Patrocínios ocultos: ex-assessora tenta diminuir papel de Gilmar
A propósito de reportagem publicada por Crusoé na última sexta-feira sobre os patrocínios ocultos ao Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), a advogada Dalide Corrêa, braço direito do ministro Gilmar Mendes por duas décadas e ex-diretora da instituição, assume a responsabilidade pelos contratos, procura livrar o ex-chefe de participação nas tratativas e diz que a...
A propósito de reportagem publicada por Crusoé na última sexta-feira sobre os patrocínios ocultos ao Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), a advogada Dalide Corrêa, braço direito do ministro Gilmar Mendes por duas décadas e ex-diretora da instituição, assume a responsabilidade pelos contratos, procura livrar o ex-chefe de participação nas tratativas e diz que a decisão de exibir ou não as marcas das empresas era "unilateral do patrocinador".
Segundo Dalide Corrêa, os patrocinadores que davam dinheiro para os projetos do IDP não apareciam como tal se não quisessem -- e, quando não queriam, tudo era registrado em contrato. "Ao IDP cabia o cumprimento do pactuado contratualmente, tendo em vista que a exposição da marca era decisão unilateral do patrocinador", diz.
Como revelou a reportagem, muitas das empresas que contribuíram com o instituto nos últimos anos -- inclusive as que tinham seus nomes mantidos em segredo -- têm interesse em processos em curso no Supremo Tribunal Federal, do qual o ministro Gilmar Mendes, dono do IDP, é integrante.
Na nota, Dalide Corrêa se esforça para eximir o ministro de responsabilidade: "Sinto-me na obrigação de esclarecer que todas as tratativas para a celebração destes (contratos) eram de minha iniciativa e competência". "O ministro Gilmar Mendes atuava como coordenador científico do IDP, e apenas estabelecia as linhas acadêmicas de atuação da instituição educacional e de pesquisa, ministrava aulas nos cursos do instituto e, tal qual, era remunerado por essa prestação de serviços específica. Não houve pagamentos relacionados à participação em patrocínios".
Como mostrou a reportagem de Crusoé, não é exatamente o que diz uma troca de mensagens em que o ministro, gentilmente, pede à própria Dalide: "Veja se consegue começar a me pagar o resultado do patrocínio". Ela, diligente, responde: "Quer de uma vez ou dividido?".
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Comentários (10)
Paulo cezzar
2018-06-09 01:33:56O dono só recebia uma pequena parcela do lucro. O restante era incinerado Todo final do mês
Ana
2018-05-17 19:48:37Torço para que , em breve , tenhamos Gilmar Mendes desmascarado.
Grekaum
2018-05-16 11:38:04Se papo furado matasse......O boca mole é dono do negócio. Quando é pego de calça curta, vira apenas um "coordenador científico". É óbvio que haviam e há patrocínios com a intenção de influenciar o juíz.
Cesariorio
2018-05-15 21:07:59Esse juiz é a maior vergonha nacional, ele era promotor deveria ter aprendido defender o povo, mas não advoga em favor de amigos e apaniguados, realmente é para ir embora logo se posivel colocado pra fora
Helton
2018-05-15 16:36:10"Digno Juiz", de uma país "Mequetrefe" como o nosso. Que vergonha!!!
Irany
2018-05-15 16:19:39Se pegarem esta sra Dalibe e fazer com ela o mesmo que fizeram com a Maria Helena (da odebrecht), que é só prender, ela conta muito mais coisas!
Antonio
2018-05-15 15:40:10essa secretarinha de colo somente tem esta resposta.
Ignez
2018-05-15 15:34:49Vergonhoso pra nós ! O ministro não tem a mínima vergonha e ainda usa uma mulher como escudo
Nancy Carpi
2018-05-15 14:47:58toga fedorenta exalando...
Nancy Carpi
2018-05-15 14:47:02tudo muito sinistro, tá tudo debaixo das togas...aghtch (cheirando muito mal)