Agência Brasil

O que será cortado sai na semana que vem

22.03.19 14:36

Até o dia 29 sai o decreto que detalha quais gastos o governo vai deixar de fazer com o bloqueio de 29,792 bilhões de reais de despesas não obrigatórias do Orçamento da União de 2019. O bloqueio foi decidido pela equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes (foto), e informado no Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, divulgado nesta sexta-feira, 22.

O secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues Júnior, não adiantou se haverá corte de emendas parlamentares. O corte foi preciso para o cumprimento da meta de déficit primário de 139 bilhões estipulada para 2019 em relação ao  governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central).

O bloqueio foi decidido por causa da estimativa de diminuição das receitas deste ano no total de 29,740 bilhões de reais. Na conta, foram excluídas as receitas estimadas em R$ 12,2 bilhões com a privatização da Eletrobras. “Voltaremos a considerá-las tão logo tenhamos indícios materiais de que a privatização acontecerá neste ano”, disse Rodrigues Júnior.

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  1. Esse seria o caso, se estivessemos num pais serio, da imprensa bater palma e tecer elogios sinceros ao governo. No terceiro mes de governo os caras ja estao contingenciando quase 30 bi. Isso demonstra a seriedade desse governo, em especial Paulo Guedes e equipe. Mas nao, vcs preferem dar importancia a mimimi.... Essa imprensa nao ajuda em P nenhuma!

    1. José está é uma das poucas vezes que concordo com vc.

    2. Jorge, Não sou Bozista, mas concordo com o Guedes. Cortar é preciso. Ele poderia cortar mais ainda. Gastamos 350 bi por ano com subsídios. Se ele cortar os subsídios das atividades improdutivas e reinvestir em ciência e tecnologia, o Brasil deixaria de ser um país extrativista em uma década. Agora cadê a coragem do capitao para fazer isso?

  2. Isso sim pode ser chamado de responsabilidade fiscal, ou seja, se não há receita suficiente, as despesas tem de ser contidas previamente. Vale também como mensagem para os gastadores.

    1. A reforma da previdência está ai para ser aprovada e cortar um monte de privilégios.

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