Mauro Vieira diz que "não há desculpas" para atrasar adesão da Palestina na ONU
O chanceler brasileiro Mauro Vieira (foto) discursou nesta quinta-feira, 18, no Conselho de Segurança da ONU. O ministro das Relações Exteriores passou a defender, publicamente, que a organização aceite a Palestina como um membro pleno na Organização. "O Brasil encoraja o Conselho de Segurança para que se analise o pedido pelo seu principal ponto— que...
O chanceler brasileiro Mauro Vieira (foto) discursou nesta quinta-feira, 18, no Conselho de Segurança da ONU. O ministro das Relações Exteriores passou a defender, publicamente, que a organização aceite a Palestina como um membro pleno na Organização.
"O Brasil encoraja o Conselho de Segurança para que se analise o pedido pelo seu principal ponto— que se repare por meios pacíficos a injustiça histórica que é a aspiração palestina pelo reconhecimento de seu Estado". disse Vieira em seu discurso.
E aí, citou o chefe. "Como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva apontou perante a Liga Árabe no Cairo em janeiro deste ano, a decisão sobre a existência de um estado independente palestino foi feito há 75 anos pela própria Organização das Nações Unidas", ele continuou. "Portanto, não há desculpas para prevenir a entrada da Palestina na ONU como membro pleno."
Ao fim, Vieira concluiu que "a hora chegou parta a comunidade internacional para finalmente recepcionar uma plenamente soberano e independente estado da Palestina como membro das Nações Unidas."
O posicionamento do chanceler é alinhado com as recentes visões de Lula, que ignoram os ataques iranianos ao território israelense e mantém a tese de que a solução de dois estados, defendida pelo estado brasileiro, será a única capaz de trazer paz à região. "Um compromisso confiável com a paz e a segurança no Oriente Médio requer que a comunidade internacional tome cada passo necessário para se fazer cumprir a autodeterminação do povo palestino", continuou.
Em fevereiro, o Itamaraty de Vieira já havia pedido na Corte Internacional de Justiça, em Haia, que ordenasse o fim de assentamentos israelenses na Cisjordânia. As posições se tornaram mais claras em fevereiro, após Lula ter comparado a ação do exército israelense na Faixa de Gaza ao holocausto. A fala feita na Etiópia gerou uma crise diplomática entre os dois países e uma crise política interna no Brasil.
Leia, na Crusoé 303: Lula contra o mundo livre
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Comentários (4)
FELIPE PASA
2024-04-19 09:01:00Brasil tem que estar do lado certo, do lado de Israel e ponto.
ANDRÉ MIGUEL FEGYVERES
2024-04-18 22:44:25Injustiça histórica??? Quando, em 1947/1948 foi elaborada a partilha da Palestina, região onde hoje é Israel, os árabes não aceitaram a decisão da maioria dos países membros da ONU, quando foi feita a partilha ficando uma parte para os árabes da região e outra parte para os judeus da região. Os árabes não aceitaram a partilha e declararam guerra à Israel. Este é o motivo pelo qual eles não têm terras desde então. Egito, Síria, Iraque, Jordânia, Líbano, Arábia Saudita perderam a guerra.
ANDRÉ MIGUEL FEGYVERES
2024-04-18 20:10:24Lula, Mauro Vieira, Celso Amorim, Gleisi Hofmann, como sempre, ignorantes (ou fingem que são), levianos e irresponsáveis. Falam sem pensar. Vejam Lula e seu apoio incondicional a Maduro, desde o tempo do Chaves. Apoio a ditadores carniceiros envolvidos com narcotraficantes. Antissemitas, confiscaram bens e perseguiram venezuelanos judeus. Lula afirmou e nunca desmentiu que na Venezuela tem democracia até demais. Agora, nas pequisas, Lula percebe q está pagando preço alto por ser amigo do Maduro.
Odete6
2024-04-18 18:02:44Ô maurubobeira.... porquê não te calas????....,