Lira contradiz Bolsonaro sobre novo valor do Bolsa Família
O presidente da Câmara, Arthur Lira (foto), contradisse Jair Bolsonaro sobre as negociações relativas ao novo valor do Bolsa Família, que será ampliado diante da reestruturação de programas sociais pelo governo federal no ano pré-eleitoral. O parlamentar declarou nesta terça-feira, 3, que o parlamento estuda ampliar o repasse médio do benefício de 192 reais para...
O presidente da Câmara, Arthur Lira (foto), contradisse Jair Bolsonaro sobre as negociações relativas ao novo valor do Bolsa Família, que será ampliado diante da reestruturação de programas sociais pelo governo federal no ano pré-eleitoral.
O parlamentar declarou nesta terça-feira, 3, que o parlamento estuda ampliar o repasse médio do benefício de 192 reais para 300 reais, numa alta de cerca de 50%. Mais cedo, porém, Bolsonaro admitiu que as tratativas envolvem um salto "de até 100%", o que acarretaria na elevação do valor médio à cerca de 400 reais.
Lira falou sobre o Bolsa Família logo depois de comentar a proposta de Emenda à Constituição elaborada pelo governo federal que prevê ajuste nas regras de parcelamento dos precatórios, ampliando a possibilidade de parcelamento já prevista na Constituição Federal. A ideia da gestão Bolsonaro, com o projeto, é abrir espaço no Orçamento para a ampliação do programa social. A proposição foi apresentada ao presidente da Câmara e a Rodrigo Pacheco pelo alto escalão da gestão federal na noite desta segunda-feira, 2.
"A versão que foi criada é que essa PEC seria votada para que se abrisse valor para se criar o Bolsa Família, ou o programa com outro nome, de 400 reais. Isso em nenhum momento foi falado na reunião. Eu queria reafirmar que não há a possibilidade de se estourar o teto [de gastos] no Brasil a depender da vontade do Legislativo. O Bolsa Família virá por medida provisória própria, dentro do orçamento, dentro do teto de gastos, com valor médio de 300 reais. Isso é o que vem sendo comentado", disse.
O congressista ainda assegurou não haver "nenhuma possibilidade de calote" aos beneficiários dos precatórios, que são dívidas reconhecidas pela Justiça, mas levantou a impossibilidade de o governo realizar o pagamento de 90 bilhões de reais referentes a esta rubrica sem estourar o teto de gastos.
"A ideia da PEC é ajustar esses pagamentos, preservando os alimentícios e até um determinado valor, e fazer o parcelamento do restante dos débitos. É o mesmo critério que foi aprovado e está na Constituição para estados e municípios. Nós temos que levar em conta a média de precatórios que vem sendo paga nos últimos cinco anos. A gente saiu de 13 milhões de reais há cinco anos para 90 bilhões no ano que vem? Isso não é média. Isso praticamente engessa e faz um estrago no orçamento e nas contas públicas do governo", argumentou.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (10)
Marcia
2021-08-04 09:53:01O Lira assim como o Pacheco está conivente com as atitudes do GEhNOCIDA pq estão se aproveitando da situação, para eles é lucrativo em todos o sentidos, só não é bom para o povo, mas o povo foi e é educado para não pensar, não discernir o que e certo ou errado, tipo "Povo marcado povo feliz".
Francisca
2021-08-03 22:58:08predatórios só existem porque não pagam as obrigações, as contas, desviando nossos impostos para outros fins.
Odete6
2021-08-03 22:57:42O broncossauro tá desorientado como uma barata tonta a ser esmagada pelos próprios pares do centrão-ladrão que, lógico (na lógica deles), priorizam suas próprias patas para as próximas eleições. Qualquer um sabe como se comporta um marginal louco, bêbado e drogado de pavor da cadeia ou do sanatório para si e para suas demais baratas. Não é preciso desenhar o resultado disso, não é mesmo???!!!
Humberto
2021-08-03 21:37:56Se estourar o teto perderemos única coisa que temos hoje confiava do Mercado Financeiro é nossa Inflação sob controle , se estourar aí vai tudo para o brejo , pode dar 500,00 de bolsa família que não vai adiantar nada!!!!
Humberto
2021-08-03 21:33:28Centrão não dá ponto sem nó!!Lira deu a palavra que não estourava o teto , não vai oerder o apoio do empresariado , que o bozo não tem mais , eles não querem o bozo no PP!!! Infelizmente em governo corrupto e incompetente quem sofre é o pobre!!! Isto foi no PT e agora neste desgoverno!!! Nós na mão do centrão !!! Terceira Via já !!!
Arnaldo
2021-08-03 20:50:22O bolsonaro está totalmente perdido. A sua palavra não vale nada!
MARCOS
2021-08-03 20:26:28CONVOCO TODOS OS CREDORES DOS PRECATÓRIOS A ANOTAREM OS NOMES DOS PARLAMENTARES QUE VOTARÃO A FAVOR DESSE CALOTE GOVERNAMENTAL E POSTERIORMENTE, NAS ELEIÇÕES, DAREM A RESPOSTA DIGNA.
PAULO
2021-08-03 20:11:38Artur Lira, uma das cabeças do Cérbero, o cão que guarda a porta do inferno, está preocupado com às contas públicas? Mas ñ era ele que segundo o deputado Miranda, colocou o dedo na cara do general sapo sem pescoço Pazzuelo, querendo pixulé? Tem que aprovar no mínimo o valor de R$ 400,00 para o Bolsa Família. Pessoas estão passando fome. A outra cabeça do Cérbero, Ricardo Barros, estava numa negociata de vacinas. Dinheiro para corrupção tem. Então não pode faltar dinheiro para os pobres comerem.
Leonardo
2021-08-03 20:10:42Como que os precatórios saltaram de 13 milhões para 90 BILHÕES? O que explica esse salto?
Sillvia2
2021-08-03 19:21:43Cúmulo da ironia é o Brasil 🇧🇷 decente agradecer e tecer loas ao Centrão que, por ter os pés no chão quanto às eleições de 2022, está segurando o maluco no braço e na unha…