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Os recados do secretário de Defesa dos EUA a Kiev

20.11.23 17:17

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, fez uma visita surpresa a Kiev, a capital ucraniana, nesta segunda-feira, 20. Austin, um dos nomes responsáveis pelas forças armadas americanas, visitou soldados do país, se encontrou com o secretário de Defesa ucraniano, Rustem Umerov, e com o presidente do país, Volodymyr Zelesnky.

Em tempos onde a atenção dos Estados Unidos se voltou à guerra em Israel e na Faixa de Gaza, a visita do general aposentado ajudou a reforçar o apoio de Washington contra a invasão russa ao território ucraniano, que nesta semana completa 21 meses.

Ao tratar do tema com Zelensky, Austin foi direto. “A mensagem que trago hoje, senhor presidente, é que os Estados Unidos estão com vocês, e com vocês continuaremos em longo prazo”, disse o militar.

Já Zelensky se mostrou mais cético. “A guerra não é um filme, não acabará rápido”, disse, em entrevista com jornalistas da Fox News. “Para nós, para nossos combatentes, não é um filme. Essas são nossas vidas. Estes são nossos duros trabalhos cotidianos. E não acabará assim rápido queremos, mas não temos o direito de nos rendermos e não o faremos.”

Desde que a guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza começou no início de outubro, Kiev se preocupa de perder a atenção – e, principalmente, o suprimento de armas e materiais bélicos – vindos de Washington.

Dentro do congresso americano (que é quem de fato abre o caixa para gastos militares mundo afora), há menos disposição em ajudar o país no combate com a Rússia, enquanto sobra vontade em ajudar Israel, o mais estratégico aliado dos EUA. No entanto, Kiev ainda tem o apoio de nomes importantes no Parlamento, como o de Mitch McConnell.

Leia na Crusoé: Mais um enrosco para a Casa Branca

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  1. A ajuda dos EUA à Ucrânia deverá ser complementa com ajudas dos demais países da OTAN e isso é justo de se esperar. Muito mais sanções contra a Rússia e muito mais ajuda de inteligência e militar. Putin precisa ficar na zona de pressão cada vez maior e sem qualquer tranquilidade. A China precisa sofrer sanções também pois é um inimigo traiçoeiro e ideológico.

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