Agência Câmara

Novo olhar sobre as criptomoedas

27.07.19 13:10

A última comissão que estudou a regulação das criptomoedas na Câmara propôs simplesmente a proibição deste meio de pagamento no Brasil, em 2017.

Uma outra comissão foi aprovada pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia, para tratar do mesmo tema. Mas, desta vez, os bitcoins e outras moedas virtuais deverão ter um outro olhar, com os parlamentares do Novo.

O relator da comissão, Alexys Fonteine, já avisou que não quer impedir, mas regulamentar o uso do novo meio de pagamento no país. Também do Novo de São Paulo, Vinicius Poit (foto) pretende se empenhar para que haja “o mínimo segurança jurídica” em relação às criptomoedas no país. “O pessoal que se envolveu com o tema lá atrás pesou a mão demais na regulação”, avaliou.

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  1. O Estado desaparecerá com o uso gradual das criptomoedas que o inviabilizará pela impossibilidade de coleta do butim (impostos) regularmente distribuído entre políticos do governo e funcionários públicos. Estará instaurado por default o anarcocapitalismo, que enriquecerá a população.

    1. Carlos, o profeta do caos. E os serviços públicos, como ficarão? Levando adiante a teoria econômica do Carlos, o profeta do Apocalipse Econômico, chegará a um ponto insustentável que obrigará a sociedade a retornar ao status anterior. Viaje mais um pouco Carlos, não é proibido sonhar.

  2. Criptomoedas são absolutamente descentralizadas e incontroláveis, resistentes a qualquer legislação. Aqui não se trata de querê-las ou não; achá-las coisa de bandido ou não. Querer bani-las seria como banir a lei da gravidade: não é possível. Seu uso deverá terminar com os roubos (impostos) do governo, que basicamente servem para enriquecer políticos e funcionários públicos. O Estado terminará gradualmente quando não houver mais o butim dividido por esse pessoal. Em 30 anos estaremos lá.

  3. Criptomoeda não é moeda. No máximo, é um ativo de risco. Nesse sentido, não faz sentido uma regulamentação que proíba seu uso, já que o governo não perde receitas de senhoriagem com seu uso.

    1. COAF? Para que COAF? O STF está desmontando o Órgao...

  4. A tentativa de 2017 foi insana e tola, já que não dá pra controlar o uso das criptomoedas por mais que regulamentem. Espero que, agora, não se tente engessar o que nasceu para ser livre!

  5. Regulação de moedas pelo estado é algo totalmente inviável. Só quem gosta de pagar imposto vai declarar elas, e nenhum país tem recursos pra impedir o uso delas, já que várias criptos não precisam de internet para funcionar como meio de pagamento.

  6. Criptomoeda é dinheiro paralelo, sem controle efetivo, mesmo que os governos queiram estipular regras. Se, já com os bancos centrais, as moedas oficiais sofrem algum risco (mais ainda no Brasil das malas de dinheiro e da corrupção pandêmica), imaginem "legalizar" as criptos. Será a farra dos corruptos, traficantes, sonegadores, da economia informal, etc... Moeda (oficial) significa confiança no órgão emissor e controlador, caso contrário vira especulação desenfreada.

    1. Você confia em moeda lastreada na honestidade dos políticos?

  7. Como querem uma regulamentação séria sobre esse novo meio de se esconder dinheiro roubado, com um congresso como esse daí? Fiquem esperando sentados.

  8. Na minha modesta opinião, deveriam montar um time capaz, para averiguar como funciona em outros países onde a criptomoeda já é regularizada.

    1. Concodo. Adora-se inventar o que já existe em outros paises mais inteligentes.

    2. Ou, chamar a dupla... Vermelho & VerdeDesbotando pra fazer a implantação no Brasil

  9. Na minha ignorância sobre o tema, ficam algumas perguntas: Como o Banco Central terá controle sobre uma criptomoeda enquanto “meio de pagamento”? Qual será a influência sobre inflação, reservas nacionais, etc?

  10. Há que ter muito cuidado com esta questão das criptomoedas. Trabalho com segurança de computadores e a moeda preferida dos hackers, em um ataque conhecido como ransomware ou sequestro de dados é a criptomoeda. Isto porque não há como rastrear o "beneficiário" do pagamento do sequestro. OBS: o sequestro de dados se dá através da contaminação do computador por um malware, que criptografa os arquivos do disco, e depois coloca uma mensagem na tela exigindo o "resgate" com detalhes de como pagá-lo.

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