Pezão ajudou a estruturar esquema de propina no RJ, diz Cabral
Preso há três anos, o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral afirmou, em depoimento ao juiz federal Marcelo Bretas, que Luiz Fernando Pezão (foto) participou “desde o primeiro instante” da construção do esquema de propina que funcionou ao longo de seu governo, entre 2007 e 2014. Vice-governador e secretário de Obras de Cabral, Pezão...
Preso há três anos, o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral afirmou, em depoimento ao juiz federal Marcelo Bretas, que Luiz Fernando Pezão (foto) participou “desde o primeiro instante” da construção do esquema de propina que funcionou ao longo de seu governo, entre 2007 e 2014. Vice-governador e secretário de Obras de Cabral, Pezão o sucedeu no Palácio Guanabara.
“Pezão participou da estruturação de benefícios indevidos desde o primeiro instante do nosso governo. Desde a campanha eleitoral que me elegeu governador pela primeira vez e durante os oito anos em que fui governador. Ele vinha da gestão Rosinha Garotinho, era auxiliar do [Anthony] Garotinho na Secretaria de Governo, havia sido prefeito da cidade de Piraí, no sul fluminense, e o chamei para ser meu vice”, afirmou.
Conforme Cabral, os dois estabeleceram os percentuais de propina que seriam cobrados em contratos firmados entre empresas e o governo. “Assim que vencemos a eleição, o nomeei secretário de Obras e, desde o primeiro momento, tocamos os investimentos em infraestrutura. Ali estabelecemos a propina da Secretaria de Obras: dos 5% que seriam cobrados, 3% viriam para o meu núcleo, 1 % núcleo do Pezão e 1% para membros do TCE, que trabalharia para a aprovação das licitações. O piso era esse”, detalhou o ex-governador do Rio.
Ainda de acordo com o depoimento, foi Pezão quem batizou de “taxa de oxigênio” as propinas pagas na secretaria.“Ele dizia que tinha que abastecer os subsecretários”, pontuou. Cabral alegou que o então secretário de Obras recebia uma mesada. “Hudson [Braga], Carlos Miranda e Luiz Carlos Bezerra faziam esses repasses de 150 mil reais por mês. Eventualmente, ele [Pezão] ainda recebia pagamentos extras que variavam, uma espécie de bônus.”
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Comentários (6)
Rafael
2020-02-04 20:13:45Gestão profissional, com direito a bônus.
SONIA
2020-02-04 12:58:45ora, ora, ora.
CARLOS
2020-02-04 00:49:35Estou com você coitadinho, quer ir para o bercinho nanar?
CARLOS
2020-02-04 00:47:57Estou com tanto dó de você, coitadinho
Veronica
2020-02-03 22:58:52Hahahah se “F. deu”... o chefão está dizendo que vc foi o chefinho... canalhas!!!!
Roberto
2020-02-03 18:07:52o Rio de Janeiro é uma maravilha. Corrupção e quadrilha é normal. E o povo ainda bota em Rodrigo Maia o Botafogo, Jandira Fegale . Meu Deus . O NUMERO DO CAPETA 666 se se candidatar o carioca vota.