Papua Nova Guiné contabiliza 2 mil soterrados em deslizamento
Mais de 2.000 pessoas podem ter sido soterradas vivas após um deslizamento de terra no vilarejo de Yambali, em Papua Nova Guiné, informam, nesta segunda-feira, 27 de maio, as autoridades do arquipélago, localizado ao norte da Austrália, na Oceania. Esses números contrastam fortemente com as primeiras estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), que contabilizavam 670...
Mais de 2.000 pessoas podem ter sido soterradas vivas após um deslizamento de terra no vilarejo de Yambali, em Papua Nova Guiné, informam, nesta segunda-feira, 27 de maio, as autoridades do arquipélago, localizado ao norte da Austrália, na Oceania.
Esses números contrastam fortemente com as primeiras estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), que contabilizavam 670 mortes no deslizamento, ocorrido na sexta-feira, 24.
Até o momento, apenas cinco corpos foram recuperados, evidenciando a dificuldade da missão de resgate nas condições severas do local.
Luseta Laso Mana, do Centro Nacional de Desastres da Papua Nova Guiné, qualificou o acontecimento como uma situação de "destruição maior" em uma comunicação oficial à ONU, pedindo apoio global para lidar com a crise.
Na sequência do pedido de assistência expresso pelo governo do arquipélago, várias organizações internacionais se mobilizaram para oferecer suporte.
A Organização Internacional para as Migrações manteve seu número de 670 vítimas como provisório, aguardando novas evidências que possam esclarecer a discrepância nos números reportados.
O chefe da missão da agência migratória da ONU na Papua Nova Guiné, Serhan Aktoprak, comentou sobre a fluidez dos números e a complexidade da operação que se desdobra.
As operações de resgate são prejudicadas também pela falta de infraestrutura de comunicação e a necessidade de escolta militar, devido a conflitos tribais na área.
O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, expressou suas condolências e reforçou o compromisso da organização em apoiar os esforços do governo local.
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