Lula escala Celso Amorim para acompanhar mediação sobre Essequibo
O assessor de Lula para assuntos internacionais, Celso Amorim, acompanha a partir desta quarta-feira, 13, as primeiras reuniões de mediação entre Guiana e Venezuela sobre a região de Essequibo. Amorim viaja para Kingstown, nas ilhas de São Vicente e Granadinas, atendendo a um despacho de Lula tornado público no Diário Oficial da União. Lá, Amorim...
O assessor de Lula para assuntos internacionais, Celso Amorim, acompanha a partir desta quarta-feira, 13, as primeiras reuniões de mediação entre Guiana e Venezuela sobre a região de Essequibo. Amorim viaja para Kingstown, nas ilhas de São Vicente e Granadinas, atendendo a um despacho de Lula tornado público no Diário Oficial da União.
Lá, Amorim acompanha as reuniões da Comunidade do Caribe (Caricom) e da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). A expecttiva é que o presidente da Guiana, Irfaan Ali, se encontre com Nicolás Maduro, o chefe de Estado venezuelano, para debater a questão.
Há duas semanas, a ditadura de Maduro armou um referendo para anexar a região de Essequibo, que tem 160 mil km² e é reconhecida como território guianense desde uma decisão arbitral de 1899.
Contrariando pedidos da Corte Internacional de Justiça e de outros organismos internacionais, o venezuelano conseguiu o número que queria em um referendo fraudulento. Ele declarou a anexação da área pelo governo de Caracas, fez um novo mapa do país e criou órgãos de governo para atender a área guianense.
Irfaan Ali indicou que vai à reunião na ilha caribenha, mas que se recusará a discutir a questão de Essequibo com seu vizinho ocidental.
“Resolver a fronteira terrestre não é assunto para discussões bilaterais e a questão está devidamente resolvida pela Corte Internacional de Justiça”, escreveu o presidente em carta ao chefe de Estado granadinense, Ralph Gonsalves. “A Venezuela aceitou e reconheceu a fronteira como internacional entre os dois Estados, conforme todos os mapas oficiais do país publicados durante este período de mais de 60 anos.”
Lula trata a ditadura de Caracas como uma aliada no continente, mas a ação de Maduro é um teste de fogo para estes laços. No final de semana, os dois presidentes se falaram por telefone, na tentativa de distensionar a questão.
O Brasil mantém militares em sua fronteira com Essequibo e acompanha possíveis escaladas no local.
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Comentários (4)
Odete6
2023-12-13 20:57:07Sásinhora.... o apêndice indigente mental ataca outra vez em nome do beócio ignorante!!!! 😖😖😖😖😖😖😖😖 Então teremos mesmo guerra na América do Sul. Mande um míssil na cabeça de cada um deles, América do Norte!!!!🙏🙏🙏🙏🙏🙏🙏🙏 Só assim mesmo pra sanear a América Latina: desinfestando e desinfeccionando o continente dessa praga sem fim de repunantes ditadores!!!!
Luiz
2023-12-13 19:05:42Pronto, tá tudo resolvido. Depois ele até Israel e Rússia, e resolve por lá também. Esse é o cara. Kkkk
Sônia Adonis Fioravanti
2023-12-13 12:45:23Kkkkk piada pronta
VASCONCELLOS
2023-12-13 12:36:26Maduro diz para a Guiana: "eu quero tomar esse seu território!". Lula, no alto de sua sabedoria, recomenda: "então, Guina, vocês tem que negociar". Nessa linha, Maduro deveria também exigir Roraima e o Amazonas. Para depois negociar com o Lula.