Karine Viana/Palácio Piratini

Mais 15,1 bilhões de reais de dívidas para o Rio Grande do Sul

26.11.18 09:11

Com salários do funcionalismo atrasados, mais de metade da folha comprometida com pagamentos de inativos, despesas superando as receitas em 3 bilhões, déficit da Previdência estimado em 11 bilhões, as contas do Rio Grande do Sul podem piorar? Para azar de Eduardo Leite, futuro governador, sempre podem.

A dívida do estado com precatórios aumentou 19,3% de 2017 para 2018, de acordo com o GaúchaZH. A cifra já chegou a 15,1 bilhões de reais. O Tribunal de Justiça do estado rejeitou o plano de pagamento do atual governador, José Ivo Sartori (foto), o que abre espaço para o sequestro de verbas do governo gaúcho a partir de janeiro do ano que vem, caso os débitos resultantes de ações judiciais não comecem a ser saldados. Se houver ainda algum dinheiro.

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  1. O RGS foi governado por PTistas de carteirinha por muitos anos. está aí o resultado, estado falido e quebrado, tal qual o Brasil Continental. Essa ORCRIM LuloPTista é coisa ducaPTa mesmo

  2. Isso não é só reflexo da corrupção. Os Estados abusaram da má gestão e da irresponsabilidade fiscal, como também das práticas populistas de conceder reajustes irreais aos salários de seus servidores. Os aumentos dos salários concedidos por esses estados, hoje em grave crise, superaram em muito os aumentos concedidos aos servidores federais, p. ex. Isso quebra qualquer entidade.

  3. Este é o grande problema de nossas finanças públicas: os pagamentos de servidores, de suas aposentadorias e pensões. Ou se faz uma ampla reforma do Estado brasileiro ou ele existirá apenas para o contribuinte pagar o gigantismo de tais sinecuras. Com todo o ranger de dentes esperado, o momento é agora.

    1. Qual a força de trabalho que o Estado precisa para manter a sociedade atendida? Assim como na iniciativa privada, os governos devem fazer a lição de casa, consultando quem entende, auditando quem gasta, organizando e tornando eficientes seus controles. Com isto a Administração tende a ser eficaz nas políticas que implementar e ter finanças controladas e levar progresso para a sociedade. Tem que ter vontade política. E não roubar. Este é o desafio que se impõe a todos nós!

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