Novo ministro da Educação busca apoio da cúpula do Congresso
O novo ministro da Educação, Abraham Weintraub (foto), quer diminuir a resistência da classe política a sua nomeação. Um dia após tomar posse com discurso de pacificação, ele partiu em busca do apoio da cúpula do Congresso. Nesta quarta-feira, 10, Weintraub pediu a aliados em comum para intermediarem encontros dele com os presidentes da Câmara,...
O novo ministro da Educação, Abraham Weintraub (foto), quer diminuir a resistência da classe política a sua nomeação. Um dia após tomar posse com discurso de pacificação, ele partiu em busca do apoio da cúpula do Congresso.
Nesta quarta-feira, 10, Weintraub pediu a aliados em comum para intermediarem encontros dele com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, ambos do DEM, nos próximos dias.
O novo ministro da Educação também pretende dialogar mais com lideranças partidárias. Nesta quarta-feira, por exemplo, já conversou por telefone com o líder do DEM na Câmara, Elmar Nascimento.
Lideranças do chamado Centrão não gostaram muito da nomeação de Weintraub para substituto de Ricardo Vélez no MEC. O grupo tentou, sem sucesso, emplacar no cargo um nome mais ligado à classe política.
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Comentários (10)
Max Franco
2019-04-11 15:04:58O MEC certamente já tem muitas demandas para o atual ministro da pasta. Algumas relativas às políticas educacionais já aprovadas como a Base Nacional Comum Curricular, por exemplo. Então, preocupar-se antes com as lideranças políticas, parece supor que a atuação deste Ministro se dará muito mais no Congresso do que na administração do Sistema de Ensino. Não é isso que a sociedade brasileira espera do ministro titular do MEC. O seu antecessor esteve por lá e se deu mal. Ao trabalho Ministro.
Geraldo
2019-04-11 14:56:54O Centrão vai ficar tentando e conspirando para isso, achar mais lugares do que os que já tem no ministério para poderem continuar MAMANDO como sempre.
Gilberto
2019-04-11 14:37:28Caciques sem querem algo.
Auxiliadora
2019-04-11 13:23:59Educação deveria ser prioridade como saúde e jamais ficar subordinados ou dependente da boa vontade dos políticos que na sua maioria prefere o povo na ignorância pra poder manipular e fazer em seus Estados um curral eleitoral ou usar as escolas e universidades pra doutrinação como foi na era Lulopetista que emburreceu nossos jovens
Edna
2019-04-11 10:47:45Qual a pauta dos tais encontros?
Cirval
2019-04-11 09:44:10Ele vai falar sobre finanças, porque de educação nada entende. Já pensou um jornalista da Crusoé ser substituído por um administrador de empresas para escrever sobre política? Não é diferente um financista ser escolhido para o Ministério da Educação. Para a gestão bastaria indicar um Diretor competente dentro da área administrativa do Ministério. O novo Ministro nada vai acrescentar no Ministério em termos de políticas educacionais. Vai melhorar a gestão mas vai enterrar o futuro da educação.
JOSHUA
2019-04-11 09:16:49Jose; penso que a resistência a Weintraub vem dos Evangélicos (fogo amigo), pois eles pretendiam ter grande influência no MEC, através de sua ideologia religiosa, transformando o órgão em promotor cultural do pentecostalismo. Olavo também perde um palanque cultural. Darwin agradece Weintraub. Acho que tem dedo dos generais aqui também.
Uirá
2019-04-11 08:19:30Mesmo que a intenção seja acabar com a corrupção, conversar com o Centrão pode ser um investimento para o futuro. Nada impede que aqueles que não estão irremediavelmente perdidos se adequem à lógica do governo quando não estiverem mais sob más influências. Mas não se deve esperar muito do Centrão, ele existe para achacar o governo, senão comporiam maiorias de acordo com seus vieses ideológicos. Um diálogo já de olho nos sobreviventes pode ser uma boa alternativa.
Verytired
2019-04-11 08:11:12Perfeito seu comentário Jose. Até agora só se falou de escola sem partido, somo se esse fosse o único problema na Educação.
Rodrgoo
2019-04-11 08:07:22Orçamento anual de 125 pela primeira vez na história fora das garras do congresso da nisso. Sempre indicaram o ministro e fizeram do MEC um puxadinho, não é a toa a posição que estamos a nível mundial em educação.