PIB cresce 7,7% no 3º trimestre e Ministério fala em desarmar 'escudo das políticas sociais'
O Produto Interno Bruto do Brasil cresceu 7,7% no 3º trimestre, na comparação com o trimestre anterior, segundo divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística nesta quinta, 3. Foi a maior variação de um trimestre para o outro desde o início da série de dados, em 1996. O aumento foi impulsionado pela indústria, que cresceu 14,8%...
O Produto Interno Bruto do Brasil cresceu 7,7% no 3º trimestre, na comparação com o trimestre anterior, segundo divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística nesta quinta, 3.
Foi a maior variação de um trimestre para o outro desde o início da série de dados, em 1996. O aumento foi impulsionado pela indústria, que cresceu 14,8% no trimestre, e pelos serviços (foto), que subiram 6,3%.
Em uma nota técnica divulgada nesta quinta, 3, o Ministério da Economia afirmou que é possível desarmar o escudo de políticas sociais. "A forte recuperação da atividade, do emprego formal e do crédito neste semestre pavimentam o caminho para que a economia brasileira continue avançando no primeiro semestre de 2021 sem a necessidade de auxílios governamentais. É importante frisar que a retomada da atividade e do emprego, que ocorreu nos últimos meses, compensará a redução dos auxílios", diz a nota. "O escudo de políticas sociais criado para amenizar o sofrimento econômico e social causados pela pandemia deve ser desarmado, dando espaço para a agenda de reformas estruturais e consolidação fiscal – único meio para que a recuperação se mantenha pujante."
A atividade econômica, contudo, continua com uma perda acumulada de 5% de janeiro a setembro, em relação a igual período de 2019. No primeiro trimestre, a queda foi de - 1,5%. No segundo, o PIB caiu -9,6%.
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Comentários (3)
PAULO
2020-12-03 19:06:12É interessante notar que realmente o ME está perdido. Estão construindo cenários com o olho no retrovisor. A pandemia está mais aguda agora. Não temos um planejamento sério com relação a vacinação. Pazzuelo está totalmente perdido nas tomadas de decisão do MS. Então o que concluo, é que isso é mais uma vontade, do que uma realidade factível. A realidade é que terão que achar uma forma de manter o auxílio, para não fazermos um exército de miseráveis no ano que vem. E cortar gastos.
Maria
2020-12-03 17:22:56Quer dizer que desistirão do renda cidadã? Duvido.
Albino
2020-12-03 12:17:48Seria a retomada em V do Paulo Guedes ????