Adriano Machado/Crusoé

Aliados de Maia atribuem a Bolsonaro ofensiva ao STF no Congresso

23.04.19 12:00

Aliados do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, aproveitam a crise em torno do inquérito aberto por Dias Toffoli para tentar disseminar a tese de que o governo Jair Bolsonaro (foto) incentiva, nos bastidores, movimentos pelo impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal.

Segundo a tese que espalham, pessoas ligadas a Bolsonaro estariam interessadas no impeachment de ministros da suprema corte para que o presidente da República possa indicar mais titulares do STF durante o seu mandato.

Os aliados do presidente da Câmara sustentam que saiu de gente ligada ao Palácio do Planalto, por exemplo, a articulação no Senado para trocar a CPI dos tribunais superiores pela abertura de um processo de impeachment do ministro Gilmar Mendes.

O grupo de Maia também costuma lembrar que partiram de aliados de Bolsonaro no Congresso as recentes iniciativas para tentar derrubar a PEC da Bengala, que aumentou de 70 para 75 anos a idade de aposentadoria dos compulsória ministros de tribunais superiores.

Sem impeachment ou outros contratempos, como renúncia ou morte, o atual presidente da República poderá indicar apenas dois ministros do Supremo, para as vagas de Celso de Mello, que se aposentará em 2020, e Marco Aurélio Mello, que deixará a corte em 2021.

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