Ramagem diz que 'goza do respeito e apreço' da família Bolsonaro por 'trabalhos realizados'
O diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência, Alexandre Ramagem (foto), afirmou em depoimento nesta segunda-feira, 11, que não tem "intimidade pessoal" nem "amizade com os filhos do presidente", mas "goza da consideração, respeito e apreço" da família Bolsonaro "pelos trabalhos realizados e pela confiança do Presidente da República". Nomeado pelo presidente para a direção-geral da...
O diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência, Alexandre Ramagem (foto), afirmou em depoimento nesta segunda-feira, 11, que não tem "intimidade pessoal" nem "amizade com os filhos do presidente", mas "goza da consideração, respeito e apreço" da família Bolsonaro "pelos trabalhos realizados e pela confiança do Presidente da República".
Nomeado pelo presidente para a direção-geral da PF, mas barrado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, o delegado atacou em seu depoimento o ex-ministro Sergio Moro e ainda justificou a famosa foto em que aparece, ao lado do vereador Carlos Bolsonaro, filho 02 do mandatário do país, em uma festa de réveillon.
Ele diz que na imagem "encontravam-se apenas o vereador Carlos Bolsonaro, seu primo, três policiais da segurança do presidente e suas esposas", e que "esta confraternização não foi uma festa, porque os policiais estariam muito cedo prontos para o trabalho"
Segundo ele, "o vereador Carlos Bolsonaro passou no local para saudar os policiais pelo trabalho executado, pois no dia seguinte se encerraria a segurança provida pela Polícia Federal com a transmissão do trabalho para o Gabinete de Segurança Institucional, GSI".
Segundo Ramagem, "o motivo da sua desqualificação, portanto, foi o fato dele não integrar o núcleo restrito de Delegados de Polícia Federal próximos ao então ministro Sergio Moro, uma vez que, diante dos fatos ora relatados, não haveria um impedimento objetivo que pudesse conduzir à rejeição de seu nome".
O diretor-geral da Abin ainda disse que foi consultado por Bolsonaro e pelo ministro da Justiça, André Mendonça, sobre o nome de Alexandre Rolando para diretor-geral da PF, mas que não teve influência para a nomeação de Tácio Muzzi na superintendência do Rio.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)