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    Por que Erdogan e terroristas curdos podem fazer as pazes

    Abdullah Ocalan pediu que o PKK entregue as armas. Acordo de paz pode estar sendo feito nos bastidores e terá repercussão na Síria

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    Duda Teixeira
    3 minutos de leitura 03.03.2025 12:55 comentários 1
    Recep Erdogan. Reprodução/redes sociais
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    O grupo terrorista turco Partido dos Trabalhadores do Curdistão (conhecido como PKK) anunciou um cessar-fogo no sábado, 1º de março.

    A declaração é histórica, porque pode acabar com um conflito que já dura 40 anos e matou cerca de 40 mil pessoas.

    Se conseguir a paz com o PKK, o presidente turco, Recep Erdogan terá um enorme trunfo nas mãos, pois eliminará um inimigo poderoso e ainda ganhará a aprovação de grande parte da população turca.

    Estado curdo independente

    O PKK surgiu em 1978 para lutar por um Estado curdo independente.

    Os curdos são uma etnia que habita o sul e o leste da Turquia, o norte do Iraque, o oeste do Irã e o norte da Síria, mas que em nenhum desses quatro países tem um governo próprio, curdo.

    O PKK é considerado como grupo terrorista pelos Estados Unidos, pela União Europeia e pela Turquia pelos ataques a militares, policiais e até mesmo a escolas.

    Ocalan

    Dois motivos explicam a aproximação entre o PKK e o governo turco.

    O primeiro é a vontade de Abudllah Ocalan, líder do PKK, que está preso em uma ilha, ganhar a liberdade.

    Ele tinha sido condenado a prisão perpétua, mas algum acordo parece estar sendo gestado nos bastidores para que ele, que está com 75 anos, possa deixar a prisão.

    Ocalan foi preso em 1999 e já completou 26 anos atrás das grades.

    “Estou fazendo um apelo à deposição de armas e assumo a responsabilidade histórica desse apelo”, disse Ocalan em uma declaração pública.

    “Todos os grupos devem depor as armas e o PKK deve se dissolver”, afirmou Ocalan.

    Foi uma mensagem poderosa.

    Ocalan é um líder carismático que exerce um enorme influência entre os curdos mais radicais.

    Próximas eleições

    O segundo motivo que explica a aproximação é o cálculo eleitoral de Erdogan, que pensa em ficar no poder indefinidamente.

    Erdogan está buscando apoio para realizar mudanças nan Constituição para concorrer a um terceiro mandato como presidente, em 2028.

    Alternando como primeiro-ministro e presidente, Erdogan governa a Turquia desde 2003.

    Para seguir no comando, ele precisaria do partido pró-curdo DEM (antes conhecido pela sigla HDP).

    Apesar de haver de vínculos entre o DEM e o PKK, o partido busca uma solução dentro do sistema político turco, por meio das eleições.

    O DEM tem ao menos dez prefeitos em regiões de maioria curda na Turquia.

    Nos últimos dois meses, representantes do DEM fizeram três visitas a Ocalan, na prisão.

    O sobrinho de Ocalan, Omer Ocalan, um membro do Parlamento turco e político do DEM, também visitou e compartilhou uma mensagem de seu tio nas redes sociais.

    Mesmo caminho de FARC e IRA

    Existe a esperança, portanto, que o PKK siga o caminho de outros grupos terroristas e passe a funcionar apenas como um partido político.

    Isso ocorreu com parte das Forças Armadas Revolucionários da Colômbia, Farc, e com o irlandês IRA, que fundou o Sinn Féin.

    Se Erdogan conseguir que o PKK deixe de fato as armas, pode ganhar a simpatia dos curdos e do DEM, além de boa parte da população.

    Uma dissolução do PKK ainda pode ter desdobramentos na Síria e no Iraque, onde membros do PKK atuam na defesa das comundiades curdas, lutando contra o Estado Islâmico, grupos terroristas diversos e contra forças turcas.

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    Comentários (1)

    ALDO FERREIRA DE MORAES ARAUJO

    2025-05-13 08:11:32

    Os turcos, desde a derrota na Primeira Guerra dos Balcãs (1912) faz uma faxina étnica no seu país. Isso redundou no "Holocausto Armênio" durante a Primeira Guerra Mundial e hostilidades contínuas contra minorias gregas, a população armênia na Turquia e os curdos também inclusos no território turco forçando-os a migrarem. Lembrar que os turcos são originários do centro da àsia e chegaram na região no final do século XIII e através de guerras foram ampliando os domínios. Os curdos são um dos povos traídos pelas potências vencedoras da Primeira Guerra Mundial (França e Grã-Bretanha), que lhes prometeram independência mas prefiriram manter uma Turquia relativamente forte ante a nova ameaça que surgir, a URSS.


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    Comentários (1)

    ALDO FERREIRA DE MORAES ARAUJO

    2025-05-13 08:11:32

    Os turcos, desde a derrota na Primeira Guerra dos Balcãs (1912) faz uma faxina étnica no seu país. Isso redundou no "Holocausto Armênio" durante a Primeira Guerra Mundial e hostilidades contínuas contra minorias gregas, a população armênia na Turquia e os curdos também inclusos no território turco forçando-os a migrarem. Lembrar que os turcos são originários do centro da àsia e chegaram na região no final do século XIII e através de guerras foram ampliando os domínios. Os curdos são um dos povos traídos pelas potências vencedoras da Primeira Guerra Mundial (França e Grã-Bretanha), que lhes prometeram independência mas prefiriram manter uma Turquia relativamente forte ante a nova ameaça que surgir, a URSS.



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