O trabalho precário à espera da posse
Cinco horas antes do início da posse do presidente Jair Bolsonaro, chove e ainda é cedo para ir à Esplanada dos Ministérios. Mas Pedro Valério (foto), de 52 anos, anda sozinho em meio aos hotéis, carregando bandeiras e camisetas amarelas com o rosto de Bolsonaro para vender. Motorista desempregado há um ano, o ambulante encarna...
Cinco horas antes do início da posse do presidente Jair Bolsonaro, chove e ainda é cedo para ir à Esplanada dos Ministérios. Mas Pedro Valério (foto), de 52 anos, anda sozinho em meio aos hotéis, carregando bandeiras e camisetas amarelas com o rosto de Bolsonaro para vender.
Motorista desempregado há um ano, o ambulante encarna um dos principais problemas econômicos que Bolsonaro terá de enfrentar, os trabalhadores em situação precária. Valério tenta driblar a rígida segurança do evento, que proibiu qualquer comércio na Esplanada.
“Minha esperança é que alguém compre aqui nos hotéis comigo, antes de descer para a posse”, afirma.
Uma parte das camisetas amarelas, com o nome de Neymar, sobrou da Copa do Mundo. “Depois vai ficar difícil alguém querer essas roupas”, diz.
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Comentários (1)
Jose
2019-01-01 11:09:18A receita para resolver este problema é simples: basta cortar por decreto os 350 bilhões de subsídios dados aos picaretas que vivem do governo e reinvestir este dinheiro no povo. Agora eu quero ver o capitão ter coragem de fazer isso!