Na greve dos prefeitos, até deputados de Pernambuco entram na onda
A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aderiu nesta quarta, 30, a uma paralisação de 24 horas de prefeituras em todo o Brasil, em especial da região Nordeste. Eles pedem um aumento nos repasses da União aos entes municipais. A direção da Casa se mostrou alinhada com os chefes de governo das cidades. "As prefeituras estarão fechadas...
A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aderiu nesta quarta, 30, a uma paralisação de 24 horas de prefeituras em todo o Brasil, em especial da região Nordeste. Eles pedem um aumento nos repasses da União aos entes municipais.
A direção da Casa se mostrou alinhada com os chefes de governo das cidades. "As prefeituras estarão fechadas em razão da redução drástica dos seus orçamentos, e nós achamos por bem aderir a esse movimento, em solidariedade também a quem precisa dos serviços municipais", destacou o presidente Álvaro Porto (PSDB).
O primeiro-secretário da Assembleia, Gustavo Gouveia (SD), demonstrou simpatia aos "grevistas" municipais. “A queda no repasse desses recursos prejudica diretamente a população e impacta em vários setores como saúde, educação, infraestrutura e demais áreas do desenvolvimento das cidades.”
Hoje, garante a Alepe, apenas serviços administrativos e solenidades já marcadas foram mantidas.
Como Crusoé contou no início da semana, o movimento de paralisação foi articulado contra a crise financeira causada pela estagnação no repasse ao Fundo de Participação de Municípios (FPM), feito diretamente pela União.
A campanha, chamada de "Sem FPM não dá", aponta para a dependência que os municípios têm do fundo para se manter solvente. Na Bahia, 80% dos municípios são de pequeno porte e não possuem receita própria. São as transferências constitucionais da União que mantêm as contas no lugar.
O mal-estar ainda não é generalizado, mas é visível: dados recentes da Confederação Nacional de Municípios (CNM) indicaram que 51% dos municípios brasileiros estão com as contas no vermelho e que, por mais que a União tenha injetado 118 bilhões de reais no FPM desde o início do ano, o valor teve queda de 0,23% em relação ao ano passado, se descontada a inflação.
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Comentários (2)
Amaury G Feitosa
2023-08-31 12:17:00Estes félas da gaita entraram em greve pelo que ainda poderá ocorrer ano que vem? já escroteiam o povo antes de forma estúpida, simples vão a BrazISLAND e pressionem o congresso nacional que vendeu até as cuecas por por $21bilhões em verbas ditas para os municípios que pelo visto está indo pelo tartaruga-dex ... Estes idiotas ignoram que no comunazismo a arrecadação de recursos é centralizada no ditador e o dono da bodega que distribui como quer? Será que estes guris se criam? Haja cinismo.
MARCOS ANTONIO RAINHO GOMES DA COSTA
2023-08-31 11:56:33O MINISTRO DA FAZENDA TAMBÉM QUER RECEBER REPASSES PARA SERAR O DÉFICIT EM 2024. QUEM DÁ MAIS?