‘Não vamos adiar o Enem’, diz ministro da Educação, em meio a pressões por nova data
Apesar dos receios de disseminação da doença durante as provas e da pressão pela mudança de data, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou nesta terça-feira, 12, que o Exame Nacional do Ensino Médio não será adiado. A versão impressa da prova está marcada para os dias 17 e 24 de janeiro. Nos dois finais...
Apesar dos receios de disseminação da doença durante as provas e da pressão pela mudança de data, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou nesta terça-feira, 12, que o Exame Nacional do Ensino Médio não será adiado. A versão impressa da prova está marcada para os dias 17 e 24 de janeiro. Nos dois finais de semana seguintes, serão realizadas as provas na versão digital.
“Não vamos adiar o Enem. Primeiro, porque tomamos todos os cuidados de biossegurança possíveis. Queremos dar tranquilidade para você que vai fazer a prova, assim como aconteceu no domingo, em menor proporção, claro, no exame da Fuvest”, justificou Ribeiro, em entrevista à CNN Brasil.
Nesta segunda-feira, 11, o diretor de Avaliação da Educação Básica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, general Carlos Roberto Pinto de Souza, morreu aos 59 anos, por complicações da Covid-19. O militar era responsável pela execução do Enem e a morte elevou a polêmica em torno da manutenção das datas do exame.
Ribeiro também afirmou durante a entrevista que o adiamento da prova é demanda de uma minoria. “Uma minoria, barulhenta, mas minoria. Neste ano, colocamos muito mais recursos para alugarmos mais salas, para haver o distanciamento preconizado pelas autoridades sanitárias.”
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Comentários (5)
Neusa
2021-01-12 15:40:02Os argumentos desse desgoverno é o " prejuízo" no adiamento. Cruel e no mínimo criminoso esse argumento, qdo na pesquisa apontou se o mês de maio como data melhor para o Enem. Com certeza, os alunos da rede pública serão os maiores prejudicados.
Francis
2021-01-12 14:52:06Fuvest foi feita. Ops, fuvest é parceria da USP. Enem é federal, então tem que ser contra mesmo.
Roberto
2021-01-12 13:54:15Mais um ministro desmoralizado, lambedor de botas.
Jaime
2021-01-12 12:25:53Lembro de jamais ter lido nada sobre limites e derivadas enquanto aluno de escola pública. Quando prestei vestibular, recebi o pancadão. Mas fui aprovado. Tranquei disciplinas do primeiro semestre pra me dedicar só a Matemática. Depois, voltei pro meu curso, já em pé de igualdade com caras que vieram de escolas particulares. Infelizmente, docentes de escolas públicas matriculam seus filhos em Escolas particulares, local onde quase inexiste greve - promovidas por esses "docentes" e aplaudidas.
Carlos
2021-01-12 09:20:39Claro que quem quer fazer as provas são os alunos de escolas particulares porque se acham mais preparados( mentira). Alunos de escolas públicas só se fuderam e se se infectarem não terão planos de saúde para se curarem. O M. da Educação quando ficou doente tinha médicos 24hs por dia cuidando dele. Assim e fácil dizer que não vai adiar a data. FDP.