Leopoldo Silva/Agência Senado

Na viagem do spray, Netanyahu cobrou Brasil por aporte de US$ 100 mi no setor cibernético

27.06.21 14:03

Documentos secretos produzidos durante a viagem da comitiva bolsonarista a Israel em março deste ano e postos sob sigilo até 2036 mostram que a missão liderada pelo ex-chanceler Ernesto Araújo também tratou de assuntos alheios à pandemia, medicamentos e vacinas contra a Covid-19.

No encontro com o então primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, Israel cobrou um investimento de 100 milhões de dólares a ser feito pelo Brasil no setor cibernético. “A parte israelense levantou a questão acerca do estado da cooperação no setor cibernético, ressaltando que as iniciativas na área poderiam ser em muito incrementadas com o aporte de cerca de US$ 100 milhões por parte do Brasil”, relatou o embaixador brasileiro em Israel, Gerson Menandro Garcia de Freitas em telegrama. O diplomata estava presente na reunião.

Originalmente, o objetivo da missão era o de trazer um spray nasal classificado de “milagroso” pelo presidente Jair Bolsonaro para cura de pacientes com Covid-19. O então chanceler se comprometeu a fazer o produto deslanchar no Brasil. À época, o Ministério da Saúde advertiu que o remédio tinha evidências científicas “incipientes”.

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  1. Acreditei nas propostas de campanha de JB. Com excessão da reforma da previdência capenga, nada de bom aconteceu. JB e família nunca mais. Um bom lugar e a cadeia para eles. Q volte a lava jato pra limpar o país. Moro22

  2. Se era um investimento no setor cibernético, não deveria estar na comitiva, o CACHORRINHO DE PAINEL DE CARRO DO BOLSONARO, o tal Marcos Pontes? E onde está o spray "milagroso". Parece que o spray caiu em desgraça, quando o governo Bolsonaro, enxergou vantagens espúrias nas negociatas das vacinas.

  3. Resumo das reportagens de uns 4 meses pra cá: mimimi bolsonaro, mimimi bolsonaro, mimimi bolsonaro, mimimi terceira via... Já até deletei o cartão virtual pra não correr o risco de ter assinatura renovada automaticamente.

    1. O ardo arde na fogueira da ignorância e indigência mental. Zurra ardo!

    1. Pois é. O plano era cortar dinheiro da ciência brasileira e investir em Israel. Coisa de bozista delinquente! Patriotas? Kkkkkkkkkk.

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