo, os 8 deputados eleitos pelo Novo não se encaixam neste perfil. E o Felipe Rigoni, deputado eleito pelo ES que apesar de ser deficiente visual, é engenheiro com mestrado em Oxford e apenas 27 anos? Há renovação de qualidade acontecendo também!
R os oito federais do novo?
Discordo em parte. Por exemplo, os 8 deputados eleitos pelo Novo não se encaixam neste perfil. E o Felipe Rigoni, deficiente visual, engenheiro, mestrado em Oxford eleito pelo ES aos 27 anos? Tem renovação de qualidade acontecendo também!
Como ficaram as bancadas?
Conclusão nada de novo no front.
Faltou mencionar os empresários.