Por que a popularidade da rainha sobe, enquanto a de Harry desce
O número de britânicos que dizem preferir a rainha Elizabeth II (foto) entre todos os outros membros da família real subiu de 32% para 40% em dois anos, segundo o instituto de pesquisas Ipsos Mori. Uma possível explicação para esse aumento está no comportamento recente da monarca. "Nos últimos doze meses, a rainha assumiu um...
O número de britânicos que dizem preferir a rainha Elizabeth II (foto) entre todos os outros membros da família real subiu de 32% para 40% em dois anos, segundo o instituto de pesquisas Ipsos Mori. Uma possível explicação para esse aumento está no comportamento recente da monarca.
"Nos últimos doze meses, a rainha assumiu um papel mais preponderante ao lidar com o público. Ela tem falado com mais frequência para a nação por causa do coronavírus. Seus discursos pedem a unidade da população. São falas muito parecidas com as da Segunda Guerra Mundial, quando pedia para que os britânicos se unissem em torno de uma causa comum", diz Kelly Beaver, diretora de relações públicas da Ipsos Mori, em Londres. "Por não ser uma liderança política, a rainha tem um poder muito forte para conversar com o país em tempos de crise."
Na sequência do ranking de preferência dos britânicos aparecem o príncipe William (32%) e a mulher dele, Kate Middleton (29%). O príncipe Harry, que no domingo, 7, deu uma entrevista ao lado de Meghan Markle criticando a família real, aparece em quarto. Ele foi citado como o preferido por 24% dos britânicos. Há três anos, seu índice era bem maior, de 42%.
"Harry decidiu se afastar dos deveres reais e deixou de fazer parte formalmente da família real. Com isso, outros membros passaram a chamar mais atenção. Ele também foi acusado pela imprensa de usar o dinheiro do contribuinte para sustentar o seu estilo de vida, o que não lhe ajudou", diz Kelly. A pesquisadora acredita que há relação entre o desempenho dele e o casamento com Meghan Markle, em 2018. "Apesar de Meghan ser a preferida de 13%, a queda de popularidade de Harry ocorreu ao longo do período em que ele está casado."
A segunda pessoa na linha de sucessão da rainha, de 94 anos, é o príncipe Charles, que conta com apenas 13% da preferência dos britânicos. Kelly acredita que a monarquia será capaz de seguir adiante mesmo após a futura sucessão. "Os membros da realeza trabalham muito como um time. Eles distribuem as funções entre si. Esse é um dos segredos que fazem da monarquia britânica uma instituição tão resiliente", diz.
Ao serem perguntados pelo Ipsos o que aconteceria com o país caso a monarquia fosse abolida, 43% dos britânicos responderam que a situação ficaria pior, enquanto 17% disseram acreditar em melhora. "O interesse do público tem aumentado nos últimos anos. A maioria das pessoas diz que a monarquia faz com que elas sintam que o Reino Unido é mais tradicional e poderoso", diz Kelly Beaver.
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Comentários (7)
Amauri
2021-03-14 23:39:57Um povo idiota que paga impostos pra sustentar um monte de vagabundos dessa tal família real.
Stefano
2021-03-14 11:13:29Como em qualquer lugar do mundo, o povo gosta de ilusão. #wakeupdeadman
Jaime
2021-03-13 18:31:15Na Espanha, salvo engano, um monarca abdicou em favor do seu filho. O cara se envolveu num escândalo de corrupção. Perguntem a um espanhol médio o que acha de abolir a monarquia? E não esqueçam que esses povo é tudo parente. A monarquia está em perigo. E o que a rainha está fazendo é angariar "votos" ou "apoio". E está conseguindo. Podem não ter representatividade política,?mas quem quiser que vá tocar em sua Majestade!
Edvaldo
2021-03-13 13:12:03Isso quer dizer? Não sei...
CARLOS
2021-03-13 13:04:14Os royals nao passam de um BBB que ja dura mil anos...
Marcelo
2021-03-13 12:56:39O caráter e conduta da Rainha está a altura de sua posição. Já de Hary e sua esposa fica muito aquém. O título (príncipe) é areia demais para o caminhãozinho dos dois.
Roberto
2021-03-13 10:50:42A pior coisa de quem sai por conta própria é ficar criticando depois. Assunto mal resolvido.