Mulheres precisam de leis para faltar ao trabalho quando sentirem cólicas?
Na Espanha, o Parlamento aprovou uma lei que garante três dias de folga para as mulheres, sob a alegação de que elas sofrem cólicas menstruais muito fortes. Uma medida similar está sendo discutida no Congresso brasileiro, e outra está em debate na Câmara Legislativa do Distrito Federal. Em artigo de estreia na Crusoé, a advogada...
Na Espanha, o Parlamento aprovou uma lei que garante três dias de folga para as mulheres, sob a alegação de que elas sofrem cólicas menstruais muito fortes. Uma medida similar está sendo discutida no Congresso brasileiro, e outra está em debate na Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Em artigo de estreia na Crusoé, a advogada Izabela Patriota (foto), diretora de relações Internacionais no Ladies of Liberty Alliance - LOLA Brasil, contesta a iniciativa.
"Hoje, todas as mulheres que regularmente menstruam e sentem cólicas vivem num mundo abundante em recursos para garantir higiene e diminuir os efeitos indesejáveis da menstruação", escreve Izabela. Caso não consigam lidar com as dores, as mulheres podem recorrer ao atestado médico.
Ela também afirma que a medida pode ser danosa para a empregabilidade das mulheres. "O caso de inserir tal possibilidade apenas criará mais um embaraço para admissão de mulheres no mercado de trabalho", escreve.
Em conversa para Crusoé Análises, Izabela comentou o seu próprio artigo. Assista ao vídeo:
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Comentários (2)
KEDMA
2023-04-24 10:37:12Cólicas menstruais muito fortes tem tratamento. Minha pergunta: o empregador tem direito de perguntar sobre a saúde da candidata à emprego? Não vejo essa medida como um ganho para a trabalhadora.
Enilda
2023-04-24 01:43:54Isso prejudicará a empregabilidade das mulheres jovens!