Foto: Divulgação

Petistas do Paraná veem governo Lula “acovardado” na privatização da Copel

09.08.23 09:13

A privatização da Copel (foto), estatal de energia do Paraná vendida por R$ 5,2 bilhões em oferta de ações na Bolsa de São Paulo nesta última terça (8), provocou um racha entre integrantes do PT paranaense e o governo Lula.

Também na terça, em discurso na Assembleia Legislativa do estado, o líder da oposição, Requião Filho (PT), cobrou de Lula uma posição firme contra a privatização da empresa energética por parte da gestão Ratinho Júnior (PSD).

“Merecem o PT do Paraná e a oposição ficarem lutando contra estes absurdos e o governo federal acovardado, calado, silente e por vezes apoiando?”, perguntou o filho do ex-governador Roberto Requião (PT). O deputado estadual pediu ainda a Lula “uma posição digna e mais próxima dos compromissos de campanha”.

Requião Filho alegou também que o governo federal poderia barrar a privatização por meio do BNDES, segundo maior acionista da Copel, ou revogando o decreto assinado por Jair Bolsonaro em dezembro de 2022, o último mês de seu governo, viabilizando a venda da estatal paranaense de energia.

“O presidente Lula, com uma simples canetada, poderia revogar o decreto do Bolsonaro que trata da concessão onerosa das hidrelétricas, mas não o fez. Fizemos campanha para o presidente Lula porque ele era contra a privatização de estatais. O discurso é um e a prática é outra”, alegou o deputado estadual.

O petista e outros três parlamentares prometeram entrar com um mandado de segurança no TJ-PR contra a decisão de Fernando Guimarães, presidente do TCE do Paraná, derrubando medida cautelar do conselheiro Maurício Requião —irmão de Roberto e tio de Requião Filho— que suspendia a venda da Copel.

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  1. Pra que privatizar quando se poder aparelhar... e roubar...? Privatização extremamente necessária e corretamente conduzida!

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