'Olivosgate' e 'Vacinação VIP' não tiram vantagem do oficialismo na Argentina
Apesar dos escândalos envolvendo o presidente da Argentina, Alberto Fernández (foto), e membros do alto escalão de seu governo, o peronismo segue com vantagem para as eleições legislativas, que terão as primárias daqui a duas semanas. "Este governo perdeu um pouco de base de sustentação, mas ainda aparece nas pesquisas com uma ligeira vantagem e possivelmente...
Apesar dos escândalos envolvendo o presidente da Argentina, Alberto Fernández (foto), e membros do alto escalão de seu governo, o peronismo segue com vantagem para as eleições legislativas, que terão as primárias daqui a duas semanas.
"Este governo perdeu um pouco de base de sustentação, mas ainda aparece nas pesquisas com uma ligeira vantagem e possivelmente conseguirá a maioria tanto na Câmara de Deputados como no Senado", diz o pesquisador argentino Gustavo Córdoba, diretor do instituto Zuban Córdoba.
Atualmente, a coalizão Frente de Todos, do governo, tem 119 das 257 cadeiras na Câmara de Deputados (46%) e 41 dos 72 senadores (56%). Na eleição de novembro, o oficialismo poderia obter uma leve melhora.
Uma foto de Alberto Fernández vazou em meados de agosto. Na imagem, ele aparece em uma festa com familiares na residência oficial de Olivos no ano passado, no pico da pandemia, quando encontros estavam proibidos. O caso ficou conhecido como Olivosgate, em referência ao Watergate de Richard Nixon. No início deste ano, as notícias de que 70 membros do governo e seus amigos furaram a vila da vacina derrubaram a aprovação do governo em 5 pontos percentuais.
Mesmo assim, o oficialismo está melhor posicionado que a oposição para as eleições legislativas.
"O que leva as pessoas a decidirem o voto não é o Olivosgate. O fator mais potente é o aumento da porcentagem da população vacinada", diz Córdoba. A Argentina tem 30% da população totalmente imunizada, e o Brasil já vacinou 28% com duas doses. "Também é preciso olhar para a economia, que apresentou alguns sinais de melhora, como aumento de consumo de cimento, de energia, de alimentos e de bens e serviços. Em novembro, o cenário deverá estar mais favorável ao governo."
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Comentários (1)
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2021-08-31 10:45:50Prezados, Conforme item 6.1 da cláusula VI do contrato de assinatura, solicito o cancelamento de minha assinatura da revista Crusoé. "VI. CLÁUSULA SEXTA – DO CANCELAMENTO 6.1. o cancelamento da Assinatura poderá ser solicitado a qualquer tempo pelo ASSINANTE, mediante envio de e-mail para: [email protected]"