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Promotores não recebem advogado de Queiroz

21.01.19 15:45

O Ministério Público do Rio de Janeiro não recebeu o advogado Paulo Klein, que defende Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (foto).

Segundo o advogado, a justificativa foi a interrupção da investigação criminal sobre o caso, determinada na semana passada pelo ministro do Supremo Tribunal Luiz Fux.

Klein pretendia ter acesso nesta segunda-feira, 21, a novas informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras, o Coaf, que apontaram a movimentação de 7 milhões de reais entre 2014 e 2017 na conta do ex-assessor de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Sem a reunião, o advogado contou que foi orientado a protocolar o pedido.

Na sexta-feira, o Ministério Público informou que há 22 inquéritos civis instaurados para apurar as suspeitas de irregularidades envolvendo assessores e deputados estaduais do Rio. A promotoria acrescentou que a decisão de Fux não atinge o andamento destas investigações, só as criminais.

Klein afirmou que defende Queiroz apenas na parte criminal. “Para todos os efeitos, o Queiroz não tem conhecimento do inquérito civil, pois não foi intimado”, afirmou.

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  1. Muito claro está. A forma acelerada e espalhafatosa com que se está desenrolando o processo e a divulgação, denota a verdadeira intenção do COAF e do MP: detonar FB e minar o governo do Presidente Bolsonaro. Afinal, movimentações espúrias e milionárias deixaram de ser, sequer, consideradas por essas instituições.

    1. Concordo com você Antonio Se querem apurar irregularidades, que façam uma varredura Geral Vão encontrar absurdos !

  2. Eu acho que no final todos os deputados investigados terão esses dados do COAF usados como prova anulados, pois creio que sem ordem judicial isso se assemelha a uma quebra de sigilo ilegal e o STF deve derrubar. A meu ver o MP quis escandalizar o caso muito rápido e passar para a imprensa e atropelou suas atribuições, pois quebra de sigilo bancário só com ordem judicial, os relatórios do coaf aprofundados como estão, não pode servir de prova sem ordem judicial.

  3. O sensato é imaginar que cabeças vão rolar no COAF e M-RJ , seja por investigação administrativa no âmbito do governo (COAF) e no âmbito do conselho no MP-RJ. No MÍNIMO apurar vazamentos para órgão de imprensa (GLOBO) de informações de procedimento ALTAMENTE SIGILOSO!!!!!

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