Vice-Presidência da República

Mourão concorda com EUA, mas acha que Brasil deve ficar longe do conflito

08.01.20 11:43

O vice-presidente Hamilton Mourão (foto) tem dito, em conversas reservadas com aliados e interlocutores, concordar com a ação dos Estados Unidos contra o general iraniano Qassem Soleimani, cujo assassinato pelos americanos provocou uma escalada na tensão entre os dois países.

Segundo auxiliares do vice, que é general da reserva, Mourão defende, porém, que o Brasil deve manter distância do conflito entre Estados Unidos e Irã — avaliação que destoa da posição oficial do Itamaraty, que divulgou nota manifestando “apoio contra o flagelo do terrorismo”.

A aliados, Mourão previu que o Irã deve reagir com novos ataques a bases americanas na região. E ressaltou que as forças armadas iranianas são capazes de enfrentar eventual invasão com uma “estratégia de desgaste”, mas seu poder ofensivo limita-se a ações pouco danosas ou a atos de terrorismo indiscriminado.

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    1. Poisé, no mínimo interessante um reserva se mostrar mais preparado que o titular!

  1. Mourão é um General preparadíssimo e sabe o que fala. As relações internacionais baseiam-se apenas no interesse de cada nação. Se, mais na frente, for de nosso interesse, é só fornecer os meios. E não foi assim na segunda guerra contra o nazi-fascismo?

  2. O Brasil apoia os Estados Unidos no conflito. A palavra "apoio" não significa que irá participar diretamente do conflito, mas sim, que o Brasil que o Brasil reconhece que uma das partes está com a razão. no caso, o Itamaraty reconhece que os Estados Unidos está certo. E eu (brasileiro racional), também também reconheço que o governo está correto em seu posicionamento.

  3. Têm sido sempre decepcionantes os comentários dos pseudos intelectuais que surgem a todo instante nos meios de comunicação com as mais diversas aberrações em forma de críticas sobre os posicionamentos do governo brasileiro em todas as áreas (política ou administrativa). A "última", sobre o apoio do Brasil aos Estados Unidos no caso Irã. Falam como se o termo apoio, significasse que o governo brasileiro já estivesse pronto para enviar seu exército e entrar também na batalha daquela região.

    1. Nem sempre significa apoio militar, mas pode haver muitas outras formas de apoio: comercial, diplomático, etc... Se um país fornece exclusivamente matérias primas para outro país em conflito, isso pode significar até um ato de guerra pela outra potencia beligerante e não é apoio militar.

  4. O general acabou por dizer mais que a nota do Itamaraty. Ao afirmar que apoia os EUA no assassinato do Soleimani, colocou-se contra os interesses do Irã. Isso não é ficar distante do conflito. Ao contrário. A nota do Itamaraty não cita nomes mas, apoia o combate ao terrorismo.

    1. Concordo Silvana. Mas, em se tratando de autoridades, basta emitir uma opinião num veículo de imprensa para ganhar caráter oficial.

    2. Uma conversa reservada não pode ser comparada a uma posição oficial. No trabalho, todos nós vivenciamos isso.

    1. Voce acha que as nações europeias que não se manifestaram e são muito mais vulneráveis ao terrorismo islâmico do que nós o apoiam?

    2. Apoio ao combate ao terrorismo não significa estar ao lado de um ou outro país. Se alguém se sentir ofendido,vestiu a carapuça.

    3. Em momento algum o Mourão manifestou apoio ao terrorismo. Porque temos que polarizar sempre?

    4. A pergunta é: pra que se manifestar? Porque temos que entrar na briga alheia se ainda não fomos atacados por ninguém?

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