Ministros apelam por mais tempo antes de adesão do centro ao impeachment de Bolsonaro
Constrangidos com o nível dos ataques feitos pelo presidente Jair Bolsonaro contra ministros do Supremo Tribunal Federal nas manifestações do Sete de Setembro, os ministros Paulo Guedes, da Economia, e Flávia Arruda, da Secretaria de Governo, fizeram um apelo por mais tempo para demover o chefe do Planalto da retórica golpista antes que partidos de...

Constrangidos com o nível dos ataques feitos pelo presidente Jair Bolsonaro contra ministros do Supremo Tribunal Federal nas manifestações do Sete de Setembro, os ministros Paulo Guedes, da Economia, e Flávia Arruda, da Secretaria de Governo, fizeram um apelo por mais tempo para demover o chefe do Planalto da retórica golpista antes que partidos de centro embarquem de vez na campanha pelo impeachment.
Segundo um dirigente partidário que conversou com ambos após as declarações de Bolsonaro nos atos em Brasília e em São Paulo, os ministros tinham uma expectativa de que o tom da "guerra" do presidente contra o STF fosse mais ameno na terça-feira, 7. Mas eles ainda vendem a ideia de que podem convencer Bolsonaro a baixar as armas e retomar o diálogo com a corte para não ter o seu mandato abreviado.
Depois das manifestações de Sete de Setembro, partidos como PSDB, PSD e MDB passaram a discutir internamente a adesão à campanha pelo impeachment de Bolsonaro. O DEM e o PSL, prestes a oficializar uma fusão, também divulgaram nota de repúdio.
A mensagem passada tanto para Guedes quanto para Flávia Arruda nas conversas foi clara: o custo politico e econômico do impeachment é hoje muito mais barato do preço que o pais pagará com mais 15 meses de permanente conflito institucional provocado pelo presidente da República.
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Comentários (10)
Leo
2021-09-08 21:42:40O desgaste Moral e Ético dos Poderes Legislativo e Judiciario se acentua a cada fala do PR. A perda de 600 000 vidas pelo Covid mal conduzido tambem acentua o custo politico e principalmente economico no desgoverno. E quem está pagando é o povo brasileiro e o Pais.
Francisca
2021-09-08 17:45:48Dou graças a Deus que a Crusoe narra, pois não suporto as vozes de certas criaturas do palanque federal. Passar mais 2 meses com gastrite, úlcera?
Francisca
2021-09-08 17:40:15O ministro da inflação, do desemprego, do abate às precatorias que são dívidas em cascata, da redução seletiva da aposentadoria, da gasolina a 7reais, do gás a 120 reais, da festa dos bancos, quer o que? um voto de confiança? Cinismo como sempre.
Lucia
2021-09-08 16:13:19É um vexame para o povo brasileiro frente a comunidade internacional ter que encarar outro impeachment em tão curto espaço de tempo! Além do mais vamos ter que arcar com os custos de um novo ministério, com tantas despesas ainda a serem equacionadas com a pandemia e o auxílio emergencial, a questão hídrica e energética, e tantas outras… Alguém tem que frear os impulsos desse maluco para que possa finalizar o mandato! É o mínimo que se espera de um presidente!
Maria
2021-09-08 15:55:51Esses ministros acreditam em papai noel. O pr não mudará o tom. Seria aceitar a derrota.
Daniel
2021-09-08 15:32:3815 meses para quê? O Guedes sempre foi alheio à realidade social, econômica e política do país. Achar que em deixando as coisas como estão e em 15 meses teremos eleições, ou insulta a inteligência do brasileiro democrático mais ingênuo, ou não é um mais um caso de ser alheio à realidade, mas de altismo crônico ou de cinismo descalado - como um centrão da economia...
João
2021-09-08 15:16:08Um texto chulo mentiroso como este não merece comentários
Osvaldo
2021-09-08 12:56:17Onde estão as mortes que esse jornaleco de fundo de quintal torceu para existirem nas manifestações. FDP BOSSAIS.
sergio
2021-09-08 12:11:00Ja passou da hora de deixar esse monstro incompetente na frente do poder executivo
Míriam
2021-09-08 11:58:26Os poderosos de plantão precisam entender que Bolsonaro não quer diálogo e não quer governar. Ele não se manifesta a respeito do que realmente importa para o país e sua população: redução do desemprego, do preço dos alimentos, do gás, da gasolina, solução para a crise hídrica. É isso que precisamos resolver com urgência. Chega de bravata! Fora Bolsonaro!