Refém libertada pediu ao Hamas que gravasse vídeo aos pais
Liri Albag disse que os terroristas enviaram uma filmagem à família comprovando que estava viva
A ex-refém Liri Albag, libertada pelo Hamas em 25 de janeiro, afirmou que foi ela quem sugeriu aos terroristas o envio de uma mensagem de vídeo para comprovar aos pais de que estava viva, segundo o Canal 12.
Antes de firmar o acordo de cessar-fogo com o governo israelense, os rebeldes aceitaram o pedido encaminharam a filmagem aos familiares da israelense.
Liri disse que apelou aos terroristas para que aumentassem a pressão pública sobre Israel para que assinassem os termos do acordo.
Como forma de tortura, a ex-refém contou que os israelenses ficaram expostos a notícias, propositalmente, para ficarem confusos.
"Por algum tempo, eu ouvia rádio e sabia exatamente o que estava acontecendo. Não foi fácil perceber que levaria muito tempo [para retornar]. Tentamos permanecer otimistas e administrar as coisas."
Segundo a ex-refém, os terroristas quiseram levá-la para cativeiros subterrâneos no período em que esteve em Gaza.
"Em um ponto, os terroristas quiseram me levar para os túneis e eu não faria isso. Eu disse a eles que recusei. Eu não conseguia suportar o silêncio e a solidão lá."
Liri passou 476 dias sob o domínio do Hamas.
Gesto para a eternidade
Foi Liri quem descumpriu uma ordem dos terroristas ao acenar com "gestos de vitória", em cima de um palco instalado na Praça Palestina, em Gaza, no momento de sua libertação.
Segundo o pai da ex-refém, Eli Albag, o grupo radical islâmico pretendia que as israelenses discursassem, o que acabou não ocorrendo.
“Disseram a elas para falarem. Então Liri e as outras meninas decidiram: “Não só vamos falar. Faremos gesto de vitória e estragaremos todo o show que eles planejaram“, revelou o pai de Liri à Rádio 103.
Eli Albag contou que os terroristas mudaram de ideia e tiraram as meninas de cima do palco, após verem os gestuais delas.
“Quando Liri me contou sobre isso, ela disse: ‘Pai, se eles tivessem me deixado falar, eu teria dito uma frase, em árabe: ‘Meu nome é Liri Albag, e eu sou a Número Um‘.”
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