O mundo está mais seguro sem Hassan Nasrallah, diz Blinken
Líder número 1 do grupo terrorista Hezbollah foi eliminado na sexta, 27, durante um ataque aéreo de Israel em Beirute
O secretário de Estado americano, Antony Blinken, afirmou nesta segunda-feira, 30, durante a abertura da reunião ministerial da Coalizão Global para derrotar o Estado Islâmico (D-ISIS, na sigla em inglês), que o mundo está mais seguro sem Hassan Nasrallah, líder número 1 do grupo terrorista Hezbollah eliminado na sexta, 27.
"Hassan Nasrallah foi um terrorista brutal, cujas vítimas incluíam americanos, israelenses, civis no Líbano, civis na Síria e muitos outros também. Durante sua liderança no Hezbollah, o grupo aterrorizou pessoas em toda a região e impediu que o Líbano avançasse totalmente como um país. O Líbano, a região, o mundo estão mais seguros sem ele."
No discurso, Blinken assegurou que os EUA continuarão trabalhando para avançar em "uma resolução diplomática que forneça segurança real a Israel, ao Líbano, e permita que cidadãos de ambos os lados da fronteira retornem para suas casas".
"Da mesma forma, continuaremos trabalhando para garantir um acordo de cessar-fogo em Gaza que traga os reféns para casa, alivie o sofrimento das pessoas em Gaza, preserve a possibilidade de uma paz mais duradoura e segura para toda a região", acrescentou.
"A diplomacia continua sendo o melhor e único caminho para alcançar maior estabilidade no Oriente Médio. Os Estados Unidos continuam comprometidos em impulsionar urgentemente esses esforços", completou.
"Medida de justiça"
No sábado, 28, o presidente dos EUA, Joe Biden, classificou a eliminação de Nasrallah como “medida de justiça”.
“Hassan Nasrallah e o grupo terrorista que liderou, o Hezbollah, mataram centenas de americanos durante um reino de terror que durou quatro décadas”, afirmou Biden em comunicado. “A sua morte em um ataque aéreo israelense é uma medida de justiça para muitas das suas vítimas, incluindo milhares de civis americanos, israelitas e libaneses”.
Biden disse ainda ter ordenado às forças americanas no Oriente Médio que adotem uma “postura defensiva reforçada” para “dissuadir agressões e reduzir o risco de uma guerra regional mais alargada”.
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