Por que governos nacionalistas reprimem a comunidade LGBT
Nos últimos dias, foram organizados eventos em vários países em comemoração ao "Orgulho LGBT", celebrado em junho. Em nações consideradas autoritárias, contudo, governos reprimiram as festividades. Em Istambul, na Turquia, uma passeada foi interrompida pela polícia com bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha (foto). Ao menos 20 pessoas foram presas. Na Hungria, o Parlamento,...
Nos últimos dias, foram organizados eventos em vários países em comemoração ao "Orgulho LGBT", celebrado em junho. Em nações consideradas autoritárias, contudo, governos reprimiram as festividades. Em Istambul, na Turquia, uma passeada foi interrompida pela polícia com bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha (foto). Ao menos 20 pessoas foram presas. Na Hungria, o Parlamento, fiel ao primeiro-ministro Viktor Orbán, usou o período comemorativo para aprovar uma lei que proíbe falar sobre homossexualidade nas escolas e em programas infantis de televisão.
"A repressão estatal contra a comunidade LGBT tem aumentado na última década, principalmente em países onde tem crescido o nacionalismo", diz Phillip Ayoub, pesquisador dos temas de sexo e gênero e professor de diplomacia e assuntos internacionais no Occidental College, em Berlim.
"Como a questão de identidade de gênero é fluida, ela é considerada como uma ameaça pelos governos nacionalistas, que tendem a achar que a identidade é algo fixo e determinado", acrescenta Ayoub.
Para os governantes nacionalistas, uma pessoa que se declara gay ou trans acaba questionando a identidade coletiva dos países que eles governam. Segundo o especialista, ao atacar as comunidades LGBT, "esses governos também conseguem mobilizar a base de eleitores mais fanática".
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (8)
Raimundo da Silva filho
2021-07-08 04:56:10Homem e Mulher Mulher e Homem Ponto!
Fernao
2021-07-04 17:58:10muito superficial esse artigo
julio Alberto niski
2021-07-04 15:33:57Enquanto isso, em Israel, constantemente acusado pela onu por supostas violações aos direitos humanos, se apresenta com toda a liberdade uma das maiores manifestações lgbt do mundo
KEDMA
2021-07-04 14:31:29Esses países ainda terão um longo caminho a percorrer. É uma realidade que os governantes não poderão fugir.
Heitor
2021-07-04 12:20:13Basta assistir aos videos de streamers na Twittch.tv para ver o porquê.
CARLOS
2021-07-04 12:19:47Independentemente da opção sexual, religiosa, política... É muito mais fácil para as elites políticas dominarem populações que não são capazes de se entender minimamente.
Rizia
2021-07-04 11:43:13penso que a questão LGBT ficou geopoliticamente relevante; este grupo é um tipo de 'cortina de vidro', analogamente ao termo usado por Churchill na 'cortina de ferro' tinha a influencia soviética sobre republicas do leste europeu, agora termos estes grupos dentro das próprias republicas que são utilizados e inflados por politicas identitárias do Ocidente, ou seja o capitalismo sabe fazer negócios com tudo e não há como evitar a guerra que também é negocio rentável para todix
Marco
2021-07-04 10:55:51Esse é um dos últimos preconceitos que a humanidade irá acabar, antes foi o machismo e precedente a este, a escravidão. Chegaremos lá, e esses governantes que se acham todo-poderosos se curvarão aos novos tempos no planeta Terra.